Como vencer para sempre o preconceito

 Em primeiro lugar, reveja-se!

E como? É Claro… Por fora ou por dentro?!

Você, vendo-se por fora, mostra apenas preocupações estéticas – nada éticas – e que retratam apenas considerações vaidosas, invejosas, ambiciosas…

Contudo, vendo-se por dentro, você assume sua própria razão, filha de sua consciência, de sua vontade e de sua sinceridade.

Daí, pergunto-lhe: como você vê os outros?

Se também os vê por fora, está ingressando no rol criminoso dos preconceituosos, pois o que vale é o interior de cada um – como o nosso – para os outros, também, corajosos e verdadeiros em suas análises culturais e naturais.

Traduzindo, na prática, o que desejo é estabelecer que devemos conceituar tudo, inclusive pessoas.

Mas, jamais preconceituar nada… inclusive pessoas!

Entenderam? Não interessa a cor… a educação… a religião… e a própria cultura. Pois todos somos diferentes, em nós mesmos, pelo tempo que passa, como também o são, todas as coisas e todos os nossos semelhantes, mostrando a realidade da frase de Ortega y Gasset: “Você quer se conhecer? Olhe para seu semelhante. Você quer conhecer seu semelhante? Olhe-se ao espelho.”

Daí, José, como diria o saudoso Drummond, só é preconceituoso, aquele que não se conhece por dentro, e nem procura conhecer seu semelhante, por dentro também, para adquirir um conceito real da realidade interior de cada um, e nossa também!

Poderíamos até terminar o nosso artigo, com uma frase que me marcou: “Todos lutamos contra os preconceitos, ainda que saibamos que eles existam dentro de todos nós.”

O que mostra a força humana de outra frase que me marcou, e a escrevo para vocês pensarem a respeito: “A personalidade não passa de um erro persistente.”

Mas, por favor, não percam o sentido maior da Paz… do Amor… e do Perdão!