Bombeiro teria oferecido R$ 500 para sair com adolescente que o matou com mais de 40 facadas em Juiz de Fora, diz delegado

Pela quantidade de golpes aplicados, delegado descarta legítima defesa do garoto de 15 anos, que foi encontrado seminu dentro de guarda-roupa na casa da vítima. Ele foi apreendido e apresentado ao Poder Judiciário, que decidiria pela internação.

Por g1 Zona da Mata — Juiz de Fora
13/04/2024 04h00 Atualizado há 49 minutos

Casa onde bombeiro da reserva foi morto por adolescente em Juiz de Fora — Foto: Marcus Pena/TV Integração

Polícia Civil investiga as causas da morte do bombeiro aposentado Lair Leopoldo de Souza, de 64 anos, esfaqueado dentro de casa no Bairro Eldorado, em Juiz de Fora. O suspeito de cometer o crime é um adolescente de 15 anos, encontrado seminu dentro do guarda-roupas na casa da vítima.

Conforme o delegado Daniel Buchmüller e também como consta no Registro de Eventos de Defesa Social (Reds) da Polícia Militar, a vítima teria oferecido R$ 500 para sair com o garoto.

“No seu depoimento o adolescente afirma que a vítima se aproximou em um veículo e o coagiu a entrar no veículo para levá-lo até a sua residência pelo valor de R$ 500”. O delegado, no entanto, diz que há divergências na fala do suspeito.

“Porém, no momento que ele foi apreendido pela PM, no seu primeiro relato, ele disse que entrou de forma consensual, que ele foi convidado e entrou no veículo e, somente no interior da residência, é que houve a briga com a morte”.

Pela quantidade de golpes aplicados na vítima, a polícia descarta legítima defesa:

“O adolescente alega legítima defesa, porém, em contato informal com a médica legista, essa nos relatou que a vítima tem aproximadamente de 40 a 45 facadas no corpo, entre profundas e superficiais, e isso, portanto, não condiz o relato do adolescente de legítima defesa, se torna um pouco contraditório, então a gente já descartou essa hipótese”.

No momento que foi localizado dentro do armário, o jovem estava com o celular e a carteira da vítima, que faz o delegado apontar possibilidade de crime análogo a homicídio ou latrocínio (roubo seguido de morte).

O adolescente foi apreendido e será apresentado ao Poder Judiciário, que decidirá pela internação.

Casa onde bombeiro da reserva foi morto por adolescente em Juiz de Fora — Foto: Marcus Pena/TV Integração

Na entrada da casa de Lair tem uma câmera de segurança que também pode ajudar a esclarecer os fatos, já que, com a morte dele, a polícia tem apenas a versão do adolescente.

Mãe do suspeito diz que bombeiro forçou relação

À TV integração, a mãe do adolescente diz que o filho disse que não quis matar a vítima, atingida por ele no desespero. Na versão apresentada por ela, o garoto alegou que o homem queria ter relações sexuais, exigindo que ele ficasse nu, o segurando de forma forte e forçando uma penetração.

Ainda conforme a mãe, o jovem ainda teria tentado ir para a cozinha e pular a janela, mas ela estava fechada. Ele teria batido na porta para tentar sair, também sem sucesso.

Em dado momento, conforme a genitora do suspeito, o homem que teria aparecido com a faca para agredir o filho.

O crime

O homicídio foi registrado na madrugada da sexta-feira (12). Segundo informações da Polícia Militar, a irmã da vítima mora na casa debaixo e ouviu o irmão pedir por socorro.

Conforme o registro da ocorrência, o bombeiro foi encontrado caído no chão da cozinha já sem vida. Ao chegar ao local, a polícia fez buscas pela casa, encontrando o suspeito nu, no guarda-roupas. Com ele, a polícia também encontrou a carteira da vítima com R$ 394 e três celulares.

No registro policial consta que o garoto confessou o crime e disse que estava próximo a um bar no Centro quando o bombeiro passou de carro, parou e ofereceu R$ 500 para ele ‘dar uma volta’.

Suspeita de assassinar sogra e ir a velório está em prisão preventiva

Tribuna de Minas – Por Pâmela Costa
11/04/2024 às 13h11

Uma mulher, 45 anos, está presa temporariamente sob suspeita de ter assassinado a sogra, 65 anos, com diversas facadas e água fervendo, no Bairro Santa Rita, na Zona Leste de Juiz de Fora. O crime ocorreu no dia 12 de março e, no dia seguinte, a nora foi até o velório da sogra, quando foi abordada no local pela Polícia Civil (PC) para comparecer à delegacia, conforme apuração da Tribuna. 

Na ocasião, a mulher foi prestar depoimento junto ao advogado e relatou o que teria feito no dia em que a sogra – que também era sua vizinha, foi morta. Por não haver provas que corroborassem uma possível prisão em flagrante, ela foi liberada. Até aquele momento, ela era testemunha. Ainda de acordo com a PC, o filho da vítima desconhecia que a possível autoria do crime teria partido de sua própria esposa.

Casas de sogra e nora tinham ligação

Durante as investigações realizadas pela Polícia Civil, entretanto, algumas inconsistências no relato da mulher tomaram forma. A delegada Camila Miller, da Delegacia Especializada em Homicídio, informou que o caso foi afunilando à medida que algumas hipóteses para o crime já tinham sido descartadas, o que apontava para uma relação entre vítima e assassino.

“Não houve suspeita de invasão, porque não houve objeto subtraído nem sinal de arrombamento”, explica a delegada. Um portão de ferro que fazia barulho e a presença de um cachorro também ajudaram a dar forma ao caso, já que um suspeito vindo do lado externo seria, segundo a investigação, improvável. A casa da vítima e da suspeita davam acesso interno uma para a outra – típico de residência multifamiliar.

O corpo da idosa foi encontrado por um de seus filhos, que se deparou com o cadáver caído no chão da cozinha, com sangue ao entorno, diversas marcas de facadas e desfigurado pelas queimaduras da água fervendo. Devido ao estado da mulher, não foi possível quantificar quantas facadas ela recebeu. 

No dia 1º de abril, segunda-feira, a nora foi presa provisoriamente pela polícia, e o caso agora aguarda a conclusão do inquérito a ser enviado ao Ministério Público. 

Homem é agredido por 15 pessoas e jogado dentro de poço

Nesta quarta-feira (10/4), à noite, um homem, de 33 anos, foi espancado por, mais ou menos, 15 pessoas e arremessado dentro de um poço, de aproximadamente 5 metros de profundidade, localizado dentro de um prédio em construção, em Juiz de Fora, na Rua Felício Baldi, no Bairro Jardim das Flores.

Os bombeiros utilizaram técnicas de rapel para resgatar a vítima, encontrada com sangramentos no rosto, fraturas pelo corpo e perda de memória. 

Uma denúncia anônima moveu a Polícia Militar até o local, após o denunciante ouvir pedidos de socorro, vindos de um prédio em obras

Nenhum suspeito foi encontrado e não se sabe o que causou o ocorrido; no entanto, a vítima é conhecida no meio policial por vários crimes. 

Bebê de um ano é uma das vítimas em acidente de carro

Foto: Corpo de Bombeiros

Um acidente no Bairro Granjas Bethânia, na Av. Juiz de Fora, provocou ferimentos em três pessoas, entre elas um bebê de aproximadamente 1 ano. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, o veículo bateu de frente em um poste de energia elétrica, na  noite de domingo, 7/4.  

Os bombeiros disseram, ainda, que, quando chegaram ao local, a criança estava fora do veículo, gravemente ferida, sendo socorrida por populares. Testemunhas disseram, também, à corporação, que o bebê teria sido ejetado do carro. 

O motorista do veículo e a vítima, que se encontrava no carona, foram conduzidos para o HPS pelo Samu, com ferimentos pelo corpo. 

Foragido da Justiça enfrenta policiais a pedradas em Juiz de Fora

A PM disse que, para conter o homem, que era foragido da Justiça, precisou usar gás de pimenta. Ocorrência foi registrada na manhã deste sábado (23), no Distrito de Dias Tavares.

Por g1 Zona da Mata — Juiz de Fora
23/03/2024 16h01 Atualizado há 16 horas

Um homem de 59 anos atirou pedras contra policiais durante uma tentativa de fuga no Distrito de Dias Tavares, em Juiz de Fora, na manhã deste sábado (23). A PM disse que, para conter o homem, que era foragido da Justiça, precisou usar gás de pimenta.

Ainda segundo a corporação, foram cerca de duas horas de verbalização na tentativa de fazer o homem se entregar. Ele estava escondido em uma casa.

Mesmo depois de abrir a porta do imóvel e dizer que iria se entregar voluntariamente, o homem tentou fugir novamente, desobedecendo a ordem de parada dos policiais e os agredindo com socos, chutes e mordidas.

Durante a ação o homem se machucou com uma barra de ferro, sendo levado para a Unidade de Pronto Atendimento Norte, onde foi atendido e liberado. Depois, foi para a Delegacia.