Xilindró business

Já falei várias vezes sobre esse tema, sobre a bandalheira do colarinho branco sujo das mais sórdidas falcatruas contra o dinheiro do erário público. Quando veio a pandemia do COVID-19, muita gente achou que as coisas iriam mudar, as pessoas passariam a ser menos gananciosas, mais solidárias e sensatas. Deixariam de querer a qualquer custo, parar de roubar dinheiro dos remédios, dos leitos de UTI’s, das compras hiper faturadas e dos desvios em larga escala, para que esses recursos fossem direcionados pra saúde do povo, do país…

Deixariam de pensar somente em se dar bem, em enriquecer ilicitamente, de sumir com a grana em algum paraíso fiscal pra viver nababescamente a custa de vidas e sacrifícios dos próprios compatriotas. Deixariam de desobedecer as regras claras da convivência, do respeito com os mais velhos, os enfermos, as crianças e os animais, mais o meio ambiente, mantendo ao seu redor os limites da tolerância e da educação que vem de berço.

Porém, o tal do Novo Normal não existe. Existe uma remarcação de preços desenfreada, sem justificativa. Existe uma roubalheira institucionalizada com envolvimento de advogados, políticos, poder judiciário e executivo, em abundância. São milhões e mais milhões. A nota de R$200,00 veio pra reduzir o tamanho dos recipientes de transporte de valores entre ladrões. A sensatez que poderia ser a luz no fim do poço ou do fundo do túnel não apareceu.

Aliás as pessoas continuam com a mesma falta de higiene de anos e anos de retardamento, o saneamento continua menor que 20%, loteamentos continuam sendo feitos nas coxas, adensamento populacional dos “minha casa minha vida” proliferam em locais sem infraestrutura de tudo, o lixo continua sendo produzido em PG, a coleta em PA e o povo descartando-o em qualquer lugar, em qualquer curso d’água.

O STF, que deveria dar o exemplo de tudo isso que estamos tentando reverter, é o primeiro a meter o “pé na jaca”, a legalizar procedimentos “velhos e anormais”. Quando deveria prender, solta: são vários casos do tipo Eduardo Cunha – cumpra a pena na sua mansão! O povo não tem dinheiro pra comprar arroz e os togados se empaturram com risotos de aspargos e camarões 15 barbas (pelas barbas do profeta) e arroz arbóreo italiano.

Enquanto isso a maioria da população passa horas e dias nas filas da Caixa pra “pegar” o auxílio emergencial de 600 mirréis, o judiciário pratica o ócio em 3 meses de férias remuneradas, feriados emendados, recessos e penduricalhos (auxilio moradia, planos de saúde, carros com motorista, auxílios de toda a natureza sem enfrentar fila), que dobram seus míseros vencimentos.

Tá circulando na internet que a maioria dos juízes, de todas as instâncias, recebem em pelo menos um mês do ano, quantias superiores a R$100 mil reais. Quer dizer nós bancamos esses caras e ainda somos sacaneados por eles até a terceira instância ou quinto dos infernos. Vários advogados estão envolvidos até no último recurso cabível, data máxima vênia, nas mais incríveis armações de enriquecimento ilícito, que agora estão vindo à tona (apenas com uma inepta petição).

Nessa balburdia pandemoniosa, o advogado do Lulla tá relacionado, tá no topo da pirâmide, porém o do Adélio continua trabalhando no “fórum” privilegiado. Portando meu caro empreendedor, você que além de enfrentar a concorrência dos produtos chineses e paraguaios, que teve que fechar seu botequim e seu negócio por causa do vírus chinês e que agora só vai sair do buraco se surgir um negócio da China, fique esperto e vá construir presídios e tornozeleiras.

Esse é o futuro do Brasil. ONDE VAMOS CONSEGUIR ALOCAR TANTOS E TANTOS LARÁPIOS ASSIM, EM CONDIÇÕES NORMAIS DE TEMPERATURA E PRESSÃO? A construção de estabelecimentos prisionais CORRETIVOS será a melhor saída para todos e quem sabe essas pessoas voltem para o convívio curadas…??????