Zona da Mata | Padre é afastado após denúncia de importunação sexual contra adolescente em festa de igreja

Vítima de 16 anos e os pais registraram BO onde afirmam que sacerdote de Muriaé, na Zona da Mata de MG, tocou em seu órgão genital. Diocese decidiu afastar o sacerdote até a investigação da Polícia Civil ser concluída.

Por g1 Zona da Mata — Muriaé
01/02/2025 05h00 Atualizado há 6 horas

Santuário Nossa Senhora Aparecida em Muriaé — Foto: Reprodução/Rádio Muriaé

Um padre de Muriaé, na Zona da Mata de Minas Gerais, foi afastado pela Diocese de Leopoldina após um adolescente de 16 anos e a família registrarem um boletim de ocorrência por importunação sexual.

O BO foi feito no dia 20 de janeiro, mas a importunação teria ocorrido dois dias antes, durante uma confraternização da igreja.

Em nota, a diocese informou que o afastamento do padre, por tempo indeterminado, foi concedido no dia 22 de janeiro, assim que o bispo tomou ciência do caso.

Um inquérito foi instaurado pela Polícia Civil e a investigação corre em segredo na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher. O g1 tenta localizar a defesa do sacerdote.

Importunação sexual teria ocorrido na piscina

De acordo com o boletim de ocorrência que o g1 teve acesso, o menor disse que no dia 18 de janeiro estava em uma confraternização com integrantes da igreja quando, ao ficar sozinho na piscina com o padre, este chegou por trás e começou a lhe fazer carícias.

Segundo a ocorrência, o padre colocou a mão dentro do short da vítima e chegou a tocar o órgão genital do adolescente.

Para se livrar das investidas, a vítima disse que começou a chamar por um amigo, mas quando conseguiu sair da piscina começou a ter uma crise de ansiedade e precisou ser levada para casa.

A vítima esclareceu que ao contar o ocorrido para os pais, no dia 19 de janeiro, todos foram até a casa do padre para conversar, onde o sacerdote teria assumido os fatos, mas alegou que não se lembrava com clareza do ocorrido por estar sob efeito de álcool.

A ocorrência cita, ainda, que o padre pediu para o ocorrido não ser levado à polícia, pois ele iria dar todo apoio necessário para tratar dos traumas psicológicos causados à vítima.