Primitivos extintos

Recentemente, num  texto  que  aqui  postei,  em  26/04,   manifestei  uma  dúvida  que  talvez  assedie  não  só  a  mim,  mas  grande  parte  dos  brasileiros  ‘de bem’: é  difícil  escolher  quem  é  o  indivíduo  mais  periculoso  da  ‘esquerdocracia’  no  Brasil – .

À época, complementei com o  seguinte  comentário: “. . . assim  sendo,  alguns  com  o  ego hiper inflado  e  com  vistas  a  abocanhar  para  si  o  nada  honroso  título,  atacam  em  duplas,  a  exemplo  do  casal (?!)  Bernardo/Hoffmann.  Ninguém tem dúvida do grau de periculosidade de  Paulo  e  Gleisi,  e,  justamente  trilhando  essa linha  de raciocínio,  foi  que a 2ª turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade (5 a 0), torna-los réus na Operação Lava Jato.  O problema  é  que,  qual  filhotes  de  improvável  acasalamento  de  um  camaleão canalha  com  uma  serpente marginal,  são  furtivos, fugidios  e  dissimulados e,  conforme  explicitado,  agem  em  conluio.

Porém, aqui obviamente excluído aquele  que  simplesmente  rascunha  e  dá  ordens,  jamais  sequer  passando  próximo  do  ‘front’  do  lodaçal,  o  que  lhe  permite  com  a  maior  desfaçatez  alardear  que ‘‘nunca viu  e  nem  soube  de  nada”, felizmente  já  trancafiado – e   falando  nos  que  partem  diretamente  para  a  ação, aqueles  que  operacionalizam  o  crime  individualmente,  ou  seja,  em  se  tratando  de  ações  como  ‘Lobo Solitário’,  há  um  indivíduo  que  efetivamente  suplanta  a  todos  os  demais.

O Roberto Jefferson estava certo!  Sei que é ultrajante se perceber e  ter  de  admitir,  que  coaduna-se  com  alguém  auto declarado  e  facilmente  perceptível  ser  portador  de  uma  mente  talhada  para  o  mal,  e  dar-lhe  razão,  mas realmente,  este  terceiro  elemento  do  tripé  sustentador  do  ‘PeTismo’,  recentemente  reencarcerado,   além  de  náuseas  e  temor,  é  também  causador   “dos  mais  estranhos  e  primitivos  instintos”,  seja  lá  o  que  for  que  Roberto Jefferson  tenha  querido  com  isto  externar  em  relação  a  José Dirceu,  em  sua  célebre  frase,  proferida   durante  o  depoimento  do  ex-ministro  ao Conselho de Ética da Câmara, que Jefferson acompanhou sentado na primeira fila, nos  primórdios  do  ‘mensalão’- agosto/2005.

Além da periculosidade e frieza, cristalinamente manifestadas nos   sempre  fuzilantes  olhares,  Zé Dirceu  representa  – com  licença  cronística –  a sofisticação  do  que  há  de  mais  sórdido  nas  esquerdas  brasileiras,  o  que,  ao  pé  da  letra,  bem  traduzido  e  melhor  dizendo,  resulta  no  que  há de pior para o país.

Parece que depois de tantas e incessantes buscas,  encontrou  enfim  o  seu  merecido destino  final,  por  mais  que  me  doa  ter  de  admitir  tal  sina  a  um  semelhante,  por  mais  que  desumano  eu  possa  parecer,  mas,  foi  mandado para o lugar correto.  Não por ser um  radical  comunista  –  na  essência  do  que  esta  palavra  traduz – pois,  como  democrata liberal  que  me  arvoro,  devo  respeitar  seu  controverso  ao  meu  ponto  de  vista,  aliás,  já  que devemos  buscar  sempre  ver  pelo  melhor  ângulo,  toda  e qualquer  circunstância,  devo  admitir  que  ele  é  realmente  portador de fibra  e  lealdade,  e  por  isso  eu  tenho  respeito,  pela  sua clareza  ideológica,  pois  nunca omitiu suas  ideologias!   Digo que, enfim, encontrou  o  seu  paradeiro,  por  ser   um  ladravaz  dos  mais vorazes e  repugnantes,   um criminoso   recalcitrante  e  audacioso, que se mantinha em contínua e reincidente  delituosidade,  mesmo  quando  em  tramitação  de  processos  contra  ele  ou  até  mesmo  durante  seu  primeiro  confinamento.   E isto eu devo repudiar.

Creio que jamais houve,  nem  mesmo  Luís Carlos Prestes,  não há,  e  dificilmente   haverá  outra  inteligência meramente  digna  de  se  querer  comparar  com  a  de  José Dirceu  nas fileiras  das  esquerdas  brasileiras.  Admito que a prisão de Lula possa ser muito mais  benéfica  ao  país,  em  função  da  retirada  de  cena  do  ‘Buda’ pelo  qual  se  morria,  porém,   a  supressão  da  circulação  e  restrição  de  comunicabilidade  de  José Dirceu  é  muito  mais  danosa  à  quadrilha  PeTista, pois  desestrutura  a  pior vertente  esquerdista que existe: a  que  não  hesita  e   não  mede  sacrifícios (alheios)  e  muito  menos  consequências   para  se  chegar  ao  topo  da  dominação  absoluta,   justamente  a  ala  que,   pelo  ‘Buda’,  seria  capaz  de matar.

Portanto, sua reclusão, agora em caráter definitivo (espero), tem um teor muito mais significativo que  a  prisão  do  ‘bezerro de ouro’  de Caetés/Garanhuns-PE.

José Dirceu sempre foi o mentor e verdadeiro líder. Há inclusive quem diga nos bastidores  que,  na  verdade,  Lula  nutria  por  ele  um  certo  temor  preocupante,  o  que  o  fazia  mantê-lo  sempre  com  os  passos  ao  alcance  da  vista – Casa Civil –  e  que  justifica  o  mais  absoluto  abandono  no  episódio  do  naufrágio  no  mensalão  e  na  primeira  prisão  na  Lava-Jato.

José Dirceu está para Lula, assim como Che Guevara para Fidel Castro, a mentalização  de  toda  a  espinha  dorsal  do  mal  que  aí  está  disseminado,  e  que  mantém  em  constante  circulação todas  as  estrepolias  e  engendramentos   da  marginalidade  que  viça  nos  lamaçais  e  escuridão,  próprias  dos  que  vivem  na  marginalidade.

Outro ponto que  o  distanciava  Mega ‘Anos Luz’  do  ‘Buda’ de Caetés/Garanhuns  é  que,  além  da  e  talvez  pela  inteligência,  apesar  da ambição   e  voracidade,  ele  sabia  que  para  se  manter  ativo,  deveria  distribuir  ‘gorgetas’.  Então, ‘Zédirceu’ não roubava só  para  si  próprio,  roubava  também para corromper, para envolver,  trapacear,  comparsear, redistribuir,  transferir,  aprisionar, enfim,  roubava.

Além do péssimo hábito do roubo compulsivo, por ser também, calculista, meticuloso, frio,  disciplinado,  treinado,  furtivo,  articulado,  organizado,  ambicioso, não  tinha  a  menor  cerimônia  quando  o  assunto  também  versava  sobre  a  necessidade  da  eliminação  de  alguém  que  se  tornara desnecessário  e  representava algum tipo de perigo para a  organização (presente  ou  futuro,  pelas ações do passado).

É um obstinado intransigente quando o assunto é crime e não admite fronteiras para alcançar seus objetivos e, quando  as  há,  se  forem  intransponíveis  na  furtividade,  derruba-as  com  a  cobertura  do  manto  da  sorratez.  Não tem o mínimo resquício de escrúpulos para fazer valer aquilo  no  que  crê  e,  ao  que  resta  provado,  arrisco  dizer  que  a revolução na qual  ele  acreditava,  era  a  de  tornar  o  Estado brasileiro  totalmente  aparelhado e usurpá-lo  na  íntegra,  para  edificar   uma   refinada  e  inquebrantável  estrutura  de poder  no  Brasil  e  daqui  estender  e  gradativamente   implantar  uma doutrina  radical  de  esquerda  na  América Latina.  Lá pelos idos de 1967, fez sua primeira tentativa através da anarquia e da luta armada.  Mais sóbrio agora, achou por bem utilizar um meio mais sutil e eficaz, embora igualmente  vil  e  torpe, talvez  por  ser o  que lhe  restou: o aparelhamento do Estado para roubar (não reparem eu ser tão repetitivo com este verbo)…  São necessidades do enredo.

Felizmente, embora tenha dado trabalho  e  logrado  desvencilhar-se  por  vezes,  foi  pego  e  desmascarado,  já  quando  estava  para  atingir  o  cume que  objetivou  e  galgava   os  últimos  metros  da  escalada  que  planejou  e  executou  milimetricamente.

Assim como a jararaca de nove dedos que foi dominada ao ser atingida no  rabo – conforme  declarações da própria – a  grande  serpente do mal foi decapitada. Zédirceu, mais que qualquer outro, é o maior dos gênios do mal. Idealizador, mentor intelectual e gestor  administrativo  do  diabólico  plano  de  tomada  e  manutenção  do  poder no  Brasil. O mais inteligente,  importante,  lúcido  e  preparado  líder  do PeTismo,  vai  preso definitivamente.  Por enquanto, terá 30 anos para rascunhar novos projetos.

Nota: “O  PT  é  um  partido  estranho, esquisito, que iniciou  com  presos  políticos  e  vai  acabar  com  políticos presos” (Joelmir Beting).

Raposa na granja, mau sinal…

Aqui em ‘Minas Gerais’ há uma nova convenção em vigor… Para o indivíduo ter a sua ‘Carteira Nacional de Habilitação’ (CNH) cassada, tem que passar de 120 (cento e vinte), e que fique  bem  entendido: a  unidade  que  sucede  o  numeral – 120 –  não  é “ Km/h” não,  são  pontos  acumulados  em  seu, nada recomendável,  prontuário  de condutor de veículos,  acumulado  no  transcorrer  de  365 dias.

Muitos talvez dirão que,  para  os  padrões  de  ética  e  conceitos  de  cidadania vigentes  por  aqui,  até  que  não  é   ”TÃÃOOO”  absurdo  assim, e  eu,  infelizmente, teria que me conformar – mesmo não concordando. Outros poderiam dizer: mas,  para  se  desfrutar  desta  maléfica  cortesia,  o  indivíduo  deverá ser influente,  “tem  que  ter as Costas Largas’’! E,  novamente  eu  teria  que  baixar  a  cabeça  e  concordar,  mesmo   espumando de raiva.

Pois, foi muito mais do que isso, o que nos chegou ao conhecimento nesta semana. O cidadão em questão, que malogrou acumular os tais ‘120’ pontos em seu ‘nada recomendável’  prontuário  de condutor de veículos,  é do círculo  de  convívio  íntimo  do  governador  do  Estado, o atualmente ‘réu’ em uma ação de “Impeachment”, Fernando Pimentel, também referido como – ‘Pilantrel’ -.

Entendo eu, que assim sendo,  aí  é  que  o  sujeito  deveria  dar  bom  exemplo,  para  não  trazer  os  holofotes  dos  adversários,  sobre  o  seu  ‘amigo’  e  dar-lhes  munição  para  especulações  e  ilações  desairosas.  Mas é amigo do peito mesmo, viu gente? (desses pelos quais muito se faz).  Tanto é que, em dezembro/2017 (próximo passado), Pimentel nomeou-o  e  empossou-o  no  cargo  máximo  do  DETRAN – MG,  “CHEFE  do Departamento Estadual de Trânsito de Minas Gerais”.

Delegado de ‘carreira’, Dr.  César Augusto Monteiro Alves Júnior,  foi  exonerado  do cargo  na  3ª-feira/08 de maio,  depois  de  muita  protelação (e atropelação),  pois,  em ‘Janeiro’,  quando  o  caso  veio  à  tona,  ele  negou  de  forma  peremptória (mente),  que fosse  ele  o  infrator  que  recebera  os  pontos e,  mesmo  sendo  o  dono  dos  três  veículos  autuados, não deu qualquer explicação e encerrou o assunto. Dias mais tarde, naquele mesmo mês, por  meio  de  uma  simples  nota,  negou  ter  sido  o  motorista que  cometeu  as  infrações,  alegando  que: “… em  nenhum  dos  casos  fui  identificado como  sendo  o  condutor…”-   e  nem  sequer  fui  notificado  sobre  as  infrações.

Ele admitiu ser o dono dos três veículos, mas,  que  além dele,  há  familiares  e funcionários  que  também  conduzem  os  automóveis,  mas também,  não apresentou ninguém  para  assumir  as  infrações,  e  fim  de  papo…

A exoneração foi publicada no Diário  Oficial  do  estado,  o  ‘Minas Gerais’,  na  terça-feira/08 de maio, mas os motivos não foram divulgados. A assessoria de imprensa da corporação ainda teve o desplante de informar que “todas as realocações em seu quadro de pessoal  são  pautadas  em  avaliações  técnico-administrativas”,  e  que  a – realocação – do  delegado  ‘César Augusto Monteiro Alves Júnior’ deve  ser  publicada nas  próximas  edições  do  ‘Minas Gerais’,  assim que ele voltar das férias – afinal,  ninguém  é  de  ferro – mas,  ainda não há data definida.

E mais: “A decisão pela permanência dele se deve ao histórico do delegado  nos  25  anos  atuando  como  servidor  da  instituição,  demonstrando  habilidade  técnica, competência,  compromisso  e  civilidade (imagino!)  com  o  cidadão  comum ”, informou a Polícia Civil em uma nota.

Ainda tiveram a ousadia e o descaramento de exaltar o fato de que teria  o  ‘nobre’   Diretor do Detran-MG  entregue   voluntariamente  a  sua  Carteira Nacional de Habilitação (Ufa!), no  inicio  da  semana,   para dar início ao processo de suspensão. Dessa forma, o delegado se  responsabilizará  pelas  infrações,  como proprietário dos veículos  que  é,  renunciando  aos  prazos  de  defesa  e  ao  direito  de  recurso  para, imediatamente,  se  submeter  ao  ‘Curso de Reciclagem’  e  aos  ditames  nos  termos  da Lei.

Notas

1}  Tô  sentindo  cheiro  de  “CNH”  novinha  em  folha.

2}  Espero que ele não seja agraciado com uma função de ‘Motorista de Escolar’.

3}  Mais  ainda: DHPP (Homicídios e Proteção à Pessoas),  nem  pensar!

.Com&mentário

Difícil escolher quem é  o  indivíduo  mais  periculoso  da  ‘esquerdocracia’  no  Brasil.  Assim  sendo,  alguns  com  o  ego hiper inflado  e  com  vistas  a  abocanhar  para  si  o  nada  honroso  título,  atacam  em  duplas,  a  exemplo  do  casal (?!)  Bernardo/Hoffmann.  Ninguém tem dúvida do grau de periculosidade do casal Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann, e,  justamente  trilhando  essa linha  de raciocínio,  foi  que a 2ª turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu por unanimidade (5 a 0), torna-los réus na Operação Lava Jato.

Não fosse a extraordinária sordidez do ministro Dias Toffoli, Bernardo já estaria preso há muito tempo, pois é graças a um ‘habeas corpus’ concedido pelo ex-advogado do PT, que ele está  livre  da prisão. Todavia, daqui para frente a situação vai se complicar para a terrível dupla, acusada de lavagem de dinheiro e corrupção passiva na Operação Lava Jato.

Aliás, não fosse também a interferência do ainda ‘coronel’ Renan Calheiros, confessada na frente do então presidente do STF, Ricardo Lewandowski, o casal já estaria respondendo ao processo-crime há mais tempo.  Renan, em rede nacional de televisão, disse que interferiu junto ao STF para livrar a senadora da condição de ré. Lewandowski, presente, não se manifestou.  Lamentável e vergonhoso!

Porém, o ex-ministro Antonio Palocci conta em sua proposta de acordo de delação premiada, que a anulação das provas da Operação Castelo de Areia, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), rendeu R$ 50 milhões ao PT, pagos pela empreiteira Camargo Corrêa. Ele diz que parte desse dinheiro foi entregue a Gleisi  Hoffmann, que seria eleita senadora. Ela é a atual presidente do Partido dos Trabalhadores. A informação é da revista Veja/Diário do Poder.

A Construtora Camargo Corrêa era o principal alvo da Operação Castelo de Areia, que investigou supostos crimes financeiros e lavagem de dinheiro. A operação chegou ao fim em abril de 2011, quando foi anulada pela 6ª Turma do STJ.

A senadora Gleisi Hoffmann, do PT, e o marido (?!) dela, o ex-ministro Paulo Bernardo, foram citados na delação premiada do empresário Marcelo Odebrecht e, por força da prerrogativa de foro da senadora, o casal é investigado no Supremo Tribunal Federal. Marcelo contou ao Ministério Público, que Paulo Bernardo teria pedido repasses via caixa 2 para as três últimas campanhas de Gleisi.  Foram R$ 150 mil na campanha à Prefeitura de Curitiba em 2008, R$ 500 mil em 2010, quando ela venceu a eleição para o Senado, e R$ 2 milhões para a disputa ao Governo do Paraná em 2014. O dinheiro teria sido descontado da conta “italiano”, que eram os valores separados pela Odebrecht para o ex-ministro Antônio Palocci. Segundo o delator, “Palocci teve que autorizar os repasses, então veio a autorização de Palocci de dar esse apoio à Gleisi”, afirmou Marcelo Odebrecht.

Em 2009, a Odebrecht negociava uma linha de crédito de R$ 1 bilhão junto ao BNDES para fechar negócios em Angola. De acordo com Marcelo Odebrecht, Paulo Bernardo, que na época era ministro do planejamento, teria encaminhado a solicitação de uma contribuição de US$ 40 milhões, a pedido do ex-presidente Lula, para autorizar a linha de crédito.

Em nota, a senadora Gleisi Hoffmann informou que não tem conhecimento do teor das delações e só vai se pronunciar quando tiver informações oficiais a respeito. A petista ressaltou que as prestações de contas de todas as campanhas foram aprovadas pela Justiça Eleitoral. Paulo Bernardo afirmou que nunca fez qualquer pedido ilícito ou teve conversas com executivos da Odebrecht.  Até aí, ‘tudo como d’antes  no  quartel dos meliantes’,  mas  o  que  vem   a  seguir,  é  de  deixar  envergonhado  até  mesmo  ‘Joaquim  Judas Silvério Iscariotes’.

O que era inimaginável, seria o quanto cada um  dos  componentes  da  explosiva  dupla,  poderia  ser  vorazmente  predador individualmente,  inclusive  praticando  atos  de  traição  com  o  próprio  cúmplice  de  célula,  visto  que  em  nível  de  quadrilha (PT)  já  restou  provado  que  lealdade  não  é  um  traço forte  entre  os comparsas,  abandonar  ‘cumpanhêro’  sangrando  à  beira  do  caminho,  é  regra,  tá  no  manual.

Mas, nada melhor que o passar do tempo e o convívio  prolongado  e  intenso  com  alguém,  para  se  lhe  estudar  os  verdadeiros  arroubos. O ex-ministro Paulo Bernardo, réu no Supremo Tribunal Federal (STF), juntamente com a sua esposa (?!), Gleisi Hoffmann, em sua linha de defesa apresentada na semana passada ao ministro Edson Fachin, busca dissociar-se da atuação da senadora (Incrível).

Para sua defesa, os advogados de Paulo Bernardo contestam a acusação de que  ele  seria   integrante da quadrilha composta por membros do PT, onde se incluem os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff e a própria Gleisi.

Tese da defesa de Paulo Bernardo

Didaticamente, os advogados do ex-ministro reforçam que ele é apenas casado (?!) com Gleisi, mas que – fora das 4uatro paredes – não tem qualquer relação com a suposta organização (Quase me recuso a acreditar).

A união conjugal não pode ser argumento para demonstrar a sua participação, nem é suficiente para configurar o delito de organização criminosa, explicam os advogados. Estrategicamente, Paulo Bernardo tentou sair ileso. Me parece, no entanto, que ele  não esteja  sendo muito fiel à esposa, deixando-a sozinha sob a mira da Justiça,  onde  Gleisi fatalmente será condenada (seria vingança?!).

No script encenado no palco do macabro e “parceirafágico” teatro, montado pelo  não  menos, Paulo Bernardo, teria o ex-ministro reagido com extrema indignação, ao tomar conhecimento de que a esposa, senadora Gleisi Hoffmann, foi acusada de ter recebido propina da construtora Odebrecht.

As planilhas com os ditos repasses foram entregues para o Ministério Público pelo delator Benedito Júnior, aquelas nas quais a  senadora é identificada  pelo codinome ‘Amante’, fato que causou ainda mais desconforto para o casal e a ira de Paulo Bernardo, notadamente por que os codinomes utilizados pela empresa normalmente têm  explícita  e  intensa  relação com  fatos  da vida real.

Logo vieram os questionamentos, com tom de ironia, maledicência e maldade sobre quem seria o tal ‘amante’ da senadora.  Porém, de qualquer forma, independente da relação (extra) conjugal ou não (?!), o delator confirmou que  o  codinome  ‘Amante’  é  referente e se trata da  senadora PeTista e garantiu que ela recebeu repasses equivalentes a R$ 5 milhões.

Nem que seja nesse  momento,  dizem  que  o ex-ministro reagiu com ‘rigidez e firmeza’, garantindo que  Gleisi  não  era   a   ‘Amante’.

Fontes falaciosas e palacianas dão conta de que nos  ‘rega-bofe’  do  planalto, o codinome  nada  elogioso  do  ex-ministro é: Paulo “do membro’ Hibernado!

Cala-te boca…

Comuníssimo aos comunistas

Ele nasceu em 24 de março de 1932, numa família de pequenos comerciantes judeus, estabelecidos em Erlaa, subúrbio operário de Viena, na Áustria, onde viveu uma infância normal até os seis anos de idade, quando, em 1938 a Áustria foi anexada à Alemanha. Em 1940, juntamente com seus pais e toda sua família, fugindo dos flagelos múltiplos da guerra (violência, morte, fome) e, no seu caso particular, a perseguição aos judeus na Europa, veio para aquela que o receberia, assim como recebe a todos, de braços abertos, ‘A Nossa Pátria Amada e Idolatrada, Brasil’, onde, aliás, já tinha inclusive alguns parentes, estabelecidos em São Paulo.

Ainda jovem, em 1948 – portanto aos 16 anos – já dava mostras de seu ‘perfil’, pois se encontrava no movimento de cunho kibutziano Dror (atual Habonim Dror Brasil), movimento juvenil judaico Sionista-SOCIALISTA, que é parte integrante do Movimento Kibutziano Israelense, maior movimento juvenil judaico não religioso do mundo. Em 1951, com todas as oportunidades que teve na nova Pátria adotiva, formou-se em ‘eletrotécnica’, no ensino médio da Escola Politécnica Getúlio Vargas, de São Paulo, e, mais uma vez, diante das benesses oferecidas por um país em franco desenvolvimento, exerceu sua profissão, na plenitude das oportunidades, entre 1952/1956, em uma fábrica de aparelhos de ar-condicionado, na região do ABC Paulista.

Nesse período, filiou-se ao Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, militando no ‘Movimento Sindical’, e, como tal, “liderou” a ‘histórica’ Greve dos 300 mil, que paralisou “TODA” a INDÚSTRIA paulistana por mais de um mês, em 1953, sem nem mesmo ter a cidadania ‘brasileira’, a qual, ainda assim, obteve em 1954. Tal greve trouxe seríssimos problemas com seus efeitos ‘cascata’, desde o desabastecimento, multas por não cumprimento de prazos com exportação, desemprego frente à incertezas, etc, etc.

Posteriormente, estudou economia na Universidade de São Paulo (USP), ao mesmo tempo em que desenvolvia atividade político-partidária no “Partido Socialista Brasileiro” (PSB). Graduado em 1959, no mesmo ano participou do lançamento da pedra fundamental da ‘POLOP’ – Organização Revolucionária Marxista Política Operária, agremiação-célula, constituída por membros da ala mais à esquerda do PSB,  que viria a se constituir, oficialmente, via ‘congresso’ e tudo mais, no começo de 1961. Uma praga, que não por acaso, viria a embrionar todas as demais: Comando de Libertação Nacional (Colina), Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), Partido Operário Comunista (POC), Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares), Movimento Comunista Revolucionário (MCR), Movimento de Emancipação do Proletariado (MEP), Organização Marxista Proletária (OMP); mas, não parou por aí.

Em 1960, sempre em pleno deleite das facilidades da ‘Mãe Gentil’, já havia iniciado sua atividade como docente na USP, como ‘Professor Assistente’. Em 1966, obteve o grau de doutor em sociologia, com um estudo sobre ‘Desenvolvimento Econômico e seus Desdobramentos Territoriais’. A tese deu origem ao livro “Desenvolvimento Econômico e Evolução Urbana”, sob a orientação do professor Florestan Fernandes.

Também na USP, era ‘Professor-Titular’ na ‘Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade’. Entre 1966/1967, com ‘Bolsa’ cedida pelo Ministro Pedro Aleixo, do então ‘MEC’ dos ‘Sanguinários Militares’, estudou demografia na Universidade Princeton, nos Estados Unidos. Em 1968 apresentou sua tese de livre-docência – Dinâmica Populacional e Desenvolvimento -. Nesse mesmo ano, retoma suas atividades como professor da USP, até ter seus direitos políticos cassados pelo AI-5 e ser aposentado, compulsoriamente, em razão de suas atividades políticas, em 1969.

Ainda assim, mesmo com tudo isso, nesse mesmo ano, participa da fundação do CEBRAP – Centro Brasileiro de Análise e Planejamento, com várias outras ‘Cabeças Premiadas’ e ‘Excelências Pardas’, pesquisadores e professores expulsos da universidade, como Celso Lafer, Eunice Ribeiro Durham, Fernando Henrique Cardoso, José Arthur Giannotti, Ruth Corrêa Leite Cardoso, Carmen Sylvia Junqueira, Paulo Sandroni, que se constituiu em importante núcleo de oposição ao ‘Regime Militar “Necessário” de Governo’, felizmente vigente no país.

A partir de 1979, voltou à atividade docente, como professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), onde permanece por quatro anos, chegando a ser ‘Chefe’ do Departamento de Economia e ‘Membro’ do Conselho Universitário. Em 1980, já anistiado, fez uma das maiores ingratidões com aquela ‘Pátria’ tão gentil que o acolhera: ajudou a fundar o Partido dos Trabalhadores (PT), ao lado de outros ‘intelectuais(?)’ historicamente ligados à esquerda. No ano seguinte, 1981, integrou a 1ª ‘Diretoria Executiva’ da Fundação Wilson Pinheiro, antecessora da Fundação Perseu Abramo, com o apoio partidário instituído pelo PT.

Atuou no Cebrap, até 1988, quando então foi nomeado Secretário Municipal de Planejamento de São Paulo, durante a gestão de Luiza Erundina (PT), na Prefeitura de São Paulo (1989-1992). Foi também, ‘Secretário Nacional de Economia Solidária’ nos governos dos ex-presidentes Lula (2003-2011) e Dilma (2011-2016).

A exemplo, um filme sobre a trajetória desse personagem deve ser lançado no final de 2018, dirigido por Ugo Giorgetti. Políticos e personalidades lamentaram, na noite de 2ªfeira (16) e, na manhã desta 3ªfeira (17), a morte do Professor, Dr. Paul Israel Singer, aos 86 anos, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde ele estava internado e teve uma infecção generalizada (septicemia). O velório acontece nessa terça-feira, a partir das 09h, no “CEMITÉRIO ISRAELITA” do ‘BUTANTÃ’ – encravado entre a ‘Região’ dos Jardins e o Bairro do Morumbi, uma das mais nobres da capital Paulista, onde o sepultamento ocorrerá às 14h30.

Se não acreditarem, sinto muito, mas minhas mais sinceras condolências à família enlutada, pois toda perda humana é irreparável, porquanto todo ser é único.

Porém…

PS: Notas/Questionamentos/Indagações/ do escriba.

Abandonou a terra natal fugindo da perseguição de dois regimes totalitários – Nazista/Comunista – e aqui na ‘Pátria’ que o acolheu e deu todas as oportunidades, sempre trabalhou em desfavor da Democracia e do Capitalismo. P O R  Q U E ?

Por que não se internou em um Hospital Público?

Por que não foi velado no Diretório do PT, ou na Sede do Sindicato dos ‘Metalúrgicos’, ou…

Por que não foi sepultado no ‘Cemitério Público de Villa Matilde’ ou no ‘Cemitério Municipal de Carapicuíba’?

POR QUE?

Pêsames, más escuchame mucho

Direciono minha mais sincera solidariedade à família dessa cidadã, Marielle, visto que para  pai, mãe, irmãs, filha, companheira, a  dor  da  perda  é tão  incalculável  quanto  infindável.  Toda perda humana é irreparável, porquanto, todo ser é único.  Porém, passados 12 (doze) dias do assassinato da  vereadora  pelo PSOL,  no  município do  Rio de Janeiro, Marielle Franco,  visto  várias  informações  que  vieram  à  tona,  seja  por  declaração  de  autoridades,  correligionários dela,  na  mídia  oficial,  na  televisão,  em  colunas,  sites,  no  face, etc, sinto-me  mais  à  vontade  para  tecer  minhas  intuições  sobre  o  brutal  fato,  tanto  quanto  me  sinto  mais  embasado, pois  até  o  fato  ocorrido,  eu  nunca  ouvira  falar  sobre  Marielle.

Conforme noticiou uma colunista, a desembargadora Marilia Castro Neves, do Rio de Janeiro, acusou as esquerdas de querer converter o nefasto ocorrido em palanque  político. Drª Marilia combatia a narrativa da extrema esquerda de que Marielle era uma “lutadora dos direitos humanos e líder de uma população sofrida”, acrescentando que ela “foi eleita por uma  ‘Facção Criminosa’ e descumpriu ‘compromissos’ assumidos com seus apoiadores”. E vaticinou: “Ela, mais do que qualquer outra pessoa ‘longe da favela’, sabe como são cobradas as dívidas pelos grupos entre os quais ela transacionava.” Até nós sabemos disso.

Mas não foi só a Dra. Marília que aventou tal hipótese.  Em menos de 48 horas após a execução da vereadora, a versão que circulava em todas as áreas de favelas (local onde o mundo real acontece), era praticamente  consenso:

“O crime tem autoria e motivação bem definidos.”

Basicamente, o que se comenta é que Marielle teria sido vítima de represália ao seu  posicionamento,  de  ter  saído em defesa da Comunidade  de  Acari,  que  é controlada por  adversários  daqueles  da  sua  origem.  Alguns dias atrás, a vereadora denunciou “abusos” das forças armadas naquela comunidade. O simples fato de ela sair publicamente em defesa de uma comunidade controlada por uma facção rival já é motivo bastante para provocar ira, sendo tal postura considerada uma traição de morte, no código de “honra” das organizações.

Só que, no meio de tanta invencionice e discussões no momento errado, agora, o nosso esforço para desmascarar a narrativa plantada pela hegemonia dominante será muito maior. Nos resta, portanto, pressionar todos os veículos de comunicação, OAB, entidades de Direitos Humanos, ONGs, e todos os seus representantes públicos, para manterem o mesmo empenho na apuração dos fatos, ainda que seja confirmada a hipótese de acerto de contas entre facções, bem como o envolvimento do PSOL no recebimento de valores oriundos do tráfico. Vamos ver se essas entidades terão a dignidade de se retratarem publicamente, retirando essa morte do colo das forças de segurança.

A verdade é que jamais saberemos ao certo o que determinou a morte da vereadora, mas temos certeza de que seu comportamento, ditado por seu engajamento político, foi determinante para seu trágico fim.  Drª Marilia fez  questão de  frisar  que sua questão não era  pessoal,  que  estava  apenas  se  opondo à politização da morte da  vereadora, e  que apenas  havia  dado a sua opinião como cidadã,  já  que  não  atua  na  área  criminal.

Porém, a minha questão, se não um viés, tem  pelo  menos  um  enfoque  mais  pessoal,  pois,  recentemente,  a  médica  Gisele Palhares Gouveia,  de 34 anos,  foi  assassinada  na  Linha Vermelha,  com  dois  tiros  na  cabeça,  após  uma  tentativa  frustrada  de  assalto.  Essa sim,  podemos  afirmar  que  devotava  sua  vida,  como  ‘médica’  que  era, a  salvar  outras  vidas,  muitas  das  quais,  vítimas  dos  políticos  que  escorcham  as  verbas do erário  público,  que  deveriam  ser  destinadas  à  saúde,  ou  dos  financiadores  ocultos  de  certas  campanhas,  com  suas  ações  cotidianas  de violência.

Além do mais, Drª. Gisele Gouveia, apesar de ser mulher, não  era  feminista,  não  se auto- apregoava ser  negra  ou  favelada  e  não  divulgava  frequentar  os  círculos  LGBT,  assim  como  não  militava  em  partidos políticos  como o PSOL,  nem  movimentos  ‘sociais’,  tipo: MST, CUT,  assim  como  não  estava amparada  em  nenhum  programa  ‘social’  ou  ‘de  cotas’  do  governo.  Enfim, Drª. Gisele não preenchia nenhum requisito básico que a fizesse  merecedora de ‘comoção/mobilização (inter)nacional’, nem tampouco atenção do  pessoalzinho  dos ‘Direitos Humanos’. Resumindo, Dra. Gisele era assim como eu e  você: “ninguém”!

Notas

1) A vereadora Marielle tinha sua plataforma de lutas  montada  sobre a  base pentagonal de: ‘mulher, negra, favelada, homossexual e esquerdista, além de  ter  um  grito  de  guerra: “Lugar  de  mulher é  onde  ela  quiser!!!”

Pergunto eu, então:

l) Caso eu venha a me candidatar a alguma coisa, poderia eu lançar uma plataforma dizendo: “Sou homem, branco, moro em um condomínio de classe média, sou heterossexual e direitista.”

ll) Em alusão ao ‘Grito de Guerra’, “Lugar de mulher é onde ela quiser”, altamente premonitório e intuitivo, não?

2) Recentemente, a simpaticíssima  ‘Procuradora-Geral da República’, Drª. Raquel Dodge,  andou  aventando  desarquivar  o  inquérito  que  tentou  apurar  a  morte do  Deputado  Rubens Paiva. Extremamente plausível, assim como o do jornalista  Vladmir Herzog, e  tantos  outros  que  morreram  simplesmente  por  fazer  uso  de um  dos  mais  básicos  direitos  de  um  cidadão,  sendo  precedido  apenas  pelo  de  ‘ir e vir” – o de manifestar  livremente  seus  pontos de vista – . Nada a ver  com  os  guerrilheiros  que  pegaram  em  armas  e  promoveram  o  caos,  através  de  assaltos, sequestros  e  mortes: Dilma Roussef, Aloysio Nunes, Fernando Gabeira,  José Genoíno,   Carlos’s  Lamarca & Marighella,  Stewart Angel.

3) Sugiro, então,  a essa  combativa  ‘Procuradora’, assim  como  ao  brilhante  Ministro  de “Tanta Coisa”,  Raul  Jungman, que  além  dos  já  classificados  como  plausíveis,  também  se  detivessem  com  afinco,  nos  inquéritos  que  já  quase  desvendaram  as  mortes:  do  ‘Soldado’  Mário Kozel  e,  um  bem  mais  recente,  o  do  prefeito  assassinado  de Santo André, Celso Daniel,  além de  um  cuja  alma ainda  nem  teve  a  missa  de  01 ano, o  da  Drª.  Gisele Palhares Gouveia.

Réquiem in pax terra.

Petiscos “in” formais

Dai a Sepúlveda o que lhe “Pertence”

O  ex-ilustre jurista  e  ex-ministro  do STF, Sepúlveda Pertence,  teve uma reaparição  no cenário de defesa do êis-prizidente Luizinásso Daçíuva, que está evidenciando seu  trágico fim de carreira. Tentando justificar o injustificável, o adêvogado do meliante PeTista cometeu um sério deslize ético-profissional.  É sabido que a causa de Lula lhe valeu uma boa fortuna…  Milhões e milhões de reais e, no entanto, ele afirmou em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, que está trabalhando ‘de graça’ para o ex-presidente.

A flagrante ‘mentira’, além de ter o intento de isentá-lo do pagamento do imposto de renda, quebra o código de ética da OAB, que proíbe aos advogados de atuarem ‘gratuitamente’ em causas com fins eleitorais e políticos. A rigor, a OAB só permite aos advogados a ‘advocacia gratuita’, para ONGs ou entidades sem fins lucrativos.

Uma OAB fortemente ética  e  com  pessoas  decentes  nos  postos de  comando,  com  certeza, iria instaurar um procedimento ético-disciplinar contra o profissional,  mas  são todos  farinha  do  mesmo  ‘tubérculo’!  Num país sério e soberano, esse canalha  fatalmente perderia o seu registro.

Aqui no Brasil, “se ficar ?!”, ficará somente desmoralizado;  porém,  o  desmoralizado  mais  ‘milionário’  do mundo.

Cada um faz as suas escolhas!!!

Gleisi Maluca

Na terça-feira, logo após a votação no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi massacrado pelo placar unânime de 5 a 0, com todos os ministros votando pela denegação de seu Habeas Corpus, a senadora Gleisi Hoffmann tomou a decisão de ir novamente se ver com a ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).  A senadora irrompeu o gabinete exigindo ser recebida pela presidente da corte, mas, a ministra, informada da situação, recusou-se a receber a PeTista.

Antes, porém, no dia 28 de fevereiro, Gleisi , acompanhada de algumas senadoras e conduzida pelo ministro Ricardo Lewandowski, havia conseguido ficar frente a frente com a presidente do STF e,  na ocasião, pega de surpresa, Cármen Lúcia ouviu polidamente a caravana, sem esboçar qualquer reação. Apenas ouviu.  Desta feita, Gleisi, transtornada, fez ameaças e disse que só deixaria o local após falar com Cármen Lúcia.  Por muito pouco a segurança não foi acionada,  não  fosse  a  intervenção  do  ‘Agente Infiltrado’,  Dias Toffoli, que apareceu e convenceu a senadora a se retirar, evitando a ação dos seguranças da casa.

O que se denota é que a mulher está completamente insana, totalmente desesperada, incapaz de medir as consequências de seus atos.

Não respeita nada e nem ninguém.

Rombo no Fies

Uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) descobriu rombo estimado em R$ 20 bilhões no Financiamento Estudantil (FIES), entre 2009 e 2015, cifra que coloca em xeque um dos principais programas do Ministério da Educação.

‘Não posso deixar de destacar minha indignação com o descalabro na gestão do FIES’, disse a relatora do processo no TCU, ministra Ana Arraes, durante a sessão de análise do parecer. Em votação unânime, os ministros do tribunal determinaram a intimação de oito autoridades dos governos de Lula e Dilma para depoimentos sobre o perdulário escândalo na Educação.

Entre os intimados estão os ex-ministros da pasta, Fernando Haddad, Aloizio Mercadante e José Henrique Paim, além do ex-titular do Planejamento, Nelson Barbosa, e da ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior (‘viuva’ do ex-prefeito  assassinado  de  Santo André, Celso Daniel, PT). Todos estão instados a apresentar justificativas para o ‘descalabro bilionário’.

No entanto, ao final do processo, podem ser punidos apenas com multas de até R$ 54 mil e inabilitação para o exercício de cargos em comissão e funções de confiança no serviço público.

Cumpre-me informar: hoje, um dos principais problemas com inadimplência nas agências da “Caixa Econômica Federal” vem dos desregrados e levianos contratos firmados através do FIES na última década. Por ter punição branda – quase nula – e, diante da crise econômica que está devastando o país, a expressiva maioria dos estudantes, formados graças ao subsídio dos cofres públicos dos pagadores de impostos, não paga sequer a primeira parcela da dívida. Há agências da Caixa onde o FIES representa 90% da inadimplência.

Outro detalhe que merece destaque é a constatação da auditoria do TCU apresentada no relatório final: ‘É certo que o FIES passou a ser visto não apenas como oportunidade de acesso ao Ensino Superior, mas também como chance de realização de negóciatas’.

Aliás, uma das maiores beneficiadas com a má gestão do FIES foi a principal empresa do setor privado de ensino no Brasil (que coincidência, meu), que tem entre seus sócios-proprietários, um dos ex-titulares do Ministério do Turismo da Era PT, Walfrido dos  Mares  Guia, o mesmo que ‘empresta’ os famigerados jatinhos utilizados pelo Luizinásso Daçíuva  em  suas  piruetas.

O jatinho Cessna Aircraft, prefixo PR-BIR, utilizado pelo êis-prizidente  para ir até Curitiba prestar depoimento ao juiz Sérgio Moro, é de propriedade  do  Senhor  Walfrido ‘Mares & Ares’ Guia,  que é empresário dos setores de educação e de saúde. Segundo o site da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave está em nome da “SAMOS” Participações, empresa que tem o ex-ministro como sócio.

Não é a primeira vez que esse bondoso senhor empresta uma aeronave, sem nenhuma segundas  intenções… Canalha-mor, no ano passado, ao menos um deslocamento de Lula para Brasília foi feito em outro avião do empresário.  Em 2007, enquanto era ministro de Lula, Mares Guia foi acusado de participar do escândalo chamado de “Mensalão Mineiro”, que envolvia a arrecadação irregular para a campanha ao governo de Minas Gerais, do tucano Eduardo Azeredo.

A manobra fiscal detectada pelo TCU, indica que os governos Lula e Dilma, apenas com os contratos firmados até 2015, também ocultaram um passivo de R$ 55 bilhões com as ‘Universidades’ privadas que deve ser pago pelo Tesouro Nacional até 2020

O Dida (Aldemir Bendine)

A única novidade que vem de Curitiba sobre Aldemir Bendine, ‘o Dida’, não é sua condenação por Sergio Moro a 11 anos de prisão por propinas recebidas na Petrobras. Em breve, estrepolias do período em que esteve à frente do Banco do Brasil nos governos de Lula e Dilma, devem vir à tona. E, o mais surpreendente, o próprio Dida está relatando várias histórias à PF, mesmo sem estar fazendo delação premiada. O ‘News’ safado da área tem descrito esquemas de liberação de empréstimos a empresas que devolviam 1% a 2% do valor recebido a quatro intermediários. Este percentual era dividido entre Bendine e o seu grupo, o PT e partidos aliados.

O esquema, contudo, de acordo com o que ‘Dida’ contou, começou antes de sua ida para o comando do banco. Ele chegou a dizer que, no dia em que a caixa-preta do BB for aberta terá que ser construído um presídio só para o pessoal envolvido nestas fraudes. (Takelpa Riu).

Notas

Impressionante é que, quando as trapalhadas da  BR-Petrobras  vieram à tona,  esse sujeito  foi  colocado  na  presidência  com  ‘pecha’  de  bom  moço e a tarefa  de  ‘sanear’  as  finanças  da  empresa. No entanto, o melhor que  ele fez,  foi  levar  o  esquema  de ‘arrecadação’  do  Banco do Brasil  para  sua  nova  teta.

Conhecido  nas  rodas  de malandragem como “Full Dida’!!!