Exemplo vem de cima

              “O grande eu entendo porque é grande, o pequeno eu entendo porque é pequeno; o meio é o certo, mas eu não entendo…”  – ditado popular

Se considerarmos o grande como o poder público, e o pequeno como a pobreza do povo, não haveria melhor exemplo da frase acima do que aquilo que hoje acontece em nosso país.

E continuando na análise da frase, eu diria também que, democraticamente, o meio é o certo, naquilo que diz respeito à classe média, que, nesse nosso país, já não existe mais…

Conclusão: a velha frase de que cada povo tem o governo que merece, corrobora que nossa classe política, que supostamente deveria nos representar, recebe o aval de uma maioria que também é inimiga de si mesma, isso é, do próprio povo…

Enquanto isso, ou ‘meanwhile’, como diria Lincoln, vemos aumentar a corrupção, com desvio enorme de verbas que deveriam ter uma finalidade social, cultural, de saúde, de educação e de segurança pública – não do governo, mas do setor privado, isso é, do povo, dos cidadãos e do verdadeiro poder, que sempre foi do povo, pelo povo e para o povo.

Valha-nos Deus! E como a coisa piora a cada minuto, e não a cada hora nem a cada dia!

E o pior é que nem o atoleiro de notícias macabras que a cada dia a mídia informativa derrama sobre todos nós, pelos variados meios de comunicação, mostra-nos que se torna cada vez menos provável entrarmos num mar tranquilo de  paz, de amor, enfim, de progresso contínuo da humanidade, à procura da Verdade Maior Daquele que nos criou.

Enquanto isso – aí, de novo, o “meanwhile” de Lincoln, vemos aumentar enormemente o número de corruptos, de roubos, de propinas, enquanto – de novo Lincoln – crescem assustadoramente as ausências de investimentos na saúde, na educação, na segurança dos cidadãos, que se atropelam – sem atendimentos – nas portas das escolas, e, principalmente, de hospitais, sem nenhum atendimento digno. É hora de se repetir velha frase de antigo comunicador de televisão: É uma vergonha!

E eu completaria: Exemplo vem de cima, daqueles que elegemos para nos representarem com inteligência, com coragem, com honestidade, com caráter, com amor, com paz, e não – como fazem – com tudo ao contrário, portanto, tudo contra o povo, tudo deles e para eles.

Daí concluirmos que, por mais que cada povo tenha o governo que merece, nenhum povo, nem mesmo o nosso, merece jamais este governo que temos.

E daí? Perguntamos, para terminar com tudo isso.

Por favor, pensem na resposta, mas não se arrisquem tornando-a pública ou privada.