Diálogo e atitude

Brigar jamais, pois quem briga quer impor, ou melhor, impor-se, pois ninguém é dono da verdade, daí, a única saída democrática ser o diálogo, mas diálogo corajoso, que não quer impor, mas discute com abrangência e igualdade algo importante, porque melhor para todos os seres vivos, e não apenas os seres humanos, e também para o sentido universal de todos nós!

Será que me pretendo ser criador de um deus com características humanas e… quem sabe… com inteligência artificial, para talvez criar novos escravos, pelo pensamento e até pela consciência?

E daí, como perguntaria nosso Poeta Maior, o famoso Carlos Drumond de Andrade?

Isso me faz pensar na frase de meu apreciado articulista, Millor Fernandes, que escreveu em um artigo, que “o ser humano é um animal inviável”, sendo muito criticado por isso!

Mas, hoje creio que ele tinha certa razão, pelo que os homens têm feito de abusivo com sua própria criatividade, usando-a mais para o mal do que para o bem..

E daí, de novo repetindo Drumond… E daí… que não podemos fugir de nossas responsabilidades, isto é, temos que assumir atitudes.

De preferência, atitudes que partam de diálogos que assumam que ambas as partes, não ou mais, estão falando a mesma língua, e, mais que tudo, que assumam uma atitude democrática, isto é, favorecendo a todos. Democracia é governo do povo, pelo povo e para o povo.

Mesmo que tenham assassinado Abe, o autor dessa formidável ideia. E querem melhor momento do que essas eleições municipais que estão por vir em 3 de outubro?

Chega de fake news! Basta de mentiras de candidatos de seus próprios interesses!

E o pior… Chega de corruptos e sem-vergonhas que também só se veem a si próprios, egoístas e falsos patriotas, que só cogitam do lado pessoal e de grupos.

Não interessa se partidários, se políticos, se ideológicos, ou, até mesmo, religiosos, pois a democracia é um direito universal, que tem Deus Maior, que fala em nome de todos nós, bastando que tenhamos a coragem, todos nós, de assumirmos essa Razão Maior do ato nobre de viver. 

Mostremos a nossos falsos representantes quem somos nós, eleitores independentes e conscientes, sabendo escolher entre eles nossos verdadeiros representantes no sublime ato de viver, conviver e usufruir de direitos universais de Paz, de Amor, de Saudade, de Solidariedade, de Fraternidade e de Respeito Universal!

Veremos, depois das eleições municipais de 3 de outubro de 2020, o que poderemos esperar das eleições estaduais e federais, em todas as áreas dos chamados. 

Três Poderes de uma verdadeira REPÚBLICA DEMOCRÁTICA!

Como você vê as pessoas

 (Aprender, para conhecer…Conhecer para compreender…E compreender para julgar!)

Para melhor entendimento, posso escrever: por fora ou por dentro?!

Por fora, vemos mais o que as  pessoas, muitas vezes, fingem ser, para obterem o que desejam de outras… ou não é assim que agem muitos interesseiros políticos, com suas já famosas “Fake News”?

Cabelos compridos… Barbas grandes… Gravatas compridas, coloridas… E até borboletas… Ternos bem assentados… Sapatos lustrosos… Mas, e daí? As aparências enganam…

O que fazer então para não nos enganarmos olhando para uma pessoa? Simplesmente, ao invés de olhá-la por fora, olhá-la por dentro!

É possível isso?! Claro, bastando apenas que a analisemos naquilo que foi…naquilo que é… e naquilo que poderá ser. E as eleições municipais estão chegando! E as famosas ” fake news” só nos trazem a confirmação de que todos os candidatos só falam aquilo que jamais pensarão em fazer. E todo eleitor, sabendo disso, põe as barbas de molho..

Bem… O que fazer então? Simplesmente, sem jamais deixarmos de votar por causa disso, passarmos, sem medo, mas com enorme cuidado, a analisar o passado real, sem “fake news”, de cada um daqueles que acharmos próprio para determinado cargo, por suas condições morais e éticas.

Como diria um competente técnico de futebol para seus comandados: bola pra frente e gol neles! E guardem bem: essas próximas eleições municipais mostrarão aos governantes estaduais e federais, nos três poderes, o que o verdadeiro dono da DEMOCRACIA espera deles, reconduzindo ao povo brasileiro a frase de Lincoln, de que DEMOCRACIA é “governoo do povo, pelo povo e para o povo”, e não, como todo político – até o momento – tem feito. Isto é, que “democracia” é povo do “governo”, pelo “governo” e para o “governo”, fazendo-nos até pensar na frase de certo sul-americano: “hay gobierno soy contra!”

Pena que ele tenha esquecido de colocar gobierno entre aspas, para que todos concordássemos… Ta luego!

A verdadeira democracia está se instalando

E vocês poderão constatar o grandioso fato a partir das eleições municipais de outubro de 2020!!!

Não foi por eleger Bolsonaro por méritos democráticos, que, ainda, não conseguiu demonstrar, com a grandeza lincolniana do célebre Abe, criador do famoso aforisma de que  democracia é governo do povo, pelo povo e para povo; ao contrário, todos os seguidores têm utilizado seu sentido real, deturpando-o para democracia é povo do governo, pelo governo e para o governo… Lamentável, mas verdadeiro.

Mas, o povo aprendeu que, se exemplos de  cima não nos trazem o que pretendemos, resolveu começar elegendo Bolsonaro, que verá, de fato, o que não poderá  deixar de apressar, no governo federal, que os governantes municipais, todos  juntos, unidos com os poderes legislativos e o STF complementarão.

Acredito em tudo que estou lhes transmitindo, pois não tenho nenhuma dúvida a respeito!. Vamos mostrar, pelas eleições municipais, o que nossos cidadãos pretenderam, ao elegerem  Bolsonaro.

Queremos governo do povo, pelo povo e para o povo. E como consegui-lo?

Simplesmente, começando pela verdadeira formação democrática de nosso povo.

1) Pela Educação pura e cultural, ensinando paz e amor, dentro do lema de viver e deixar viver. 

2) Acreditando na vida, não temendo a morte, pela consciência de um dever cumprido e ditado pelo bem, jamais explicado pelo mal e pela violência.

3) Usando apenas – e sempre – o diálogo fraterno e amoroso, na discussão sobre qualquer assunto.

4) Crendo  em tudo que fazemos, mas jamais deixando de fazer.

5) Acreditando em um criador nosso e da natureza, a quem devemos amar acima de tudo. 

Finalmente, mostrando que, na verdadeira democracia, as ordens emanam – supostamente – de baixo, pois, de fato, o povo é quem está por cima… E como está. 

Olhem: o mundo inteiro mostra que os povos já descobriram que eles, povos, é quem são os poderosos, e que toda mudança verdadeira tem que partir com cada um, e todos, adquirindo direitos verdadeiros, para manterem, também, a dignidade de cada um, e de todos, na caracterização definitiva de que o poder democrático se institui de baixo para cima, isto é, do povo para  o governo, e não como se pretende, de cima par a baixo, colocando cada cidadão como escravo de falsos representantes, os maiores responsáveis das lamentáveis “fake news”, com seus discursos corporativistas e mentirosos e que a ninguém mais convencem.

O mundo está em chamas, com as horríveis queimadas da Amazônia, se misturando com aquelas atuais na Califórnia, e até aquelas provenientes da África, atravessando o Atlântico e se misturando com as fumaças  horrorosas da Amazônia, em plena costas nordestinas, aumentando o risco de o Mundo todo ficar em chamas!

E daí, José?!  Como diria o Poeta Maior…

Vamos todos nós apagar o fogo

Os problemas cada vez maiores, naquilo que caracteriza a emigração de pobres, especialmente negros, que tentam escapar da miséria e da guerra, que acometem seus países, especialmente no continente africano, não podem ser encarados apenas como uma tentativa agressiva e violenta de invadirem outros países, onde as condições de vida humana e civilizada permitem que fujam da barbárie, da violência e das ameaças às suas sobrevivências e de suas queridas famílias!

Pergunto-lhes: é tal fato possível de ser encarado como uma invasão de uma nação contra outra? Ou, pergunto-lhes, de  modo civilizado, humanista e existencial, não se pode considerar um exemplo formidável daquilo que pode se considerar um Direito Humano, supra nacionalista, supra político, supra ideológico e, até, supra religioso?

É claro que as nações têm seus direitos próprios e estabelecidos por suas também próprias convicções culturais, mas mais que tudo, é preciso que haja Amor, no sentido maior e universal da sublime palavra.

Do mesmo modo que Cuba se reaproxima do  mundo capitalista, do mesmo modo que Rússia e China se identificam política e economicamente com antigos confrontantes, do mesmo modo que sabemos que a ambição e o pérfido “amor” ao lucro bucaneiro, em nome de uma egoísta “economia global”, agride todo o panorama terrestre com essa ameaça do infame e criminoso Aquecimento Global, porque, repetimos o título, não aproveitarmos, de modo generoso e humanista, e criarmos um “feeling” universal de “Amor Global”, a começar por instituirmos aquilo que se poderia chamar de Cidadania Global.

Cidadania Global, como assim, perguntariam os anestesiados pela visão do suposto patriotismo. Suposto? Sim, suposto, pois vivemos épocas atuais onde, mais do que a visão, a razão e o sentimento de um limitado senso nacionalista, necessitamos, pelos progressos da Ciência, da Tecnologia e da própria Visão Religiosa – olhem o Transcedental Exemplo do Papa Francisco, santificando até uma mulher palestina, tudo isso nos levando a um Compromisso Global com toda a Humanidade.

Daí, pensando e agindo simultaneamente, todas as nações deveriam se conscientizar, de modo total e definitivo, de que governos, líderes políticos, econômicos e religiosos, empresários, donos de  empresas ricas e poderosas, não só do lado Rico que atrai os pobres e desesperados emigrantes dos países sofridos, especialmente do continente Negro, mas também dos próprios países pobres, numa soma de pensamentos e atitudes nobres, isentas de qualquer lucro, que não seja o benefício humano, moral, ético e também político, naquilo que, não tenho qualquer dúvida, Aristóteles afirmou ser o homem um animal político, e eu, como ser humano, me permito completar: somos animais políticos, pelo Amor, pela Paz e pela Fraternidade que deve existir entre todos nós. Cidadania Global, por que não?

Olhem o momento que vivemos, com as enormes regiões da Amazônia, que atingem proporções que prejudicam numerosos países sul-americanos, e – pasmem-se – até da África, atravessando  o Atlântico, e invadindo as costas brasileiras, podendo se encontrar com as grandes fumaças vindas das queimadas amazonenses, tornando o nosso grandioso Brasil uma nação totalmente enfumaçada e invisível, até para os próprios brasileiros.

Macron, com toda sua incoerência dialética, já nos acusou, lá da super social – não socialista – terra de De Gaulle, que nossas queimadas são um problema internacional, que agora, o super humanista Papa Francisco, o primeiro  argentino que acertou no alvo de nossas falhas humanas, convocou brilhante assembléia religiosa internacional para nos mostrar a importância global dessas ameaçadoras queimadas. Vamos apagar o fogo, todos nós, antes que ele queime todo mundo… Água pra que te quero.

O turismo começa em casa

Você se considera um turista em potencial? Espera apenas a aposentadoria, ou férias? Ou, paranoicamente, se considera um cidadão do mundo. Ora… cidadão do mundo… Você não entende que a palavra cidadania vem de cidade… E que cidade, antes de tudo, se refere ao lugar onde se vive, mesmo que nascido em outra… Ora… vou continuar, já que ainda não nos entendemos…

Pois bem, notícias atuais, alarmantes, nos trazem fatos, acontecidos em cidades famosas, de todo o mundo, onde o turismo está prejudicando muito a estrutura cultural e até progressista destas metrópoles.

Barcelona, Amsterdam, Dubai, Veneza, Hanoi, pasmem-se, até Veneza, considerada patrimônio da humanidade.

Sem sair do assunto, mas mudando o rumo, lembro-lhes que a palavra cidadania, não é sinônimo de patriotismo, mesmo que usada como símbolo de amor à pátria, porque esse amor começa pelo respeito às tradições e, principalmente, à cultura da cidade onde se vive.

Só depois de fazer conhecimento das tradições e da cultura da cidade onde se mora, e se vive, é que se poderá conhecer outras cidades, mantendo nelas o respeito que devemos ter à nossa.

Juiz de Fora não é Barcelona, nem Amsterdam, nem precisa ser, pois é a cidade onde vivemos e que tem tradições e cultura que a fazem uma cidade cosmopolita. Perguntem aos que vêm visitá-la, se muitos não deixariam suas cidades para aqui virem morar.

A partir de agora, vá sentir a beleza do Parque Halfeld, caminhando por suas trilhas, observando os pássaros, as barracas, as pessoas; enfim, vivendo a natureza em pleno coração de nossa metrópole.

Em outro dia, vá ao Morro do Cristo e, deslumbrado, aprecie a pujança desta linda Princesa de Minas, com centro de megalópole, se espraiando pelos quatro cantos dessa grande JF que, além de Manchester Mineira, tem o incomparável Teatro Central, na  bela e tradicional Praça João Pessoa… E um dos famosos museus nacionais, o Museu Mariano Procópio, que tem um nobre acervo que o faz um dos mais completos do país.

E a famosa Av. Barão do Rio Branco, com suas belas mansões e altos prédios, uma das maiores em extensão reta do Brasil.

Vá conhecer o grandioso Estádio Regional, para mais de 30.000 pessoas, e o Ginásio Coberto, para 6.000, em término de feitura.

E o tradicional Estádio do Sport Club Juiz de Fora, onde a seleção de JF representou MG em um campeonato brasileiro, com a presença de Pelé. E seu enorme ginásio, onde JF já foi campeã mineira feminina de voleibol.

E tem muito mais, mas deixo para a curiosidade cidadã de cada um de vocês, pois a verdadeira cidadania, como o próprio nome diz, se refere à cidade que nos abriga e onde vivemos nossa inteligência emociona… Bye!

Uma cidade do mundo

Queiram ou não queiram, alguns juiz-foranos, nossa Princesa de Minas é uma cidade cosmopolita!

Cidade onde convivem negros, brancos e mestiços, sem perderem suas tradições, mas convivendo num diálogo expressivo de culturas, de idiomas, de raças e de criatividades que somam para aquilo que é mais importante no relacionamento existencial: o entendimento pacífico e caloroso entre seres que possuem a mesma essência do sublime ato de viver e deixar viver!

E temos aqui pessoas que assim fazem do modo mais exemplar para o mundo!

Portugueses, espanhóis, africanos, armênios, sírios, libaneses, franceses, ingleses, alemães, japoneses, coreanos, que para aqui vieram, absorvendo nossa cultura, contudo, sem perderem suas raízes culturais, estabelecendo o que mais interessa entre supostas diferenças: o diálogo do bom entendimento!

Tive a honra de aprender inglês, pelos professores Gonzo e Napoleão Nocera, e também com Dona Marion Moss e sua filha Baby, com quem mantínhamos diálogos preciosos! Estudei francês, na Cultura Francesa, no tradicional Edifício Sulacap, com o professor Jean Marie des Champs.

Estudei alemão com o padre Romeu Molina, da tradicional Catedral, e estudei espanhol, com Dona Iris Maestrini, no antigo Colégio São José, além de treinar italiano com o professor Remo Bisaglia, de Canto Orfeônico.

Sem esquecer dos esportes, que, em minha época de juventude, tornaram nossa Manchester Mineira, lugar de destaque no esporte nacional.

Tivemos aqui craques do futebol, como Pescoço, Aloisio Tavares, Paulo Garcia, Zé Carlos, e muitos outros que daqui saíram para ganhar prestígio nacional. No basquete, Renan, Zanzoni, Romeu, Peixinho. Inclusive, veio a Juiz de Fora, o tradicional time dos GlobeTrotters, jogando contra o famoso All Stars, no antigo e saudoso campo do Olímpico, na Praça Antonio Carlos…

E Juiz de Fora não para!

Pois, mesmo que o tempo passe, suas tradições permanecem mostrando-nos que o Presente é filho do Passado e, o mais importante, que o Passado é avô do Futuro!!!

Quem viver, verá!