O horário de verão é igual ao desmatamento criminoso

Estou plenamente consciente do que afirmo no título deste comentário: O horário de verão é igual ao desmatamento criminoso. Nenhuma economia, por mais científica e econômica que seja, tem o direito de interferir nas relações naturais dos homens com a Natureza Suprema, à qual estão intimamente ligados, e à qual pertencem. Somente os néscios, ou ligados artificialmente ao ato ambicioso de fazer do lucro o leitmotiv de suas vidas, são capazes de sacrificarem suas naturezas ao amor ao vil metal.

Do mesmo modo que estamos aniquilando a simbiose divina com o desmatamento, impedindo ao homem viver na natureza, também, de modo desumano e criminoso, estamos submetendo a humanidade a desregular o relógio natural da Vida, ao impedir que acordemos com a luz do sol em nossos quartos e a dormir sob a tranquilidade de um luar repousante e recuperador.

 Mas aí, com esse pérfido horário de verão, vão os pobres trabalhadores acordarem em plena noite estrelada – quando o céu não está coberto – tomarem seus rumos ao trabalho, em plena escuridão, e a voltarem para casa ainda sob os fortes raios do Rei Sol, perplexo, ao notar que estão avacalhando o famoso Relógio Solar, criado em sua homenagem, e por cujos ponteiros os homens orientavam o tempo natural entre o trabalho e o repouso.

Agora, não! Em nome da economia de consumo de energia – ou da falta de capacidade dela -, os ínfimos 5% “economizados” trazem um enorme prejuízo à Saúde e ao Equilíbrio Psicofísico daqueles que labutam para sobreviver – ou para enriquecerem nações e empreiteiros, os únicos que lucram com esse descalabro contra a relação natural dos homens com a sublime e divina Natureza.

E o pior é que, nós que temos consciência de todo esse crime “legal”, temos que nos submeter, mesmo com a legítima certeza de que somos sacrificados criminosamente em nome de uma bucaneira “economia”. Sou totalmente contra a manutenção de tal absurdo. Deus nos valha!

Temer, aprenda com os próprios erros

“Nossos filhos não são filhos nossos, são filhos do mundo!” – Gibran K. Gibran

É claro, o certo e aconselhável é aprender com os erros dos outros, mas, o mais corajoso é aprender com os próprios erros.

E, na democracia, aprender com os próprios erros é a conduta mais certa e corajosa, pois todo democrata verdadeiro, ao reconhecer os próprios erros, começa a atuar com a certeza de que valeu a pena a reação popular contra seus erros, porque começa a entender, de fato, que democracia é governo do povo, pelo povo e para o povo.

Portanto, Temer, não tema fazer, de agora em diante, um governo realmente democrático, fazendo um sincero e corajoso exame de consciência, mostrando ao mundo, na filosofia de nosso ascendente libanês, Gibran K. Gibran, que você é, mais que filho dileto de seus pais, um corajoso filho do mundo. Faça rápido o que deve, pois as eleições estão aí! Alea jacta est!

A importância do tempo para o Brasil do futuro

Tudo é importante por algum tempo, mas nada é importante o tempo todo!

 Ou vocês são também novos Dorians Grays da modernidade cibernética?

Se são… corram fora! Pois não encontrarão a alma de Oscar Wilde para levá-los a novos patéticos e paranóicos leitores!

Inclusive, a própria Vida, já que temos consciência de que começamos a morrer a partir do momento em que nascemos, visto que não há vida que não termine em morte.

Mas, digo morte física, pois a consciência do que fazemos permanece viva e depoente, independente do tempo de vida que tivemos, mas dependente da marca daquilo que pensamos, e, especialmente, daquilo que fazemos. E fazemos pela coragem consciente que nossa inteligência emocional nos leva a fazer, pois inteligência sem emoção nos leva mais à audácia para a corrupção e pelo crime, visto que, nesses casos, só prevalecem os interesses materiais e de riquezas financeiras de pessoas e grupos, de fato, a escória humana que não sabe respeitar a própria condição humana, a quem Deus doou o privilégio do livre arbítrio para escolher entre o Bem e o Mal.

E nada melhor do que o momento que vivemos, onde o progresso das ciências e das tecnologias tem servido muito mais a um tipo de escravidão humana, que chamaríamos de Escravidão Cibernética, que nos faz deparar com supostos seres humanos, totalmente escravos de uma comunicação falsa e desumana, totalmente virtual e fria, longe das necessidades básicas e reais da comunicação entre seres que devem se olhar, com sorrisos, que começam pelo olhar, e continuam pelas palavras, pelos abraços e pelas emoções que só a Vida Real – sem qualquer tecnologia – nos permite participar.

E sabem qual o segredo para recuperarmos nossa Vida Real e Emocional, fugindo dessa virtualidade fria e desumana?

Simplesmente, resgatarmos do interior de cada um de nós mesmos, a Paz e o Amor que pensamos estarem sepultados, mas, de fato, sempre capazes de aflorarem, desde que superemos a magia perversa das ilusões virtuais trazidas pela escravidão do poder, da corrupção e da riqueza para poucos e da miséria para a maioria.

Podemos começar isso em nosso país, com o povo partindo de tudo que agora escrevemos, criando o Brasil do Futuro, a partir das eleições de outubro de 2018!

Creio por ser absurdo

Creio por ser absurdo!
Afirmativa atribuída ao romano, Tertuliano, da frase “É certo, porque é impossível”!
E a que me refiro? Simplesmente à tétrica – mesmo – situação que nosso país atravessa: de caráter… de personalidade… de amor à pátria… de amor próprio.
E todos já sabem a que me refiro.
E a resposta?
Simplesmente faltam exemplos.
E exemplos vêem de onde?
Exemplos vêem de cima.
Mas de cima? Sim! Dos governos e dos políticos que nos “representam”. E, lógico… dos “empresários” que os financiam…
E daí, José? Como diria o saudoso Drummond!
Daí, pergunto-lhes, ilustres cidadãos desta privilegiada terra brasileira, com seu auri-verde pendão da esperança, linda terra sem terremotos, sem incêndios trágicos, sem inundações apocalípticas, a não ser… é claro… aquelas criminosamente provocadas pelos próprios “cidadãos” despreparados por… necessidades sobrevivenciais… ou – criminosamente – por ambição material e falta de senso humanitário.
Então repito:  O que nos falta?
Respondo agora, de novo: Faltam-nos exemplos!
Exemplos de cima?
Exemplos de lá jamais virão…
De onde então?
Da extinta classe média.
Com C e M  maiúsculos mesmo.
Essa real representativa da verdadeira democracia – com D maiúsculo mesmo – capaz de enfrentar o rojão de crimes e impunidades presentes, onde ricos desonestos e políticos safados se associam na criminosa – e ainda impune – “tarefa”, para não dizer assalto desumano ao ainda  miserável “cidadão” brasileiro, totalmente incapaz de pertencer a uma corajosa e decisiva Classe Média, capaz de reagir perante ameaças de políticos e de elites desonestas.
E sabem como?
Usando a mesma arma que, lamentavelmente, os colocou no poder.
O Voto! Mas Voto com V maiúsculo. Para mostrar ao mundo que o Cidadão Brasileiro existe! E que luta para implantar aqui um governo do povo, pelo povo e para o povo.
Até outubro de 2018, em plenas e corajosas eleições verdadeiramente democráticas.

Por favor, ressuscitem Keynes para 2018

Aí está a China, maior concorrente – e maior credora – dos Estados Unidos da América do Norte – in jeopardy -, à beira de perder o topo do controle econômico financeiro do mundo, pela imposição do dólar como principal moeda básica do mercado, esta mesma China vem sugerir a criação de um fundo de reserva mundial, com uma moeda única e democrática, para estabelecer o real e necessário equilíbrio entre as nações produtoras e consumidoras do mundo.

Parabéns, China! Egressa de um comunismo cruento, se transforma em exemplo para aquilo que combatia: o capitalismo perverso e antissocial. A estúpida e hipócrita frase de que “o dinheiro é um mal necessário” tem sido de perversa valia para agiotas, demagogos e populistas, que fazem com “tudo pelo social”, a fim de se locupletarem com as verbas que controlam. Marcuse, pela esquerda, e São Tomás de Aquino, pela direita (?), foram veementes em suas dialéticas de bem estar social, justificando que cabe ao homem impedir que seu semelhante o avilte, o roube e o miserabilize.

O direito de cada um começa onde termina o direito do outro. A moeda única, mais do que uma necessidade da China, para fazer concorrência ao dólar de seu maior devedor atual, é um compromisso da economia e dos verdadeiros economistas com a democracia financeira e com a mais elevada distribuição de rendas, único meio de acabar com a maior desgraça criada pela economia criada para os ricos: a miséria solapante e desumana. Uma vez que os economistas, depois de David Ricardo, Adam Smith e Thomas Robert Malthus, apenas vieram – com raríssimas exceções – para tripudiar a instituição do dinheiro, como necessidade básica e benéfica para o progresso e riqueza das nações (leiam Adam Smith!), fica o dilema atual: riqueza para poucos e miséria para muitos.

E não faltou a indispensável presença moral e  social do fantástico economista John Maynard Keynes, que abandonou a conferência que criou o tratado de Versalhes, por achá-lo um acinte à perdedora Alemanha, incapaz de pagar o exorbitante preço que lhe cobravam os vencedores da Primeira Grande Guerra e, depois de escrever obras sobre o nobre uso da moeda, em 1944, comparecer à Conferência de Bretton Woods, sendo um dos criadores do FMI – Fundo Monetário Internacional – e do BIRD – Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento – já se preocupando com o fim social prevalente na criação e no uso da moeda, inclusive sob  controle de entidades que perduram.

Numa população mundial, atual, de cerca de 7 bilhões de habitantes – pasmem-se -, existem mais de 30% de seres humanos em condições de miséria. Mais importante do que o exemplo do euro, ao tentar unificar a economia europeia, do que a defensiva inglesa mantendo a independência de sua libra esterlina, do que os States tentando manter a dolarização da economia, ou do que a China sugerir uma moeda de fundo de reserva mundial, para repetir a estória do “dólar furado”, é a economia supra ideológica, suprapartidária, supra nacionalista, mas essencialmente civilizatória, igualitária e humanista assumir as rédeas do futuro maravilhoso dessa espécie que acabará se auto consumindo em nome do poder , da riqueza para alguns e da miséria para a maioria: a Espécie Humana, colocada no caldeirão da morte, pelas lutas e preconceitos entre as numerosas raças que a constituem!

Eu, Carlos Augusto e Gaúcho

Desculpem-me, amigos biquenses e ausentes, como eu!

Mas só agora soube do falecimento de meu saudoso amigo de infância, Carlos Augusto, filho do José Maria Veiga, saudoso dono do Jornal O Município, que eu já lia, na infância, desde que aprendi a ler com as professoras Edna Salomão, Conceição Moura e Nely Renault.

Éramos vizinhos e amigos, com apenas três anos de diferença de idades – eu 10 e ele sete -c, mas já tínhamos algo em comum, adorávamos cavalos.

E Carlos possuía um fogoso cavalo baio, o Gaúcho, no qual montávamos como John Wayne das trilhas mineiras. O tempo passou… Nos distanciamos…

Mas, as lembranças ficaram! Não faz muito tempo encontrei-me com Carlos Augusto e sua esposa, em uma avenida de Juiz de Fora, e batemos um papo sobre nossa época biquense! Mas, as lembranças jamais se apagarão de nossas mentes e de nossos corações, estejamos onde estivermos… Na terra, conosco, e no céu, com Carlos Augusto. Sinceras condolências à família enlutada!