História da Capela de São Miguel / Cemitério de Bicas

Tombada como patrimônio histórico, por sua grande importância cultural na cidade. Nas terras desmembradas das propriedades da família Barroso Gomes, construiu-se, em 1870, uma pequena capela que mais tarde foi denominada Capela de São Miguel, tombada pelo Decreto n° 03/2003, como patrimônio histórico, por sua grande importância cultural. O nome do construtor do oratório se perdeu na memória histórica da região, mas segundo depoimentos dos primeiros habitantes do município, ela é o mais antigo prédio existente em Bicas. Ao redor do santuário foi criado o único cemitério que se tem notícia no município. Na capela, eram velados os imigrantes que não possuíam família no município e também aconteciam práticas religiosas.

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Lar Cristão Paulo de Tarso – 50 anos

Em homenagem ao cinquentenário de fundação

A história do Lar Cristão Paulo de Tarso é mais uma bela manifestação da capacidade de realização do povo biquense. Nasceu de um sonho e da determinação do cidadão Salvador Ferreira Filho, que fiel ao seu ideal possibilitou sua realização. O seu sonho e do pequeno grupo de amigos era fundar uma casa para acolher, no acaso da vida, o idoso carente que não mais tivesse alguma pessoa ou parentes para ampará-lo.

Um projeto utópico, difícil de ser realizado por uma simples circunstância: os recursos  financeiros daqueles sonhadores amealhados mensalmente com o fruto do trabalho de cada um mal dava para o sustento de suas respectivas famílias. Contudo sabiam que toda grande caminhada, necessariamente, começa com o primeiro passo.

Em 22 de maio de 1942, reuniram-se e resolveram dar esse primeiro passo sem a menor ideia de quando seria dado o seguinte. Compareceram a um cartório para registrar o estatuto de uma pessoa jurídica – Associação Cristã São Paulo, de caráter beneficente, com o propósito precípuo de criar o ambicionado asilo. A entidade criada, que muito mais tarde seria a mantenedora do Lar Cristão Paulo de Tarso, surgia com o patrimônio de Cr$ 2.161,40, recolhida na hora entre os membros do reduzido grupo fundador.

Para continuidade do projeto foi constituída a primeira diretoria: presidente Salvador Ferreira Filho; vice Joaquim Aleixo Martins; secretário Ary Cassiano da Silva e tesoureiro Nelson de Souza Ramos. Nesta ocasião foi iniciada, de casa em casa, uma campanha financeira para dotar essa instituição dos recursos necessários para atingir o seu nobre fim. Por longos anos trabalharam com este objetivo. Pelas atas das reuniões anuais do Conselho, a diretoria prestava contas do que havia arrecadado e a quantia obtida era sempre pequena e insuficiente para iniciar a obra.

Em 1958, após 16 anos, a entidade conseguiu atingir, em sua conta bancária, a quantia de Cr$ 107.300,00. De posse deste capital decidiram dar o segundo passo, ou seja, tentar obter um terreno. Ao passarem a ideia ao Senhor José Varanda, que nesta época residia em Petrópolis, este se prontificou a doar a área necessária. Com esta finalidade ele adquiriu uma pequena chácara na periferia da cidade, que pertencia a Dona Anunziata, local que atendia bem ao que pretendiam. De posse do terreno era urgente prepará-lo: fazer a capina e uma limpeza geral. Com esta finalidade Jaime Florentino de Souza, Jair Rocha, Natal de Souza Vieira, Joaquim Aleixo Martins, José Maria Leite, Luiz Borges de Freitas, Fenelon Aleixo, Walter Alves da Mota e outros companheiros empolgados com a ideia, nos fins de semana, ali se encontravam para preparar o local. Nesta época, José de Paula Retto fazia o loteamento do Bairro Retto Júnior e, ao tomar conhecimento das dificuldades que aqueles homens enfrentavam, para lá deslocou uma de suas máquinas e preparou o terreno para eles, sem nenhum ônus.

Assim, com o local em condições, pensaram em iniciar as obras. O projeto e cálculos ficaram a cargo do engenheiro Dr. Renato Trigo Alves e do construtor Augusto Rossi, que nada cobraram. Logo em seguida as obras tiveram início sobre a responsabilidade do construtor Camilo Alhadas. Com as dificuldades enfrentadas para cobrir os gastos, os responsáveis procuraram novas alternativas. Uma delas foi a de organizar pequenas comitivas que, nos fins de semana, percorriam a zona rural em busca de apoio para suprirem os compromissos que iam surgindo. E não foi em vão; destas visitas sempre retornavam com ajuda em dinheiro ou com doações de bezerros, que eram levados para o sítio do Jair Rocha e, quando conseguiam reunir um bom número, realizavam-se concorridos leilões.

Além desta forma de renda somaram-se outros tipos de ajuda: Simeão Alves Filho arrecadou CR$ 11.470,00 entre os colegas da Leopoldina, Francisco Pacheco doou 60 promissórias de CR$ 1.000,00, Alfredo Vaz de Carvalho, residente no Rio de Janeiro, amigo de Jaime Florentino, fez várias doações de cimento. Na ocasião, um fato importante foi uma verba conseguida pelo Deputado Oliveira Souza, que possibilitou a continuidade da obra.

Com a construção em fase de acabamento, surgiu um pequeno problema, não existia rede elétrica no bairro. A instalação foi possível graças a recuperação de um velho transformador já fora de uso. Este trabalho foi realizado nas oficinas da Leopoldina, com autorização do Dr. Trigo e executado pelos companheiros Fenelon Aleixo e José Felipe Marciano. Com a obra terminada e a energia elétrica instalada, precisava conseguir recursos para adquirir as mobílias. Novamente aparece José Varanda. Ele era proprietário de um hotel na cidade de Petrópolis e este imóvel seria desativado para no local ser construído um novo prédio. Com esta coincidência ele tomou a decisão de doar todos os móveis e demais pertences do hotel para o Lar Cristão Paulo de Tarso, de Bicas, sanando assim os problemas do momento o que possibilitou o início de suas atividades.

Com o prédio concluído e mobiliado os seus idealizadores sentiram-se realizados. Infelizmente, o grande mentor da obra, Salvador Ferreira Filho, não pôde demonstrar em vida a sua alegria, pois havia falecido em 9 de julho de 1963. Porém, seu otimismo e vontade de realização, foram estímulos constantes para que seus companheiros da obra não deixassem de acreditar e permanecessem firmes em seus objetivos.

A inauguração do Lar Cristão Paulo de Tarso realizou-se em 29 de outubro de 1967, tendo Jair Rocha como presidente. No ato inaugural estiveram presentes: José Varanda, grande benemérito; Dalva Ferreira S. Ramos, filha de Salvador Ferreira Filho, idealizador da obra; Roberto de O. Souza, filho do Deputado Oliveira Souza, falecido em 1965; Dr. Renato Trigo Alves, o engenheiro; Padre Manoel Pires Pereira; Gentil C. de Almeida e outras autoridades.

Nesta oportunidade coube a Natal de Souza Vieira, um dos trabalhadores pela causa, saudar os presentes e agradecer a todos que colaboraram e contribuíram para o êxito de tão grande obra social. De modo especial citou o Senhor José Varanda, como o grande benemérito da entidade que doou o terreno para construir o Asilo, os móveis, além de uma posse na esquina da Av. Varanda com Rua Artur Bernardes.

O Lar Cristão Paulo de Tarso, também chamado de Asilo dos Velhinhos, é uma entidade criada por seguidores da doutrina espírita, sendo mantido pela captação de recursos provenientes do benefício de prestação continuada, estabelecido pela Lei Orgânica de

Assistência Social, além de contar com a doação de particulares, arrecadação com o quadro social e do recolhimento de alimentos, material de limpeza e higiene, junto a comunidade, através da campanha para o asilo.

Ao longo dos anos desde a fundação, muitos trabalharam e se dedicaram com carinho para atender bem àquelas pessoas que ali buscaram abrigo. Atualmente, para continuar com o bom atendimento aos assistidos, a instituição conta com dedicados funcionários e uma equipe de voluntários de aproximadamente 40 pessoas, que cuidam das atividades internas e dão assistência aos idosos em suas diversas necessidades.

Fonte:  Livro “Um olhar para o passado” (2013), de Carlos Augusto Machado Veiga e artigo “Lar Cristão Paulo de Tarso”, de Carlos Augusto Rezende Lopes, publicado jornal “O Município”, 31/07/2002

Jair Rocha, presidente da entidade, na data da inauguração do LCPT (29/10/1967)
Solenidade de inauguração do Lar Cristão Paulo de Tarso, em 29/10/1967 – Da esquerda para a direita: Roberto de Oliveira Souza, Padre Manoel Pires Pereira, Gentil Correa de Almeida, Natal de Souza Vieira, José Varanda e Dr. Renato Trigo Alves
Os primeiros moradores do Lar
Prédio do Lar Cristão Paulo de Tarso
Foto atual do Lar Cristão Paulo de Tarso

 

Mecânica Precisa

A história da Mecânica Precisa começa com seu fundador, José Pinto Júnior, mais conhecido como Juninho da Precisa, que em 1989 se qualificou como Torneio Mecânico pelo SENAI/JF. Juninho trabalhou na Máquinas Guarnieri de 1989 a 1990, e no início dessa mesma década mudou-se para o Rio de Janeiro, onde se aprimorou ainda mais profissionalmente e passou a vislumbrar a abertura de sua própria empresa.

Retornou a Bicas em 1992, agora trabalhando em outras empresas e prestando já os seus primeiros serviços de forma independente. Em 12 de março de 2001 fundou a Mecânica Precisa, empresa especializada em serviços de torno, solda, caldeiraria, usinagem e serralheria de peças diversas.

Em 27 de fevereiro de 2013 a empresa estendia também o seu ramo de atuação, passando a exercer atividades de fabricação de máquinas para beneficiar minerais, máquinas para terraplanagem, pavimentação e construção, equipamentos para prospecção de petróleo – perfuratrizes, sondas, brocas rotativas – fabricação de equipamentos hidráulicos e pneumáticos, serralheria doméstica e estruturas metálicas em geral. Situada no antigo galpão da RFFSA, a Mecânica Precisa já se encontra há 16 anos em plena atividade e contribuindo fortemente para a qualidade de vida e desenvolvimento social da população, sendo esta uma de suas mais importantes visões.

Dentre a gama de equipamentos que a Precisa dispõe para oferecer sempre o melhor serviço aos seus clientes, estão: tornos que permitem serviços em peças de até 500mm de diâmetro, oxicorte, corte plasma, ferramentas manuais, elétricas e pneumáticas; instrumentos de medição, talhas manuais e elétricas, saca polia hidráulico, equipamento para teste hidrostático de até 3000 PSI, Soldas TIG, ER e MIG de 450 amp e 250 amp, inversor de solda 350 amp, gerador de solda 400 amp, empilhadeira de duas toneladas e todo o ferramental para caldeiraria e serralheria.

Conhecida pelo profissionalismo e precisão de seus trabalhos, a empresa confecciona móveis artesanais e diversos artigos que satisfazem as mais variadas necessidades de seus clientes, desde reparos a grandes construções. Ao longo de quase duas décadas de atividade, a Mecânica Precisa se orgulha por prestar serviços a clientes importantes no cenário nacional. Mas também, se orgulha da satisfação de cada cliente que vê seu serviço sendo realizado com a dedicação de profissionais que se empenham ao máximo para oferecer o melhor que puderem sempre.

Dentre tantas obras espalhadas por nossa cidade, destacamos algumas de autoria da comumente conhecida, Precisa: cobertura da academia popular, coberturas das escolas Retto Júnior, Dr. Matheus, Maria Antonieta; símbolo em homenagem aos ferroviários instalado no parque municipal dos ferroviários, entre muitas outras.  Além da fabricação de equipamentos e recuperação de bombas centrífugas, serviços de hidráulica e pneumática, construção de moinhos e filtros manga, manutenção e reforma em maquinário agrícola e diversos outros serviços.

A Mecânica Precisa hoje, através de seus diversos clientes e serviços já realizados, conseguiu concretizar uma de suas metas de trabalho: promover a inserção do município como força produtiva no cenário nacional. União, trabalho e dedicação. Essa é a fórmula para que tudo possa ser feito com sucesso na vida, e a Precisa procura deixar isso aflorado dentro de cada um que compõe a sua família de funcionários, amigos e colaboradores.

 

AMFAC – Indústria e Comércio Ltda.

Quem Somos

Sobre

Empresa familiar, localizada na cidade de Bicas-MG, na Rua Josepha Bianco Retto nº 250. Desde fevereiro de 1997, atua no ramo de recuperação, fabricação, comercialização e instalação de peças e acessórios para máquinas e equipamentos agrícolas e industriais; além de prestar serviços gerais na área de serralheria. Expandiu suas atividades em 1999, quando passou a atuar também no setor ferroviário de todo o país.

Equipe

Marilia e Antônio Guarnieri – Sócios-Proprietários da Empresa Familiar.

Filhos – Fabrício, Priscilla e Patrícia são responsáveis pela administração e controle da empresa, zelando pela continuidade do trabalho iniciado pelos pais há anos atrás.

Equipe – A equipe da AMFAC é formada, atualmente, por um time composto por 15 (quinze) profissionais qualificados, que fazem parte do processo produtivo da empresa.

Serviços

A AMFAC, atualmente, está presente em diversos setores da indústria nacional, fabricando equipamentos e peças que suprem as necessidades dos mais diversos segmentos, atendendo desde a pequena demanda individual a obras de grande porte. Zela sempre pela qualidade e perfeição dos serviços prestados e dos produtos fabricados. Com equipamentos modernos e equipe qualificada, está apta a atender as mais específicas demandas do mercado nacional.

Setor Agrícola

Reparos e produção de equipamentos, máquinas, roçadeiras e ferramentas no setor agrícola.

Setor Ferroviário

Reparos e produção de equipamentos ferroviários, atendendo à demanda de todo território nacional.

Setor Industrial

Atende pequenas demandas individuais à produção de peças industriais e equipamentos de grande porte.

Os sócios-proprietários, Antonio e Marília Guarnieri
Patrícia, Fabrício e Priscilla – administração e controle da empresa

Casa Petite: 50 anos

A nossa história começa em 1967, com a inauguração da “Casa Petit” na Praça São José pelo visionário comerciante biquense, Alvaríedes Lamim Alves, ou simplesmente Tanide, que decidiu naquele ano realizar seu sonho empreendedor.

Em 1980, a loja mudou-se para as novas instalações na Praça Vicente Bianco e, em 1984, Antônio Augusto Pinho Vieira, o Toninho, soma-se à administração do empreendimento, iniciando uma sociedade que muito acrescentou ao estabelecimento e, consequentemente, à nossa cidade. Toninho segue hoje como proprietário, levando a Casa Petite a patamares cada vez mais elevados.

Inicialmente trabalhando apenas com calçados, com o passar dos anos novas mercadorias foram agregadas, de modo a atender às necessidades do cliente: confecções, bolsas, carteiras, cintos, artigos de cama, mesa e banho, dentre outros em um catálogo de produtos cada vez mais abrangente. Nesses 50 anos de atividades ininterruptas, a família Petite cresceu e se desenvolveu, buscando sempre a qualidade aliada ao menor preço para a população de Bicas e região.

No ano de 2012, foi inaugurada uma nova sede, na rua Barão de Catas Altas, muito mais ampla, onde continuaremos a praticar a mesma política baseada na garantia do melhor atendimento, que já se tornou uma característica de nossa empresa.

Com a certeza de que a melhor maneira de servir é com o carinho e o respeito de sempre, continuaremos tendo como ideal a plena satisfação dos que buscam na CASA PETITE a forma perfeita de vestir-se, cuidar-se e presentear.

Segunda fase da Casa Petite, na Praça Dr. Vicente Bianco, em 1980

Inauguração da terceira fase da Casa Petite, em 03/08/2012

Alvaríedes Lamin Alves – Tanide – (fundador da Casa Petite), saudoso Oscar Vieira (pai do Toninho), Antônio Augusto Pinho Vieira – Toninho – (proprietário da loja) e Rita de Cássia Padula Alves Vieira (esposa do Toninho) inaugurando as novas instalações da Casa Petite
Público presente na inauguração
A benção do padre Cássio
Rita, Leonilda Pinho Vieira (mãe do Toninho), Oscar e Toninho
O casal com o filho Artur
Toninho e os funcionários

Setores da Casa Petite

Em agosto de 2012, O Município publicava a inauguração das novas instalações da Casa Petite:

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