Lar Cristão Paulo de Tarso – 50 anos

Em homenagem ao cinquentenário de fundação

A história do Lar Cristão Paulo de Tarso é mais uma bela manifestação da capacidade de realização do povo biquense. Nasceu de um sonho e da determinação do cidadão Salvador Ferreira Filho, que fiel ao seu ideal possibilitou sua realização. O seu sonho e do pequeno grupo de amigos era fundar uma casa para acolher, no acaso da vida, o idoso carente que não mais tivesse alguma pessoa ou parentes para ampará-lo.

Um projeto utópico, difícil de ser realizado por uma simples circunstância: os recursos  financeiros daqueles sonhadores amealhados mensalmente com o fruto do trabalho de cada um mal dava para o sustento de suas respectivas famílias. Contudo sabiam que toda grande caminhada, necessariamente, começa com o primeiro passo.

Em 22 de maio de 1942, reuniram-se e resolveram dar esse primeiro passo sem a menor ideia de quando seria dado o seguinte. Compareceram a um cartório para registrar o estatuto de uma pessoa jurídica – Associação Cristã São Paulo, de caráter beneficente, com o propósito precípuo de criar o ambicionado asilo. A entidade criada, que muito mais tarde seria a mantenedora do Lar Cristão Paulo de Tarso, surgia com o patrimônio de Cr$ 2.161,40, recolhida na hora entre os membros do reduzido grupo fundador.

Para continuidade do projeto foi constituída a primeira diretoria: presidente Salvador Ferreira Filho; vice Joaquim Aleixo Martins; secretário Ary Cassiano da Silva e tesoureiro Nelson de Souza Ramos. Nesta ocasião foi iniciada, de casa em casa, uma campanha financeira para dotar essa instituição dos recursos necessários para atingir o seu nobre fim. Por longos anos trabalharam com este objetivo. Pelas atas das reuniões anuais do Conselho, a diretoria prestava contas do que havia arrecadado e a quantia obtida era sempre pequena e insuficiente para iniciar a obra.

Em 1958, após 16 anos, a entidade conseguiu atingir, em sua conta bancária, a quantia de Cr$ 107.300,00. De posse deste capital decidiram dar o segundo passo, ou seja, tentar obter um terreno. Ao passarem a ideia ao Senhor José Varanda, que nesta época residia em Petrópolis, este se prontificou a doar a área necessária. Com esta finalidade ele adquiriu uma pequena chácara na periferia da cidade, que pertencia a Dona Anunziata, local que atendia bem ao que pretendiam. De posse do terreno era urgente prepará-lo: fazer a capina e uma limpeza geral. Com esta finalidade Jaime Florentino de Souza, Jair Rocha, Natal de Souza Vieira, Joaquim Aleixo Martins, José Maria Leite, Luiz Borges de Freitas, Fenelon Aleixo, Walter Alves da Mota e outros companheiros empolgados com a ideia, nos fins de semana, ali se encontravam para preparar o local. Nesta época, José de Paula Retto fazia o loteamento do Bairro Retto Júnior e, ao tomar conhecimento das dificuldades que aqueles homens enfrentavam, para lá deslocou uma de suas máquinas e preparou o terreno para eles, sem nenhum ônus.

Assim, com o local em condições, pensaram em iniciar as obras. O projeto e cálculos ficaram a cargo do engenheiro Dr. Renato Trigo Alves e do construtor Augusto Rossi, que nada cobraram. Logo em seguida as obras tiveram início sobre a responsabilidade do construtor Camilo Alhadas. Com as dificuldades enfrentadas para cobrir os gastos, os responsáveis procuraram novas alternativas. Uma delas foi a de organizar pequenas comitivas que, nos fins de semana, percorriam a zona rural em busca de apoio para suprirem os compromissos que iam surgindo. E não foi em vão; destas visitas sempre retornavam com ajuda em dinheiro ou com doações de bezerros, que eram levados para o sítio do Jair Rocha e, quando conseguiam reunir um bom número, realizavam-se concorridos leilões.

Além desta forma de renda somaram-se outros tipos de ajuda: Simeão Alves Filho arrecadou CR$ 11.470,00 entre os colegas da Leopoldina, Francisco Pacheco doou 60 promissórias de CR$ 1.000,00, Alfredo Vaz de Carvalho, residente no Rio de Janeiro, amigo de Jaime Florentino, fez várias doações de cimento. Na ocasião, um fato importante foi uma verba conseguida pelo Deputado Oliveira Souza, que possibilitou a continuidade da obra.

Com a construção em fase de acabamento, surgiu um pequeno problema, não existia rede elétrica no bairro. A instalação foi possível graças a recuperação de um velho transformador já fora de uso. Este trabalho foi realizado nas oficinas da Leopoldina, com autorização do Dr. Trigo e executado pelos companheiros Fenelon Aleixo e José Felipe Marciano. Com a obra terminada e a energia elétrica instalada, precisava conseguir recursos para adquirir as mobílias. Novamente aparece José Varanda. Ele era proprietário de um hotel na cidade de Petrópolis e este imóvel seria desativado para no local ser construído um novo prédio. Com esta coincidência ele tomou a decisão de doar todos os móveis e demais pertences do hotel para o Lar Cristão Paulo de Tarso, de Bicas, sanando assim os problemas do momento o que possibilitou o início de suas atividades.

Com o prédio concluído e mobiliado os seus idealizadores sentiram-se realizados. Infelizmente, o grande mentor da obra, Salvador Ferreira Filho, não pôde demonstrar em vida a sua alegria, pois havia falecido em 9 de julho de 1963. Porém, seu otimismo e vontade de realização, foram estímulos constantes para que seus companheiros da obra não deixassem de acreditar e permanecessem firmes em seus objetivos.

A inauguração do Lar Cristão Paulo de Tarso realizou-se em 29 de outubro de 1967, tendo Jair Rocha como presidente. No ato inaugural estiveram presentes: José Varanda, grande benemérito; Dalva Ferreira S. Ramos, filha de Salvador Ferreira Filho, idealizador da obra; Roberto de O. Souza, filho do Deputado Oliveira Souza, falecido em 1965; Dr. Renato Trigo Alves, o engenheiro; Padre Manoel Pires Pereira; Gentil C. de Almeida e outras autoridades.

Nesta oportunidade coube a Natal de Souza Vieira, um dos trabalhadores pela causa, saudar os presentes e agradecer a todos que colaboraram e contribuíram para o êxito de tão grande obra social. De modo especial citou o Senhor José Varanda, como o grande benemérito da entidade que doou o terreno para construir o Asilo, os móveis, além de uma posse na esquina da Av. Varanda com Rua Artur Bernardes.

O Lar Cristão Paulo de Tarso, também chamado de Asilo dos Velhinhos, é uma entidade criada por seguidores da doutrina espírita, sendo mantido pela captação de recursos provenientes do benefício de prestação continuada, estabelecido pela Lei Orgânica de

Assistência Social, além de contar com a doação de particulares, arrecadação com o quadro social e do recolhimento de alimentos, material de limpeza e higiene, junto a comunidade, através da campanha para o asilo.

Ao longo dos anos desde a fundação, muitos trabalharam e se dedicaram com carinho para atender bem àquelas pessoas que ali buscaram abrigo. Atualmente, para continuar com o bom atendimento aos assistidos, a instituição conta com dedicados funcionários e uma equipe de voluntários de aproximadamente 40 pessoas, que cuidam das atividades internas e dão assistência aos idosos em suas diversas necessidades.

Fonte:  Livro “Um olhar para o passado” (2013), de Carlos Augusto Machado Veiga e artigo “Lar Cristão Paulo de Tarso”, de Carlos Augusto Rezende Lopes, publicado jornal “O Município”, 31/07/2002

Jair Rocha, presidente da entidade, na data da inauguração do LCPT (29/10/1967)
Solenidade de inauguração do Lar Cristão Paulo de Tarso, em 29/10/1967 – Da esquerda para a direita: Roberto de Oliveira Souza, Padre Manoel Pires Pereira, Gentil Correa de Almeida, Natal de Souza Vieira, José Varanda e Dr. Renato Trigo Alves
Os primeiros moradores do Lar
Prédio do Lar Cristão Paulo de Tarso
Foto atual do Lar Cristão Paulo de Tarso

 

Mensagem de Fim de Ano

Prefeitura volta a emitir carteira de trabalho

A Secretaria de Assistência Social, Trabalho e Habitação, localizada no prédio da prefeitura, já está novamente emitindo carteiras de trabalho.

A Carteira de trabalho e Previdência Social (CTPS) é o documento obrigatório para o exercício do emprego formal, urbano ou rural, temporário ou permanente.

No documento, são registrados os salários e todas as informações necessárias para reconhecimento dos direitos trabalhistas perante a Justiça do Trabalho, além dos direitos previdenciários.

Horário de atendimento: de segunda a sexta, das 12h às 17h. Os documentos e procedimentos necessários para emissão de carteira de trabalho variam de acordo com cada caso.

1ª via – quando a pessoa não tem o documento, ou seja, é a primeira carteira de trabalho.

TRAZER DOCUMENTOS ORIGINAIS E XEROX

1-      CPF.

2-      RG – Carteira de identidade.

3-      Certidão de nascimento ou casamento.

4-      Comprovante de Residência.

2ª via – por motivo de extravio, perda, furto ou roubo (quando a pessoa já tirou carteira de trabalho, mas não tem mais esse documento em posse dela).   

  TRAZER DOCUMENTOS ORIGINAIS E XEROX

1-      CPF.

2-      RG – Carteira de identidade.

3-      Certidão de nascimento ou casamento.

4-      Comprovante de Residência.

5-      BO – boletim de ocorrência.

6-      comprovação obrigatória, por parte do interessadodo número e série da carteira de trabalho anterior, por meio de um dos seguintes documentos:

  1. pesquisa de PIS, extrato de PIS/PASEP ou FGTS;
  2. cópia da ficha de registro de empregado com carimbo e CNPJ da empresa que trabalhou;
  3. Requerimento do seguro desemprego;
  4. Termo de rescisão do contrato, homologado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, ou pelo Ministério Público ou pela Defensoria Pública, ou pelo Sindicato da Classe, ou por um Juiz de Paz.

2ª via – por motivo de inutilização (quando a pessoa tem a posse  da carteira de trabalho mas precisa tirar uma nova porque acabou o espaço para contrato de trabalho ou outros casos).

TRAZER DOCUMENTOS ORIGINAIS E XEROX

1-        CPF.

2-        RG – Carteira de identidade.

3-        Certidão de nascimento ou casamento.

4-        Comprovante de residência.

Comprovação obrigatória, por parte do interessadodo número e série da carteira de trabalho anterior, por meio de um dos seguintes documentos:

pesquisa de PIS, extrato de PIS/PASEP ou FGTS;

cópia da ficha de registro de empregado com carimbo e CNPJ da empresa que trabalhou;

Requerimento do seguro desemprego;

Termo de rescisão do contrato, homologado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, ou pelo Ministério Público ou pela Defensoria Pública, ou pelo Sindicato da Classe, ou por um Juiz de Paz.

·         No caso de emissão de via de continuação da carteira de trabalho apresentar a carteira de trabalho anterior onde deverá ser comprovado o preenchimento total dos espaços de, pelo menos, um dos campos.

Fonte: Prefeitura de Bicas

PSF Sudoeste retoma o atendimento à população

Dia 07 de dezembro a população biquense pôde comemorar mais uma conquista. A equipe de saúde da família da região sudoeste (rua Garcia Passos s/no – “Posto do HV”) voltou a atuar próximo a sua área de abrangência. O posto estava desativado há quatro anos, por interdição da Vigilância Sanitária, e a atual administração fez uma adequação e uma reforma no local, que foram aprovadas pelo órgão.

“Obrigada a todos que contribuíram para essa realização, principalmente ao nosso prefeito, Honorio de Oliveira. Obrigada à igreja católica pela benção dada na unidade de saúde pelo acólito Jorge Batista. Obrigada aos colegas secretários que estiveram presentes. Obrigada à equipe de saúde que nos prestigiou. E, principalmente, à população que nos deu a honra de sua presença”, pronunciou a secretária de Saúde, Verônica Bordonal.

A Estratégia Saúde da Família (ESF) visa à reorganização da atenção básica no País, de acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde, e é tida pelo Ministério da Saúde e gestores estaduais e municipais como estratégia de expansão, qualificação e consolidação da atenção básica por favorecer uma reorientação do processo de trabalho com maior potencial de aprofundar os princípios, diretrizes e fundamentos da atenção básica, de ampliar a resolutividade e impacto na situação de saúde das pessoas e coletividades, além de propiciar uma importante relação custo-efetividade.

Discurso do prefeito Honório ressaltando a importância de o posto voltar para perto da comunidade do HV
Acólito Jorge Batista, vereador Ailton, vice-prefeito Luizinho Sales, prefeito Honório, vereador Isaías, vereador Erivelton, Marcelo Bressan (coordenador da Saúde Bucal), enfermeira Ieda, Verônica Bordonal (secretária de Saúde) e o dr. Frederico Monteiro
O diretor de Saúde, Dr. José Aparecido, dando atenção à comunidade do HV

Fonte: Prefeitura de Bicas

Alerta à população de Bicas e região

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, o estado já tem quase 17 mil casos prováveis de Febre CHIKUNGUNYA registrados, a maioria em 2017.

Não podemos deixar que Bicas e cidades vizinhas façam parte desta estatística. Para isto precisamos agir rápido, com ações de combate ao mosquito transmissor da doença, o AEDES e também na proteção individual com o uso de repelentes.

A Secretaria de Saúde e o Comitê da Dengue, juntamente com a Prefeitura de Bicas, já estão tomando ações junto à comunidade para um combate efetivo ao mosquito.

Nos links abaixo você terá acesso ao Boletim Epidemiológico e mais informações sobre a doença:

 saude.mg

 ministerio da saude

Atenciosamente,

Verônica Bordonal
Secretária de Saúde do Município de Bicas

A Escola 7-1 SENAI de Bicas

A seguir, um breve histórico dos extintos SENAI e do LICEU de Bicas. O leitor que possuir mais informações, relações de formandos ou fotos, pode enviar para o e-mail do jornal para serem incluídas na matéria.

 O SENAI, uma das mais destacadas e benéficas entidades que existiram na cidade, iniciou suas atividades no dia 02 de agosto de 1946, conforme publicado no jornal O MUNICÍPIO, de 11 de agosto de 1946, e de 01 de setembro de 1946.

LEIA AQUI NO JORNAL O MUNICÍPIO DE 11/08/1946

LEIA AQUI NO JORNAL O MUNICÍPIO DE 01/09/1946

Comemoração dos 6 anos do SENAI em Bicas

LEIA QUI NO JORNAL O MUNICÍPIO DE 10/08/1952

Gesto de gratidão

Os formandos de 1951 prestam homenagens aos professores e instrutores em 16/09/1952.

LEIA AQUI NO JORNAL O MUNICÍPIO DE 05/10/1952

Desfiles

LEIA AQUI NO JORNAL O MUNICÍPIO DE 11/09/1960

Formatura da última turma do SENAI 

LEIA AQUI NA PÁG. 01 DO JORNAL O MUNICÍPIO DE 16/12/1973

LEIA QUI NA PÁG. 04 DO  JORNAL O MUNICÍPIO DE 16/12/1973

Vida ou morte

LEIA AQUI NO JORNAL O MUNICÍPIO DE 27/01/1974

LEIA AQUI NO JORNAL O MUNICÍPIO DE 10/03/1974

Matéria atualizada em 19/12/2017

Formandos de 1963

Time de futebol do SENAI

Wilson Amorim, Walter Lhamas, Edel Arruda, Jorge Riani, Tonico, Helvécio, Arturzinho Roque, Siminho e José Cúgola (em pé)… Luís Carlos, Jary, Vasquinho, Vitinho e Jolivert (agachados)
Vicente Oliveira, Tão Reis, João Sutuba, Timba, Jorge Laurindo e Ulisses Martins(em pé)… Albino, Geraldo José, Antônio Carlos, Ferrerinha e José Luiz (agachados)

Foto, acervo de Maury Barreto, tirada na década de 60, no encerramento de um curso ministrado aos instrutores do SENAI e ferroviários das Oficinas de Bicas. Professoras: Maria Antonieta Silva Carvalho e Wilma Pires.

Da esquerda para a direita: Maury, José Cúgola, Prudente, Juca Gomes, Homero Modesto, Alemão, Ircy Dutra, José de Paula, Cacai Baltazar, Milton Barral, Darcy Maroco, Homero Cândido, Noracy, Rubens Daniel, João Cunha, Paulo Nunes, Laerte Afonso, José Venturelli, José Maria Guarnieri, Fausto de Oliveira, Homero Mattos, Olympio, Sr. Zuzu, Urly Barreto, Jorge Viana e Chiquinho

Prefeitos mineiros se manifestam em frente à ALMG e pedem socorro ao Governo Estadual

Por motivo de compromissos anteriormente agendados na cidade, o prefeito Honorio de Oliveira não pôde comparecer à manifestação ocorrida em frente à Assembleia Legislativa de Minas Gerais, mas está solidário aos demais prefeitos e apoia a iniciativa da Associação Mineira dos Municípios.

“Não estamos pedindo favor, estamos exigindo o cumprimento da lei.”. Com essa fala, o presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM) e prefeito de Moema, Julvan Lacerda, inflamou mais de 250 prefeitos, centenas de vereadores e servidores municipais na manhã desta quinta-feira, 7 de dezembro, em frente à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em Belo Horizonte.

A mobilização promovida pela AMM trouxe os representantes dos municípios para cobrar dos deputados estaduais mineiros que apoiem os prefeitos e prefeitas e pressionem o governo estadual para que sejam cumpridas as obrigações com as prefeituras, que vêm passando enormes dificuldades sem o repasse semanal do ICMS e com o atraso de repasses como transporte escolar e saúde.

A situação é grave. Das 10 parcelas mensais de 2017 do transporte escolar, ainda falta o repasse de cinco, no valor de aproximadamente R$160 milhões; Das obrigações do governo com os municípios para a manutenção dos serviços de Saúde Pública, segundo levantamento do COSEMS/MG, a dívida é de cerca de R$2,5 bilhões. Do repasse semanal do ICMS aos municípios, que deve ser realizado todas as terças-feiras, os atrasos voltaram a se repetir e a dívida passa dos R$780 milhões.

Com a aprovação de todos os prefeitos presentes, o presidente Julvan Lacerda destacou que serão protocoladas representações junto ao Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG), para que acionem o governo em relação ao ICMS. “Porque os convênios a gente entende que é pelo fator da crise e das dificuldades do Estado. Mas o ICMS não dá pra entender, é um dinheiro nosso, destinado aos municípios”.

Dificuldades

“A crise enfrentada por todos, que já era grave, tornou-se gravíssima. Não é realidade a propaganda do Governo de Minas, que evidencia diálogo, equilíbrio e trabalho. Os prefeitos e prefeitas pedem socorro”, disse o presidente Julvan. Segundo ele, buscar apoio dos deputados fortalece a voz dos prefeitos. “Sabemos que hoje o governo estadual só escuta quem pode fazer ameaça pra eles. Mas nós, prefeitos, também podemos, porque só estão no governo porque tiveram voto do povo, e quem está perto do povo somos nós, prefeitos e prefeitas”, destacou.

A prefeita de Bocaiúva, Marisa Alves, ressaltou que os gestores municipais, vereadores e vereadoras, representam milhares de cidadãos e têm ficado mendigando aquilo que já é direito. “Nossos municípios não agüentam mais, e por município leia-se cidadãos. Não se mantém as necessidades das pessoas sem recursos. E se chegassem nos municípios agora e não tivesse transporte escolar por seis meses? Não estão parados porque os municípios estão custeando”, protestou.

A prefeita de Guidoval, Soraia Vieira de Queiroz, também protesta que os cidadãos não estão sendo atendidos como deveriam, por falta de recursos. “Quando as pessoas chegam no centro de saúde e não tem ressonância, não tem médico, não tem remédio, é porque o governo do estado não está repassando o dinheiro, não está cumprindo com a sua obrigação”.

Fonte: Prefeitura de Bicas

Bicas tira nota máxima e continua a receber repasses do ICMS Turístico

A Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais divulgou nesta semana a relação dos municípios que fazem jus ao ICMS Turístico, e Bicas tirou nota 10 e continuará a receber mensalmente em 2018 os repasses relativos a esse imposto.

O Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Agricultura, Eduardo Mendonça, salienta que para pleitear o ICMS Turístico, o município precisa ter ativo e atuante o Conselho Municipal de Turismo (COMTUR), movimentar o Fundo Municipal de Turismo (FUMTUR) e ser associado a um Circuito Turístico, dentre outras várias exigências.

“O setor de eventos é hoje uma área de grande importância e com grande impacto na economia. Temos vários tipos de eventos, tais como social, corporativo ou empresarial, espiritual, comunitário, acadêmico, cultural, de entretenimento, esportivo, político e educacional. O Turismo de Eventos tem extrema importância para um município e até mesmo para o país como um todo. O turismo gera o desenvolvimento socioeconômico local, contribuindo para a geração de emprego e renda”, destaca Cristiane Amorim, gestora municipal de Turismo de Bicas.

Alunos da escola Dr. Matheus apresentam Cantata de Natal

Ensaiados pelo professor de música, Vinicius Aguiar Campos, nesta segunda-feira, 04 de dezembro, os 140 alunos da E.M Dr. Matheus Monteiro da Silva realizaram uma bem apresentada Cantata de Natal, em frente ao Centro Cívico Dona Ássima Farhat.

Honório de Oliveira (Prefeito de Bicas), Sônia Maria Pereira Mattos (secretária de Educação) e Leila Aparecida Araújo Silva (diretora da E.M. Dr. Matheus Monteiro da Silva prestigiaram a apresentação.

Avaliação nacional confirma avanço na educação de Maripá