Matéria atualizada em 24 de julho de 2022
Acima, o mais antigo registro fotográfico da Praça São José. O ano – 1900. Foto cedida por João Batista Marques Souza.

Matéria atualizada em 24 de julho de 2022
Acima, o mais antigo registro fotográfico da Praça São José. O ano – 1900. Foto cedida por João Batista Marques Souza.
Trazemos hoje um pouco da história e fotos do GRUPO ESCOLAR.
Tratava-se de uma das mais belas e exuberantes edificações de nossa cidade, dos tempos em que na verdade ainda não éramos uma cidade, mas apenas um dos distritos de Mar de Espanha e posteriormente de Guarará.
Chegou a receber o nome de Grupo Escolar Cel. Joaquim José de Souza e ficava localizado na Rua Dona Ana onde funcionou por longos anos até que, de forma súbita, o telhado do imponente prédio veio ao chão. Simplesmente desmoronou, ruiu! Por sorte tal fato não aconteceu em dia letivo, pois se isso tivesse ocorrido teria sido um dos momentos mais tristes da história de nossa cidade.
Posteriormente no local foi construído o Fórum de Justiça Bianco Filho, também transferido para outro ponto da cidade. No prédio do antigo Fórum, localizado quase em frente aos Correios, hoje funciona alguns departamentos da Prefeitura de Bicas.
Veja mais AQUI.
Trazemos hoje a “história em fotos” do OBELISCO – Monumento ao Centenário da Independência do Brasil, localizado na Praça do Divino Espírito Santo, no Centro de Guarará.
Inaugurado em 07 de setembro de 1922, o Obelisco completa um século de existência neste ano.
Trata-se de monumento que já está relacionado no Processo Municipal de Tombamento como Patrimônio Histórico e Cultural de nossa cidade mas, para enriquecer este processo é fundamental que o Setor de Patrimônio Histórico de Guarará consiga mais registros fotográficos que tenham acima de 30 anos. Para isso, contamos com a colaboração dos leitores de nossa página.
Veja mais, AQUI.
“Ontem & hoje” nostálgico: acima, a belíssima e histórica foto do Bar do Abraão em restauração fotográfica de Amarildo Mayrink. Abaixo, o mesmo local hoje, na entrada da Rua Tiradentes – a Rua da Mininha e da Bilbioteca.
Veja mais fotos e mais detalhes AQUI
Hoje apresento uma sequência fotográfica maravilhosa e importantíssima que passa a fazer parte de nosso acervo e que também ficará exposta no Memorial do Ferroviário Biquense, localizado na antiga Estação Ferroviária de Bicas.
Uma importante doação da família do Sr. Jair de Melo, ferroviário que por muitos anos atuou como socorrista na Equipe de Socorro das Oficinas de Bicas.
Trata-se de uma sequência realmente fantástica, onde vemos a equipe ainda em Bicas, partindo para mais um importante atendimento a uma composição acidentada na região de Santa Helena, primeira estação após a saída de Bicas em direção a Pequeri.Na sequência fotográfica vemos o árduo trabalho da equipe, que encontrou Locomotiva e Vagão descarrilados, virado ao lado da linha férrea.
Veja mais detalhes, AQUI.
Trazemos hoje a história em fotos de uma das mais marcantes ruas de nossa cidade, a origem de tudo. Trata-se da Rua Cap. Pedro Assis Amaral!
Bem no início de sua existência, o “lugar chamado Taboas” foi estrategicamente escolhido pelos construtores da Estrada de Ferro União Mineira para sediar uma Estação Ferroviária, por onde escoaria toda a produção de café da Villa do Espírito Santo – hoje Guarará – a qual pertencíamos.
Junto à construção desta estação chegaram também os novos comerciantes, que naturalmente perceberam que o futuro dos grandes negócios estaria ali. Em pouco tempo, novas construções foram aparecendo para abrigar toda uma gama do mais variado comércio, sendo aberta ao lado da estação uma grande e larga avenida: inicialmente, Rua Santa Clara, mas poucos ainda adotavam este nome, preferindo chamá-la de Rua da Estação.
Com o passar dos tempos, o rápido desenvolvimento comercial da Villa de Bicas e sua natural emancipação, foi adotado posteriormente um novo nome ao trecho de rua localizado bem em frente à estação – Rua Vicente Bianco – para em seguida ser renomeada Praça Vicente Bianco, nome que permanece até os dias de hoje.
Por fim, a parte mais extensa da Rua Santa Clara recebeu seu novo e atual nome: Rua Cap. Pedro Assis Amaral.
E é esta história que contaremos hoje em fotos!
Veja as fotos e mais detalhes AQUI.
A página “Bicas – História em Fotos” traz hoje mais uma curiosidade – o Primeiro CRUZEIRO de Bicas.
A maioria dos biquenses já conheceu o Cruzeiro em sua localização atual, no famoso “Morro do Cruzeiro”. Poucos sabem que, na verdade, o primeiro Cruzeiro ficava localizado em outro ponto da cidade, com acesso mais fácil e mais próximo da Praça São José.
Em pesquisas fotográficas ao meu acervo, um fato sempre despertou minha curiosidade: as fotos mais antigas da Praça São José sempre no mesmo ângulo, onde o fotógrafo se posicionava no alto e atrás de onde está localizado hoje o posto de gasolina São José.
Foi quando recebi do amigo Marco Aurélio Baptista da Silva Matos um belíssimo registro fotográfico que remonta as décadas de 1930/40 em excelente resolução, num ângulo inédito mostrando interessantes detalhes da cidade como parte das oficinas ferroviárias; o antigo prédio da Prefeitura e o primeiro Grupo Escolar. Curioso, comecei a observar cada detalhe daquela foto e foi aí que encontrei, lá no alto do morro, uma Cruz. Passei então a procurar outras fotos de meu acervo direcionadas àquele ponto, encontrando as belas fotos da amiga Zezé Lhamas. Foi aí que confirmei que o primeiro Cruzeiro ficava num relevo localizado acima de onde hoje está instalado o posto de gasolina São José, fato confirmado em conversas com os biquenses “das antigas”, a turma com mais tempo de caminhada.
Antes da construção do posto, era ali o início do caminho de terra, uma “subida” que dava acesso ao antigo Cruzeiro, por onde passavam as procissões da época, detalhe que pode ser observado com clareza nas fotos apresentadas.
Ê Bicas… “vira e mexe” descobrimos novos detalhes de nossa história, pois logo após esta postagem, para minha grande surpresa recebi do amigo Kosme R. Fernandes a seguinte mensagem:
“A base desse cruzeiro ainda existe! Está no quintal da minha casa!”
Em seguida, me enviou as fotos apresentadas abaixo. É incrível, mas realmente a base do Primeiro Cruzeiro de Bicas ainda está lá!
Agradeço ao Kosminho pela valiosa contribuição.
Veja mais, acessando a página Bicas História
Matéria atualizada em 19 de outubro de 2021
Estação SANTA HELENA
Município: Bicas
Linha de Caratinga – km 182,360 (1960)
Inaugurada em: 07 de julho de 1879
Estive no local em: 06 de agosto de 2009
Uso Atual – Demolida.
Situação Atual – Trecho declarado erradicado e sem trilhos.
Cia. União Mineira (1879-1884)
E.F.Leopoldina (1884-1975)
RFFSA (1975-1994)
HISTÓRICO:
Localizada no Município de Bicas, era a primeira parada antes de chegar à Estação de Pequeri, para quem viajava sentido ao Rio de Janeiro.
Segundo documenta o livro de Cyro Deocleciano Pessoa Jr. a Estação de Santa Helena teria sido inaugurada em 1879, mas em 13 de maio e não 7 de julho, como informam os documentos e cartas ferroviárias. Acreditamos que a inauguração oficial tenha acontecido na chegada do primeiro trem à estação, o que aconteceu em 7 de julho.
A estação era situada no pequeno povoado de Santa Helena, hoje um bairro afastado do centro urbano do Município de Bicas.
A ESTAÇÃO:
A Estação já não existe mais e sempre gerou informações desencontradas. Inclusive alguns chegaram a afirmar que não existiu o prédio, mas apenas a plataforma com uma cobertura.
Porém, existiu sim uma Estação no local!
Depois de muitos anos procurando uma foto que mostrasse a Estação de Santa Helena com mais riqueza de detalhes, eis que recebo o carinhoso convite da Escola Municipal da comunidade para participar da Feira Cultural de 2019, onde o tema foi a “História da Ferrovia em Bicas”, tema também de palestras que apresentei em todas as escolas resgatando a importância histórica da ferrovia para o nascimento de Bicas.
Ao chegar, uma belíssima surpresa – aliás, uma não, mas duas belíssimas surpresas – dois belíssimos registros fotográficos expostos.
O primeiro, mostrando a Estação com riqueza de detalhes. O segundo, uma bela panorâmica da comunidade vendo no alto da foto, ao centro, o outro lado da Estação, destacando o belo varandão.
Além destes, já havíamos recebido registros fotográficos de Douglas Rahanna e de João Batista Marques de Souza comprovando a existência da Estação.
Tratava-se de uma edificação onde paredes de alvenaria eram usadas apenas nas cabeceiras compondo o escritório e a sala do Chefe da Estação. A maior extensão das paredes laterais eram construídas em madeira formando o grande salão central. Este tipo de configuração foi utilizado em várias estações da Estrada de Ferro Leopoldina, citando como exemplo a estação de Roça Grande, construída nos mesmos moldes.
Como aconteceu com a maioria das estações edificadas nesta configuração, a Estação de Santa Helena também não resistiu. Hoje ela não existe mais! Não ficou nem sua antiga plataforma como registro de que um dia os trens da Leopoldina passaram por ali.
As belas fotos cedidas pelos amigos Dougla Rhanna e João Batista Marques de Souza mostram a estação com locomotiva e vagões estacionados próximo a ela.
Por fim, as fotos apresentadas na Feira Cultural completam a matéria com riqueza de detalhes. Agradeço à diretora da Escola da Comunidade de Santa Helena Gislaine por estas verdadeiras preciosidades.
A Estação e os trilhos já não existem mais, mas ainda hoje podemos encontrar na saída de Santa Helena para Pequeri, as cabeceiras de uma ponte por onde passavam os trens da Leopoldina, estruturas em pedras e cimento que resistiram firmemente ao tempo e são hoje, junto com a Casa de Turma – hoje residência familiar – os únicos vestígios de que o trem passou por Santa Helena.
O antigo leito ferroviário foi transformado em rodovia, na área urbana da comunidade e em praticamente todo o antigo trecho entre Bicas e Santa Helena.
Veja a matéria completa, inclusive, com fotos inéditas, AQUI.
Matéria atualizada em 26 de setembro de 2021
Trata-se da preciosidade enviada pelo amigo leitor Marcelo Detoni, da cidade de Rochedo de Minas, que recebi no dia 21 de maio de 2013. Em seu e-mail uma mensagem que vale publicar, acompanhado da bela e porque não dizer histórica foto:
“Meu nome é Marcelo e sou da cidade de Rochedo de Minas. Venho acompanhando a história da Estrada de Ferro Leopoldina desde pequeno e a pouco mais de um ano descobri o seu blog, que preserva a memória da estrada de ferro em nossa região.
Se você observar bem irá perceber a construção da rodovia MG 126 bem ao fundo, do lado esquerdo da imagem.”
HISTÓRICO
A Estação de Rochedo de Minas foi inaugurada em 13 de outubro de 1882 pela Cia. União Mineira, ainda com o nome de Rochedo, sendo incorporada, com a linha, pela E. F. Leopoldina em 1884. Somente nos anos 1940 passou a chamar-se Rochedo de Minas.
Descendo a serra de Bicas para São João Nepomuceno, após a parada no Posto Telegráfico de Telhas, pequena estação no meio da serra, chegávamos a Rochedo de Minas, onde ainda existe na cidade o prédio da antiga Estação Ferroviária.
A ESTAÇÃO
Fiz minha primeira visita a Rochedo de Minas para a página otremexpresso em agosto de 2009.
Em nova visita no mês de agosto de 2012, fiquei feliz em verificar que o prédio passava por ampla e detalhada reforma. Acompanhei, por exemplo, a retirada de todo o telhado para que fosse feita a troca do madeiramento. Fizeram um trabalho de limpeza das telhas originais sendo recolocadas no seu devido lugar.
Visitei novamente Rochedo de Minas na tarde de junho de 2018 e encontrei a estação muito bem cuidada sendo utilizada em atividades culturais da comunidade.
Por fim, estive na cidade em 29 de agosto de 2020 e não preciso comentar, as fotos falarão por mim, tamanha a beleza do extremamente bem cuidado prédio, hoje transformado em um belo Centro Cultural, a Casa de Cultura Maria Elena Silva.