Filha adolescente do casal sobreviveu à batida no trecho entre Itaperuna e Bom Jesus do Itabapoana
Por Sandra Zanella – Tribuna de Minas 09/02/2024 às 17h21
Três pessoas morreram e quatro ficaram feridas em grave acidente, na manhã desta sexta-feira (9), no trecho da RJ-186 que liga os municípios fluminenses de Itaperuna e Bom Jesus do Itabapoana. Segundo informações não oficiais, entre os mortos estariam um taxista de Juiz de Fora e a esposa dele. Uma filha adolescente do casal teria sobrevivido e sido socorrida a um hospital da região, assim como outros dois passageiros do táxi.
De acordo com informações da Rádio Muriaé, o acidente envolveu três veículos, e a terceira vítima que foi a óbito seria uma mulher. A batida teria acontecido quando uma caminhonete saiu de uma estrada de chão e acessou a rodovia, sem observar o fluxo de veículos.
Equipes do Corpo de Bombeiros foram mobilizadas no socorro às vítimas.
Uma garota, 21 anos, foi resgatada pelo Samu, na BR-267, em Juiz de Fora, entre o cruzamento da BR-040 com a Avenida JK, depois de sofrer um acidente de moto e ficar desaparecida por quase 20 horas. De acordo com informações da Polícia Miliar Rodoviária (PMRv), a motociclista foi encontrada no início da tarde desta quinta-feira (8/2) e encaminhada, com quadro estável, ao Hospital de Pronto Socorro (HPS).
Acusado de assédio sexual tenta gravar médica no banheiro do HU
Homem assinou TCO e foi liberado; UFJF diz estar apurando denúncia
Por Pâmela Costa – Tribuna de Minas 06/02/2024 às 12h44
Uma médica residente, de 30 anos, denunciou ter sido vítima de assédio sexual, após ter sido filmada por um homem, de 34 anos, sem autorização dentro do banheiro do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF), no Bairro Santa Catarina, na região central da cidade. Em nota, a UFJF afirmou que um processo administrativo disciplinar foi aberto para apurar o caso.
Segundo o relato da vítima no registro policial, ela havia ido ao banheiro e, quando olhou para cima, percebeu um aparelho celular envolto em uma capinha azul e com a câmera apontada para ela. Diante disso, ela gritou, o que levou o suspeito a se afastar.
O homem rapidamente retirou o aparelho de cima da cabine – que não é totalmente fechada em sua parte superior, e fugiu em direção ao banheiro masculino, que ficava do lado.
O suspeito ainda teria se trancado no banheiro masculino depois de cometer o crime, ainda conforme o Registro de Eventos de Defesa Social, da Polícia Militar, obtido pela Tribuna. A médica chamou um segurança e uma outra moça, e ambas testemunharam o homem deixando o local com um celular similar ao descrito pela vítima, antes do suspeito abrir a porta.
Ao ser questionado, o homem negou os fatos e foi encaminhado à delegacia. Ele assinou o termo circunstanciado de ocorrência (TCO) e foi liberado. Já o seu aparelho celular foi apreendido.
Em nota enviada à Tribuna, a UFJF manifestou que as medidas cabíveis serão tomadas após a apuração do caso. “Tão logo o processo seja concluído, serão tomadas todas as providências cabíveis e necessárias. Foi registrado um boletim de ocorrência no mesmo dia do ocorrido, e a instituição desde o início está colaborando com a investigação e prestando todo o apoio à residente”, informou o texto. Por fim, o HU-UFJF ressaltou não compactuar com qualquer tipo de assédio e para tal realiza campanhas e orientações dentro da instituição.
Caso, registrado como estupro de vulnerável, ocorreu na Região Nordeste de Juiz de Fora
Por Tribuna de Minas 05/02/2024 às 15h40
Uma mulher, 36 anos, denunciou o ex-marido após ele invadir sua casa e a estuprar enquanto ela dormia, sob efeito de remédios. O caso, registrado como estupro de vulnerável, ocorreu na sexta-feira (2), no Bairro Granjas Guarujá, na Região Nordeste de Juiz de Fora.
O homem, 37 anos, teria arrombado a porta dos fundos da casa da ex-mulher, realizado o crime de estupro e fugido em seguida. A Polícia Militar foi acionada e passou a rastrear o suspeito, conforme consta no Registro de Eventos de Defesa Social (Reds).
Ele foi encontrado em casa, no Bairro Santa Terezinha, e negou a falta de consentimento da vítima. O homem foi preso e encaminhado à delegacia. Já a vítima foi conduzida ao Hospital de Pronto Socorro Dr. Mozart Teixeira (HPS) para receber medicação e fazer exames de risco biológico.
Um carro e um caminhão bateram, ontem, quarta-feira (31), à tarde, na BR-267, em Juiz de Fora, no Bairro Floresta. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, o motorista do caminhão, 80 anos, ficou gravemente ferido e foi encaminhado ao hospital pela ambulância do Samu. A vítima teve uma fratura no membro superior e no tórax. Não há informações sobre o motorista do carro, de 60 anos. O trânsito ficou interditado nas duas vias momentos após a colisão. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) comandou as ações e liberou o trânsito, sem mais delongas.
O “Vagou, Juiz de Fora” é um quadro para divulgação de oportunidades de trabalho disponíveis em Juiz de Fora.
Empresas e pessoas físicas interessadas em divulgar vagas devem preencher o formulário abaixo, indicando os meios para recebimento de currículos. Para pessoas em busca de emprego, basta acessar a página do “Vagou, JF” e conferir as vagas abertas.
A ação busca atender à demanda de empresas e de pessoas físicas em busca de trabalhadores. Além disso, é uma forma de democratizar as oportunidades, fazendo com que a informação chegue àquelas pessoas que procuram por uma vaga em Juiz de Fora.
A Prefeitura não tem participação no processo de seleção das empresas ou acesso aos currículos de candidatos, e não realiza triagem dos mesmos.
Suspeitos teriam saído de Lima Duarte para comprar drogas na Zona Norte de Juiz de Fora
Por Sandra Zanella – Tribuna de Minas 20/01/2024 às 13h45
Três homens, com idades entre 23 e 29 anos, foram presos por tráfico de drogas após uma perseguição durante ação da Polícia Militar, na noite de sexta-feira (19), no km 130 da BR-267, na altura de Penido, Zona Rural de Juiz de Fora. A manobra foi motivada por denúncia de que moradores de Lima Duarte teriam ido de carro comprar drogas na Zona Norte de Juiz de Fora. Além disso, um dos ocupantes estaria armado.
Diante da situação, militares se posicionaram na estrada, próximo a Igrejinha, até que visualizaram o veículo suspeito retornando e começaram a segui-lo, com a sirene ligada. O motorista, entretanto, não parou para a abordagem e fugiu em alta velocidade, invadindo a contramão da via e, segundo a PM, colocando os demais usuários em risco.
O automóvel acabou sendo interceptado em uma estrada vicinal de Penido, mediante cerco e bloqueio e apoio de outras equipes. Os ocupantes teriam tentado dispensar porções de entorpecentes durante o trajeto e até uma sacola. O trio também tentou seguir fuga à pé, mas acabou contido e algemado.
No decorrer das buscas, a sacola foi localizada e continha 93 pinos e uma porção de cocaína. Um simulacro de pistola foi achado dentro do carro, e também foram apreendidos R$ 382 e dois celulares. Os suspeitos sofreram escoriações e precisaram ser conduzidos à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Norte, antes de serem levados ao plantão da 1ª Delegacia Regional, em Santa Terezinha.
Mateus Facio passava réveillon em praia de Cabo Frio (RJ) quando pensou ter levado pedrada. De lá foi para Búzios, dirigiu 7 horas até Juiz de Fora (MG) e só descobriu o projétil de calibre 9 milímetros após exames; cirurgia de retirada durou 2 horas e ele se recupera em casa.
Por Lívia Porphyrio, Larissa Zimmermann, Juliana Netto, TV Integração e g1 Zona da Mata — Juiz de Fora 19/01/2024 21h15 Atualizado há 10 horas
Quatro dias, este foi o tempo que o estudante Mateus Facio, de 21 anos, ficou com uma bala alojada na cabeça sem saber. Mineiro de Juiz de Fora (MG), ele estava com amigos na Praia do Forte, em Cabo Frio, litoral do Rio de Janeiro, no dia 31 de dezembro, quando sentiu um forte impacto na cabeça, mas pensou ter sido atingido por uma pedra.
Um médico que estava com o grupo ainda ajudou a conter o sangramento e a colocar gelo no local do ferimento.
“Achei que fosse uma pedrada, uma brincadeira de mau gosto, que alguém pegou e tacou uma pedra. Até porque eu não escutei nada. Se tivesse um barulho, eu poderia imaginar que poderia ser. Só que não escutei nada, tava completamente normal”, explicou o mineiro.
Até a descoberta do projétil, o jovem curtiu os dias de descanso sem dores. Depois do réveillon, passado na cidade vizinha de Búzios, ele ainda percorreu 300 km dirigindo de volta para Juiz de Fora, e, na sequência, ainda fez um bate e volta a trabalho, novamente para o Rio de Janeiro.
“No outro dia fomos à praia tranquilamente, seguindo a rotina normal. No dia 2 [de janeiro] volto para Juiz de Fora, sem sentir nada, tranquilamente, 7 horas de viagem. No dia 3 trabalhei pela manhã, à tarde fui no Rio de Janeiro, num bate e volta para resolver umas coisas”, relembrou.
Foi apenas na tarde do dia 4 de janeiro que Mateus descobriu o que tinha realmente acontecido.
“Fui tirar um cochilo e acordei com o braço um pouco bobo, a mão com movimento estranho, sentia os dedos mexendo, mas não tinha confiança para pegar uma coisa”, contou
Mineiro de Juiz de Fora, Mateus Facio foi baleado em Cabo Frio, no dia 31 de dezembro — Foto: Arquivo Pessoal
Após exames em um hospital particular de Juiz de Fora, foi identificada a bala, de calibre 9 milímetros, alojada na cabeça dele.
“Eu recebi a notícia e já começaram a me colocar acesso, oxímetro, sensores atrás do peito, e logo depois, me colocaram no CTI [Centro de Tratamento Intensivo]”, disse.
A cirurgia para retirada do projétil durou aproximadamente duas horas. Depois disso, ele permaneceu dois dias na CTI e mais um no quarto, até receber alta. Mateus agora se recupera em casa.
“O repouso inicial foi basicamente eu ficar deitado grande parte do tempo, andar bem pouco, só para não perder o movimento. Mas de resto, o tempo todo deitado na cama. Depois o médico me liberou para sair de casa, moderadamente, sempre evoluindo, progredindo, sabendo meu limite para assim começar ter minha vida normal de novo.”
Investigações
Mateus Facio (em pé à direita) tirou fotos com os amigos, sem saber que estava com bala alojada na cabeça — Foto: Mateus Facio/Arquivo Pessoal
O projétil retirado da cabeça do estudante será encaminhado para a Polícia Civil de Cabo Frio, que ficará responsável por investigar de onde saiu a bala e quem efetuou o disparo.
Conforme a Polícia Militar, não houve registro de nenhuma ocorrência no dia envolvendo tiros na região da praia.
Com bala retirada da cabeça, juiz-forano Mateus Facio se recupera em casa — Foto: Mateus Facio/Arquivo Pessoal
Funcionária de creche é presa por agressões contra bebês em Caxias do Sul, diz polícia
Quatro pessoas foram indiciadas por tortura e uma delas foi presa preventivamente. Vídeos mostram crianças sendo arrastadas e agredidas com tapas e empurrões.
Por g1 RS e RBS TV 18/01/2024 01h00 Atualizado há 7 horas
A Polícia Civil prendeu preventivamente a funcionária de uma escola de educação infantil de Caxias do Sul, na Serra do Rio Grande do Sul, por tortura qualificada. Ela é uma das indiciadas no inquérito que investigou agressões contra crianças com idades entre 6 meses e 3 anos.
Agressões contra bebês em creche de Caxias do Sul — Foto: Reprodução
O caso corre em sigilo e a polícia não informou se pediu a prisão das outras três funcionárias. Os nomes das envolvidas não foram divulgados. A escola foi fechada temporariamente.
Pai encontrou imagens durante manutenção
A denúncia à Polícia Civil foi feita em 1º de novembro de 2023, depois que um pai retirou da escola uma das câmeras de segurança para fazer a manutenção. Ao ver as imagens, o homem teria entregado à polícia três cartões de memória com os vídeos.
As supostas agressões foram registradas em uma escola particular que vende vagas à Prefeitura de Caxias. O nome da escola e sua localização não serão divulgadas pela reportagem para preservar a identidade das crianças, em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente.
Em nota enviada à RBS TV em novembro, a prefeitura de Caxias do Sul disse que havia 34 crianças matriculadas na escola por meio do sistema de compra de vagas e que essas crianças foram transferidas para outras instituições.
Por dívida, sobrinho mata tios e queima casa para esconder crime em Juiz de Fora
Segundo a PM, a mãe do rapaz e irmã das vítimas teria tentado ajudar o filho a esconder os corpos. Vítimas foram encontradas pelos bombeiros que foram chamados para combater as chamas no imóvel.
Por Ester Vallim, TV Integração — Juiz de Fora 16/01/2024 07h51 Atualizado há 22 horas
Bombeiros encontraram dois corpos em residência incendiada em Juiz de Fora — Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação
Duas pessoas foram encontradas mortas dentro de uma casa na Rua Sebastião José dos Reis, no Bairro São Judas Tadeu, em Juiz de Fora. O sobrinho delas, de 20 anos, é o principal suspeito.
Segundo a PM, a mãe dele e irmã das vítimas, de 51 anos, teria tentado ajudar a esconder os corpos.
As vítimas, uma mulher cadeirante, de 53 anos, e um homem, 44, foram mortas dias antes e depois foram parcialmente queimadas durante o incêndio causado pelos suspeitos.
Segundo a Polícia Militar, o motivo do crime seria uma dívida de R$ 10 mil, valor que o tio teria emprestado ao sobrinho. O jovem teria sido cobrado e, durante discussões, matado as vítimas.
Os corpos foram descobertos depois que o Corpo de Bombeiros foi chamado para combater um princípio de incêndio na residência, na noite da segunda-feira (15). Chegando lá, os militares encontraram as vítimas parcialmente queimadas.
A Polícia Militar informou que uma barra de ferro foi utilizada para matar as vítimas. Na tentativa de ocultar os cadáveres, os suspeitos também teriam utilizado produtos para evitar mau cheiro.