Uma volta no tempo III

Em casa, de bobeira, o jeito é dar uma volta no tempo e relembrar notas da coluna… O início tá perdido, mas consegui recuperar um pedaço de uma entrevista com o padre Cássio Barbosa de Castro, que será lançada em três prestações. Data da publicação: 31 de março de 2003…

De agosto de 1997 até julho de 1999, na Universidade Gregoriana de Roma, estudou Teologia Patrística (do primeiro ao quinto século) e História da Teologia (do primeiro ao século vinte), matéria esta que leciona na Faculdade de Teologia do Seminário Santo Antônio, em JF.

Até 30/01/2000, quando assumiu a Paróquia da cidade a mando de d. Clóvis, permaneceu em JF, estudando e trabalhando. Vale lembrar que, juntamente com Juiz de Fora, Santos Dumont, Lima Duarte e São João Nepomuceno, Bicas é considerada pela Arquidiocese como cidade grande.

Dando continuidade às modificações iniciadas pelo Padre Elias, fez mudanças nas pastorais e na Coordenação do Patrimônio, pondo em prática o ritmo que aprendeu fora do país.

Incentivados pelo padre Cássio, os leigos “tipo” Hosana, Hélio, Leila Amorim e o casal, Luciana e Douglas Rossi, passaram a estudar na Paróquia com a assessoria de seminaristas. A ministra da palavra, Eva Esteves, especialmente, fez curso na Cúria Metropolitana de JF.

Quanto à grande novidade que são as cores dos templos do Sagrado Coração de Jesus e da Matriz, esclarece que, para a Igreja (também), cada cor tem um significado.

A Capela do Sagrado Coração, que tem 102 anos, estava caindo de podre. O padre, diante da situação caótica, marcou reunião com os Vicentinos, que a administram. Resultado: a Paróquia assumiu a parada e o local foi reformado. As cores usadas representam o ícone da imagem do S.C. de Jesus. Vermelho: sangue. Branco: ressurreição. Dourado: centenário.

Historinha… O neto do Barão de Catas Altas estava muito doente, e uma tia do menino fez promessa ao S.C. de Jesus pela cura do guri. Como a graça fora alcançada, o Barão mandou edificar a Capela no quintal do seu casarão.

Vez e hora das cores da Matriz: lilás (expectativa da vinda do senhor), roxo (mudança, introspecção, conversão) e amarelo (cor da criação). A Igreja de Santo Antônio também foi reformada e levou as cores verde, esperança, e amarelo, representando o Brasão da família portuguesa, porque Santo Antônio era Português.