Zona da Mata | Gêmeos bivitelinos nascem empelicados, e fotógrafa mineira clica raro fenômeno

Parto dos irmãos Antônio e Cecília aconteceu em Muriaé. Eles nasceram em bolsas amnióticas diferentes, sem que elas arrebentassem durante a cesariana.

Por g1 Zona da Mata — Muriaé
29/12/2024 05h00 Atualizado há 6 horas

Partos assim são raros. A estimativa é de que um a cada 80 mil ocorra desta forma — Foto: Ludmila Gusman

A fotógrafa muriaeense Ludmila Gusman registrou mais um nascimento de bebês empelicados. Desta vez, o flagra foi de gêmeos que nasceram em bolsas amnióticas diferentes. O parto foi no Hospital São Paulo, em Muriaé, no dia 20 de dezembro.

A condição em que a criança nasce ainda envolta pela bolsa amniótica é considerada rara no mundo da obstetrícia, segundo os especialistas.

Conforme a fotógrafa, o menino Antônio chegou primeiro, envolto pela bolsa e, logo em seguida, a irmã dele, Cecília, também empelicada, durante a cesariana.

“Eu já havia registrado parto de gêmeos com um bebê na bolsa, mas dois no mesmo parto ainda não!”, enfatiza Ludmila.

Os bebês são bivitelinos, ou seja, formados quando dois óvulos diferentes são fecundados por dois espermatozoides diferentes, durante o mesmo ciclo menstrual. Eles podem apresentar características diferentes e não serem idênticos, como os univitelinos.

Antônio nasceu primeiro e depois veio a Cecília — Foto: Ludmila Gusman

Seis partos empelicados nos últimos 2 anos

O nascimento empelicado acontece a cada 80 mil nascimentos no mundo. Neste ano Ludmila celebra dez anos de profissão e já fotografou seis partos empelicados nos últimos dois anos.