O hábito não faz o monge

A antiga e clássica expressão “o hábito faz o monge”, significando nos habituarmos ao certo e ao correto, foi contrariada, por nós mesmos, ao criarmos sua antítese de o hábito não faz o monge…

E, se observarmos os dias que correm, com tanta burocracia, tanta ideologia, tanta hipocrisia, e até tanta religião, teremos que concordar, mesmo sem querer, com o saudoso Millor Fernandes, quando o conheci, no novo prédio do tradicional JB, na Av. Brasil, onde colaborei, quando dizia que “o homem é um animal inviável”.

Mesmo sem perder a esperança de contrariarmos Millor, lutando, para tornarmos, a nós mesmos, animais viáveis, sou levado a criar uma nova rima, nada poética, mas que nos faz pensar numa maneira mais adequada de lutarmos contra as drogas e seus pérfidos traficantes, um dos piores problemas que afetam a humanidade!

E o que desejo dizer?

Simplesmente que, se o hábito faz o monge, porque não afirmar também que o início rima com vício.

Início esse, que pode ser fruto da ingenuidade – e da perversa e bucaneira propaganda – que fazem sobre o cigarro, sobre as bebidas alcóolicas, e, por absurdo que seja, até da maconha, do craque, e até da perversa cocaína, sem contar outras drogas que viciam, que continuam “pesquisadas” pelos “senhores” do tráfico, com a “colaboração” até de muitos “governantes”, que também”lucram”, em seus “governos”, com os “superimpostos” que “estabelecem”.

Por favor, eu acredito na inteligência de vocês, meus caros leitores, pois tenho certeza que muito bem entenderam as aspas que coloquei em algumas palavras acima. Mesmo assim, sugiro que releiam e confirmem o que todos nós – inclusive o bravo povo brasileiro – pensamos a este respeito.

O que fazer? Simplesmente, caprichar na educação do povo, especialmente das crianças, muito submetidas, às vezes, ao descuido dos pais, ou dos professores, ao permitirem seus aprendizados e hábitos – e até vícios – com estranhos duvidosos e até na frequência em locais onde o vício impera desenfreado.

A verdadeira cidadania começa em casa… Começa dentro de cada família, e continua pela sociedade, na eterna e incessante luta de construirmos  uma condição  verdadeiramente humana, naquilo que possamos chamar de humanidade.