.Com&mentário

Difícil escolher quem é  o  indivíduo  mais  periculoso  da  ‘esquerdocracia’  no  Brasil.  Assim  sendo,  alguns  com  o  ego hiper inflado  e  com  vistas  a  abocanhar  para  si  o  nada  honroso  título,  atacam  em  duplas,  a  exemplo  do  casal (?!)  Bernardo/Hoffmann.  Ninguém tem dúvida do grau de periculosidade do casal Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann, e,  justamente  trilhando  essa linha  de raciocínio,  foi  que a 2ª turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu por unanimidade (5 a 0), torna-los réus na Operação Lava Jato.

Não fosse a extraordinária sordidez do ministro Dias Toffoli, Bernardo já estaria preso há muito tempo, pois é graças a um ‘habeas corpus’ concedido pelo ex-advogado do PT, que ele está  livre  da prisão. Todavia, daqui para frente a situação vai se complicar para a terrível dupla, acusada de lavagem de dinheiro e corrupção passiva na Operação Lava Jato.

Aliás, não fosse também a interferência do ainda ‘coronel’ Renan Calheiros, confessada na frente do então presidente do STF, Ricardo Lewandowski, o casal já estaria respondendo ao processo-crime há mais tempo.  Renan, em rede nacional de televisão, disse que interferiu junto ao STF para livrar a senadora da condição de ré. Lewandowski, presente, não se manifestou.  Lamentável e vergonhoso!

Porém, o ex-ministro Antonio Palocci conta em sua proposta de acordo de delação premiada, que a anulação das provas da Operação Castelo de Areia, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), rendeu R$ 50 milhões ao PT, pagos pela empreiteira Camargo Corrêa. Ele diz que parte desse dinheiro foi entregue a Gleisi  Hoffmann, que seria eleita senadora. Ela é a atual presidente do Partido dos Trabalhadores. A informação é da revista Veja/Diário do Poder.

A Construtora Camargo Corrêa era o principal alvo da Operação Castelo de Areia, que investigou supostos crimes financeiros e lavagem de dinheiro. A operação chegou ao fim em abril de 2011, quando foi anulada pela 6ª Turma do STJ.

A senadora Gleisi Hoffmann, do PT, e o marido (?!) dela, o ex-ministro Paulo Bernardo, foram citados na delação premiada do empresário Marcelo Odebrecht e, por força da prerrogativa de foro da senadora, o casal é investigado no Supremo Tribunal Federal. Marcelo contou ao Ministério Público, que Paulo Bernardo teria pedido repasses via caixa 2 para as três últimas campanhas de Gleisi.  Foram R$ 150 mil na campanha à Prefeitura de Curitiba em 2008, R$ 500 mil em 2010, quando ela venceu a eleição para o Senado, e R$ 2 milhões para a disputa ao Governo do Paraná em 2014. O dinheiro teria sido descontado da conta “italiano”, que eram os valores separados pela Odebrecht para o ex-ministro Antônio Palocci. Segundo o delator, “Palocci teve que autorizar os repasses, então veio a autorização de Palocci de dar esse apoio à Gleisi”, afirmou Marcelo Odebrecht.

Em 2009, a Odebrecht negociava uma linha de crédito de R$ 1 bilhão junto ao BNDES para fechar negócios em Angola. De acordo com Marcelo Odebrecht, Paulo Bernardo, que na época era ministro do planejamento, teria encaminhado a solicitação de uma contribuição de US$ 40 milhões, a pedido do ex-presidente Lula, para autorizar a linha de crédito.

Em nota, a senadora Gleisi Hoffmann informou que não tem conhecimento do teor das delações e só vai se pronunciar quando tiver informações oficiais a respeito. A petista ressaltou que as prestações de contas de todas as campanhas foram aprovadas pela Justiça Eleitoral. Paulo Bernardo afirmou que nunca fez qualquer pedido ilícito ou teve conversas com executivos da Odebrecht.  Até aí, ‘tudo como d’antes  no  quartel dos meliantes’,  mas  o  que  vem   a  seguir,  é  de  deixar  envergonhado  até  mesmo  ‘Joaquim  Judas Silvério Iscariotes’.

O que era inimaginável, seria o quanto cada um  dos  componentes  da  explosiva  dupla,  poderia  ser  vorazmente  predador individualmente,  inclusive  praticando  atos  de  traição  com  o  próprio  cúmplice  de  célula,  visto  que  em  nível  de  quadrilha (PT)  já  restou  provado  que  lealdade  não  é  um  traço forte  entre  os comparsas,  abandonar  ‘cumpanhêro’  sangrando  à  beira  do  caminho,  é  regra,  tá  no  manual.

Mas, nada melhor que o passar do tempo e o convívio  prolongado  e  intenso  com  alguém,  para  se  lhe  estudar  os  verdadeiros  arroubos. O ex-ministro Paulo Bernardo, réu no Supremo Tribunal Federal (STF), juntamente com a sua esposa (?!), Gleisi Hoffmann, em sua linha de defesa apresentada na semana passada ao ministro Edson Fachin, busca dissociar-se da atuação da senadora (Incrível).

Para sua defesa, os advogados de Paulo Bernardo contestam a acusação de que  ele  seria   integrante da quadrilha composta por membros do PT, onde se incluem os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff e a própria Gleisi.

Tese da defesa de Paulo Bernardo

Didaticamente, os advogados do ex-ministro reforçam que ele é apenas casado (?!) com Gleisi, mas que – fora das 4uatro paredes – não tem qualquer relação com a suposta organização (Quase me recuso a acreditar).

A união conjugal não pode ser argumento para demonstrar a sua participação, nem é suficiente para configurar o delito de organização criminosa, explicam os advogados. Estrategicamente, Paulo Bernardo tentou sair ileso. Me parece, no entanto, que ele  não esteja  sendo muito fiel à esposa, deixando-a sozinha sob a mira da Justiça,  onde  Gleisi fatalmente será condenada (seria vingança?!).

No script encenado no palco do macabro e “parceirafágico” teatro, montado pelo  não  menos, Paulo Bernardo, teria o ex-ministro reagido com extrema indignação, ao tomar conhecimento de que a esposa, senadora Gleisi Hoffmann, foi acusada de ter recebido propina da construtora Odebrecht.

As planilhas com os ditos repasses foram entregues para o Ministério Público pelo delator Benedito Júnior, aquelas nas quais a  senadora é identificada  pelo codinome ‘Amante’, fato que causou ainda mais desconforto para o casal e a ira de Paulo Bernardo, notadamente por que os codinomes utilizados pela empresa normalmente têm  explícita  e  intensa  relação com  fatos  da vida real.

Logo vieram os questionamentos, com tom de ironia, maledicência e maldade sobre quem seria o tal ‘amante’ da senadora.  Porém, de qualquer forma, independente da relação (extra) conjugal ou não (?!), o delator confirmou que  o  codinome  ‘Amante’  é  referente e se trata da  senadora PeTista e garantiu que ela recebeu repasses equivalentes a R$ 5 milhões.

Nem que seja nesse  momento,  dizem  que  o ex-ministro reagiu com ‘rigidez e firmeza’, garantindo que  Gleisi  não  era   a   ‘Amante’.

Fontes falaciosas e palacianas dão conta de que nos  ‘rega-bofe’  do  planalto, o codinome  nada  elogioso  do  ex-ministro é: Paulo “do membro’ Hibernado!

Cala-te boca…