Urbanos e Sacana… a estreia

Como eu já havia mandado-ver-antes, no sábado, 4/4, em Bicas, foi desembolado, como previsto, no Supermercado Santo Antonio, a estreia do livro “Urbanos e Sacanas”, dos saudosos Amilcar Rebouças e Bello, ao som de Susana Lamha…

(Não pude está lá, mas pedi ao diretor do jornal que providenciasse o prazeroso impacto pra mim… e ele o fez.) Memorar que a grana arrecadada foi toda para o cofre do Lar Cristão Paulo de Tarso.

As fotos e o vídeo do Ricardo Rossi completam o recado…

Em acidente, garota de 19 anos arremessada de carro morre e quatro pessoas ficam feridas

Foto: Corpo de Bombeiros / Divulgação

Em um grave acidente domingo (5/5), à noite, próximo ao Expominas, em Juiz de Fora, uma garota de 19 anos foi arremessada do veículo e transportada pelo Samu para a Maternidade Therezinha de Jesus, em coma, de acordo com informações do Corpo de Bombeiros. Ela morreu na manhã desta segunda-feira (6/5). As outras quatro pessoas envolvidas no ocorrido ficaram feridas levemente. 

Ainda, de acordo com os militares, o carro que seguia sentido Bairro Santa Cruz, capotou, atravessou a pista e foi parar do outro lado da rodovia.

(CORREÇÃO: O Corpo de Bombeiros se equivocou ao informar que a mulher que morreu no acidente estaria grávida. A informação foi corrigida às 14h35 desta segunda-feira (6/5)).

Aula inaugural do projeto “Preparação para o Mundo do Trabalho”

A aula inaugural do projeto “Preparação para o Mundo do Trabalho” aconteceu na quinta-feira, dia 2/5, no Polo Universitário de Bicas .
A ação é uma iniciativa da Secretaria Municipal de Assistência Social, Trabalho e Habitação, em parceria com a Prefeitura de Bicas, abrangendo cursos gratuitos de informática, logística, departamento pessoal, gestão de RH e marketing digital.
Prefeitura Municipal De Bicas
Construindo um futuro melhor!
ADM. 2021-2024

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Jovem motociclista e uma adolescente morrem ao colidirem com cavalo no meio da pista

Um motociclista (21 anos) e uma adolescente (17anos) morreram, após a moto em que estavam colidir com um cavalo parado no meio da Rua Benedito Sebastião, Bairro Monte Castelo, em Juiz de Fora. 

A batida aconteceu na madrugada de sábado (4/5). De acordo com informações da Polícia Militar, após bater no cavalo, o condutor da moto perdeu o controle da direção e atingiu veículos que estavam parados no local.

Os óbitos foram detectados, ainda no local, por um médico do Samu. A perícia esteve presente. A PM não soube dizer as condições de saúde do cavalo.

‘Urbanos e Sacanas’: crônicas de Amilcar Rebouças e ilustrações de Bello são reunidas em livro

Livro será lançado na próxima terça-feira, às 19h30, na Câmara Municipal de Juiz de Fora

Tribuna de Minas – Por Elisabetta Mazocoli
05/05/2024 às 06h00

Dois amigos de infância se encontram em um livro póstumo. As crônicas de Amilcar Rebouças e as ilustrações de Bello foram reunidas no livro “Urbanos e Sacanas”, que será lançado na próxima terça-feira (7), às 19h30, na Câmara Municipal de Juiz de Fora. Ao longo das páginas, foram escolhidos textos e charges que resumem bastante o que os dois eram, em vida, e trazem trabalhos bem humorados que conversam entre si. A organização é de Maria Angélica Rebouças, irmã do cronista, com projeto gráfico de Eduardo Bello e apoio da Sinteac, Indorama Ventures e Supermercados Santo Antônio. A venda dos livros terá verba destinada para a Ascomcer e para o Lar Cristão Paulo de Tarso.

Crônicas de Amilcar Rebouças e ilustrações de Bello foram reunidas no livro “Urbanos e Sacanas”, que será lançado na próxima terça, às 19h30, na Câmara Municipal (Foto: Divulgação)

O projeto deste livro começou quando Amilcar estava com câncer e, acompanhado da irmã e da mulher, revelou que tinha o sonho de escrever um livro. “Nós conversamos muito sobre as crônicas, que ele escrevia para o Diário Regional, chegou a escrever também para a Tribuna e, desde 2000, na Em Voga, revista que organizo. Ele dizia que não ia dar tempo de realizar esse sonho”, relembra Maria Angélica. Desde então, no entanto, os dois começaram a conversar sobre como seria o tal livro, e ela foi, aos poucos, começando a planejar de fato como faria para realizar o sonho dele. 

A ideia era homenagear o irmão e, ao mesmo tempo, trazer para os leitores uma seleção de textos que agradassem diferentes públicos. Entre mais de 800 crônicas publicadas, Maria Angélica optou por aquelas que fossem leves e bem humoradas, deixando de lado temas como política e religião. Apesar de confessar que ela e o irmão eram bastante diferentes, entende a importância da cultura na vida do irmão como ninguém, já que afirma que esse foi o principal legado que o pai os deixou. “Ele sempre foi muito sério, não tinha muito tempo, era engenheiro. Tínhamos gênios opostos. Gastava pouco pra falar, escutava e observava muito. Mas passava tudo para o papel”, conta.  Foi então que chegou a seleção de uma centena de crônicas escritas de 2002 a 2022, até o fim da vida do cronista, que tratavam de diferentes temas que lhe interessavam. 

Para Maria Angélica, organizadora do livro, fica claro como o livro destaca a importância do humor, mesmo em tempos difíceis, e a leveza que o irmão levava a vida (Foto: Arquivo pessoal)

Para a irmã, ter esse contato com os textos foi uma forma de lidar com a falta, e também perceber a importância que alguns temas tiveram na vida de Amilcar. “Ele era muito espirituoso. Me chamou atenção os valores que ele sempre teve. Também sempre foi um leitor assíduo, tinha uma inteligência fora do comum e sempre estudou muito a língua portuguesa. Era um amante dos bons vinhos, das melhores comidas, dos restaurantes gostosos, das viagens e da música”, conta Maria Angélica. Além disso, também tinha a sustentabilidade como bandeira (o que ela levou para o livro, com as páginas em papel certificado) e também a filosofia estoica. Isso, então, fica espelhado nos textos do livro, que eram escritos aos finais de semana, quando o autor estava ao lado da sua família e de seus cachorros. 

Amizade de Amilcar Rebouças e Bello

A amizade de Amilcar Rebouças e Bello começou ainda na escola, no Jesuítas, e continuou ao longo de toda a vida. O primeiro nasceu em 1955, em Bicas, e formou-se em Engenharia Civil, tendo continuado na área por toda a vida e feito diferentes obras residenciais e públicas. Também foi perito judicial, Secretário Municipal de obras e, aos finais de semana, escrevia crônicas. O outro, no entanto, apesar de ter se formado no mesmo curso, seguiu a carreira como chargista e cartunista, criando charges diárias por muitos anos. O desenho já se manifestava como talento desde a infância.

Os dois, ao longo da vida, tiveram rumos diferentes, mas mesmo assim, sempre mantiveram um diálogo. “Eles sempre tiveram o humor, o papo e a cervejinha em comum. Então mantiveram a ligação. Um escrevia algo, mandava pro outro, e aí respondia com charge”, explica Maria Angélica, que resolveu eternizar isso no livro.