Ao telefone com Antônio Arruda

“Os anos de serviços prestados junto à pastas e microfilmes guardados na era pré-Google fizeram dele um dos mais requisitados pesquisadores para grandes obras de vários escritores.”

Corroborando o que diz o trecho acima, extraído do Obituário de Antônio Roberto Arruda, digo que, em julho de 1994, o saudoso jornalista biquense me telefonou, num domingo à noite, indagando detalhes sobre a última estada do Garrincha em Bicas, em 1982, oportunidade em que o “gênio das pernas tortas” tomou pinga no Bar do Edir, almoçou na casa do saudoso botafoguense Pedro Machado, pra depois, desfilar pela Real Biquense, do qual era tema do enredo. 

Na época, a escola da parte baixa foi pra avenida com um samba de minha autoria, harmonizado pelo saudoso amigo Salim Lamha… Enfim, contei pro Antônio o que sabia sobre o lance.

O ganho pro “requisitado pesquisador” e pra Bicas… Seguinte… Em 1995, Ruy Castro lançou a excelente obra “Estrela Solitária – Um brasileiro chamado Garrincha”, vencedor do Prêmio Jabuti em 1996 na categoria “Livro do Ano de Não-Ficção”, que tem escritos e fotos da última homenagem em vida, recebida pelo imortal Camisa 7 do Botafogo.