Vereadores recebem Secretário de Desenvolvimento e discutem ações para geração de emprego
Na tarde da última terça-feira (07), os vereadores se reuniram com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Marco Antônio Marques de Oliveira, para tratar assuntos pertinentes a sua pasta. Foram abordadas questões sobre cursos profissionalizantes, a vinda de novas empresas para Bicas, a geração de empregos e a atual situação do município junto ao CADIN (Cadastro Informativo de Inadimplência em relação à Administração Pública).
Os vereadores iniciaram a conversa questionando que ações estão sendo feitas para reduzir o número de desempregados, uma vez que os munícipes tem reclamado da falta de emprego e oportunidades na cidade. O secretário disse que a Prefeitura oferece diversos cursos profissionalizantes para estimular a qualificação da população, mas que está com dificuldades de fechar turmas, mesmo reduzindo a idade mínima para inscrição nos cursos.
“Hoje, qual dificuldade que estou sentido? Das pessoas terem vontade de estudar e aprender”, disse ele. “Passamos com carro de som nas ruas e colocamos chamadas nas duas rádios, mas só conseguimos cinco interessados”, continuou. Ainda de acordo com ele, dos 65 alunos matriculados no curso de corte e costuraapenas 13 se formam.
Ao ser questionado quantas pessoas formadas conseguiram, de fato, empregos na cidade, o secretário não soube informar com exatidão, mas garantiu que a maioria está trabalhando. “Muitos estão trabalhando nessas firmas ‘fundo de quintal’ ou até mesmo comprando sua própria máquina e começando a trabalhar”, disse. “Hoje, temos 38 empresas de jeans no município”, continuou.
Outro ponto abordado pelos parlamentares foi a chegada de novas empresas em Bicaspara a geração de empregos. Principalmente sobre as que estavam interessadas em participar do leilão – que não aconteceu – para aquisição do terreno próximo a BR 267, KM 62 (entrada da cidade). “Eu citei várias empresas interessadas. Mas entre estar interessada e entrar no sistema para se cadastrar, são coisas diferentes”, justificou.
A princípio o leilão seria dia 13 de dezembro do ano passado, mas foi alterado para o dia 22 do mesmo mês. O secretário não soube explicar o motivo da mudança da data. Segundo ele, não apareceu ninguém na nova data agendada. Foi cogitado pelos vereadores se o valor mínimo de lance, tido como exagerado (R$ 1 milhão), não seria o motivo da desistência. O secretário disse que não. “Em relação a esse assunto está tudo parado”, afirmou.
O Secretário disse que tem trabalhado em busca de trazer parcerias e novas empresas que desejam investir em nossa cidade, fomentando assim a economia e o mercado de trabalho, mesmo sem um Plano Diretor. O problema é que “temos subsídios para empresas que já estão instaladas no município, mas para empresas que virão, não”, disse.
Os vereadores comentaram a necessidade da pasta receber um orçamento maior para conseguir realizar mais ações e também a importância de incluir Bicas no Instituto de Desenvolvimento Integrado (INDI), onde as empresas poderão procurar a cidade para se instalarem e ofertarem empregos.
O secretário também foi questionado sobre a atual situação de Bicas frente ao CADIN. De acordo com ele “o parcelamento tem que ser negociado pelo Governo, tem que passar pelo trâmite, e isso está sendo feito”. Ele garantiu que 70% está resolvido. “Entregamos todo o material, sem erros, e agora temos que apresentar um cronograma de desembolso. Nós temos a dotação, Bicas não falta de dinheiro”, disse confiante.
Os vereadores questionaram se não seria o caso de entrarem em contato com deputados mais próximos para ajudar com a situação, mas o secretário pediu para esperar até a próxima reunião – marcada para o próximo dia 22.
Na oportunidade, estiveram presentes os vereadores Aloysio Borges (Loro), Fernando Bigode, Marcelo Jardim, Melissa Terra, Paulinho Plantas e Rafael Aquino.