O horário de verão é igual ao desmatamento criminoso

Estou plenamente consciente do que afirmo no título deste comentário: O horário de verão é igual ao desmatamento criminoso. Nenhuma economia, por mais científica e econômica que seja, tem o direito de interferir nas relações naturais dos homens com a Natureza Suprema, à qual estão intimamente ligados, e à qual pertencem. Somente os néscios, ou ligados artificialmente ao ato ambicioso de fazer do lucro o leitmotiv de suas vidas, são capazes de sacrificarem suas naturezas ao amor ao vil metal.

Do mesmo modo que estamos aniquilando a simbiose divina com o desmatamento, impedindo ao homem viver na natureza, também, de modo desumano e criminoso, estamos submetendo a humanidade a desregular o relógio natural da Vida, ao impedir que acordemos com a luz do sol em nossos quartos e a dormir sob a tranquilidade de um luar repousante e recuperador.

 Mas aí, com esse pérfido horário de verão, vão os pobres trabalhadores acordarem em plena noite estrelada – quando o céu não está coberto – tomarem seus rumos ao trabalho, em plena escuridão, e a voltarem para casa ainda sob os fortes raios do Rei Sol, perplexo, ao notar que estão avacalhando o famoso Relógio Solar, criado em sua homenagem, e por cujos ponteiros os homens orientavam o tempo natural entre o trabalho e o repouso.

Agora, não! Em nome da economia de consumo de energia – ou da falta de capacidade dela -, os ínfimos 5% “economizados” trazem um enorme prejuízo à Saúde e ao Equilíbrio Psicofísico daqueles que labutam para sobreviver – ou para enriquecerem nações e empreiteiros, os únicos que lucram com esse descalabro contra a relação natural dos homens com a sublime e divina Natureza.

E o pior é que, nós que temos consciência de todo esse crime “legal”, temos que nos submeter, mesmo com a legítima certeza de que somos sacrificados criminosamente em nome de uma bucaneira “economia”. Sou totalmente contra a manutenção de tal absurdo. Deus nos valha!