Zona da Mata | Mãe dopa, asfixia, esfaqueia e mata filha de 7 anos

Mãe mata filha de 7 anos e tenta tirar a própria vida

Segundo a polícia, crime foi motivado pela não aceitação da mãe em relação ao fim do relacionamento com o pai da criança

Tribuna de Minas – Por Pâmela Cossta
01/07/2025 às 13h28- Atualizada 01/07/2025 às 17h14

Uma criança de sete anos foi morta pela mãe, no início da manhã desta terça-feira (1º), por volta das 7h30, na Rua Renato Monteiro Junqueira, Bairro São Cristovão, em Leopoldina – cidade a quilômetros de Juiz de Fora. Após o crime, a mulher tentou tirar a própria vida, mas foi socorrida e encaminhada ao hospital, onde permanece internada sob escolta policial. À polícia, a mãe, de 31 anos, confessou que dopou a filha, a asfixiou, desferiu uma facada no lado esquerdo do peito e, em seguida, cortou os pulsos da menina. Ela não possui passagens anteriores.

A criança foi levada ao hospital pelo avô, que a segurava nos braços. Ela apresentava perfuração profunda na região do tórax e nos braços e, por conta disso, não resistiu. Quando o Samu chegou até a residência, a criança já havia sido levada para a Santa Casa de Caridade Leopoldinense, que confirmou o óbito à Tribuna. Já a mãe foi atendida com cortes nos pulsos e no pescoço, sendo encaminhada para a mesma instituição.

A Polícia Militar informou que o crime foi motivado pela não aceitação da mãe em relação ao fim do relacionamento com o pai da menina. Momentos antes da tragédia, o pai da criança teria recebido uma mensagem da ex-companheira avisando que mataria a filha e tiraria a própria vida. Ele procurou a Polícia Militar e seguiu com os agentes até a casa da mulher, mas, ao chegarem, o crime já havia sido consumado.

Aos militares, ele relatou um episódio em que a mulher teria mandado a criança ligar para ele para dizer “vamos para o mundo de Neves”. Testemunhas também relataram à polícia que ela havia feito postagens nas redes sociais, horas antes, com mensagens que faziam alusão ao crime.

Na residência, a PM apreendeu a faca utilizada, um aparelho celular, embalagens de medicamentos e uma carta escrita à mão pela mulher – na qual ela relata informações sobre o crime. Os materiais foram encaminhados para perícia. De acordo com os militares, um trecho da carta dizia que “Pelo fato dele não reatar o relacionamento, ele não iria ver a filha. Ela deixou a aliança em cima de um vestido, sobre a mesa, para que ele colocasse o vestido na criança e deixasse o par de alianças sobre o túmulo dela”.

O corpo da criança foi liberado para o Instituto Médico Legal (IML). De acordo com a PM, a mãe permanece sob escolta e aguardando liberação médica por parte da equipe psiquiátrica para então, após a confirmação do flagrante pela Polícia Civil, ser encaminhada ao sistema prisional.

Juiz de Fora