Uma volta no tempo XI

Em casa, de bobeira, o jeito é dar uma volta no tempo e relembrar notas da Coluna do Zé Arnaldo, na internet… 

MG-TV

Dia 13 de junho, foi para o ar reportagem realizada pela Terezinha Temponi, a Candinha da Rádio Nossa FM. O babado saiu no MG-TV, da TV Panorama, com direção da jornalista global, Viviane Novaes.

Assunto: as lindas praças de Bicas e o desenvolvimento geral da cidade. Nossa repórter, pra completar, entrevistou as paisagistas Marluce Guimarães Novaes e Nara Sarto Abdo.

Muitos acham que, por conta do relato supra, o jornal Estado de Minas compareceu, um dia depois, e fotografou a cidade de cabo a rabo.

Curioso é que a equipe do maior jornal mineiro chegou, clicou, foi embora e não procurou autoridade, nem ninguém. Donde se conclui que a terrinha tem mesmo o que mostrar. (Publicada em 23 de junho de 2002)

Na varanda lá de casa …

Pô, em 1966, às 10h, eu, naquele dengo de criança, pedi a pai que comprasse um chocolate Prestígio. Infeliz desejo! Naquele tempo, praticamente, só existia a Padaria do Chiquinho. Foi pra lá que ele se encaminhou. Só que não passou do casarão do Milton Machado (Que campinho de peladas legal tinha lá, não é Ricardo?).

De uma árvore que cachoeirava desaguando na calçada, caía umas flores amarelas que escorregavam mais do que o Garrincha na ponta direita. Dito e feito: o Salim deslizou no produto e pagou maior mico, machucando o “Tem pente aí?”. Eu, lá da varanda, não sabia se ria ou chorava. (Publicada em 07 de julho de 2002)

Cuidado com as florestas

 A preocupação com a questão ambiental global é uma necessidade de sobrevivência. Mas, em nosso trabalho educativo, devemos enfatizar a importância de se trabalhar com a situação de nossa localidade. Bicas é o nosso lugar. Através de atitudes relativas ao nosso espaço de vida, poderemos contribuir para a melhoria da qualidade de vida mundial. Cada cidade deve fazer sua parte.

Um dos aspectos principais sobre a problemática da relação do homem com o seu entorno é a preservação das florestas tropicais. Longe de discursos apaixonados recheados de modismos, apresentamos propostas práticas dentro da realidade observada. Para convencer o público leigo, afirmamos que a destruição das florestas representa prejuízos financeiros com conseqüências sociais sérias.

De acordo com a The Global Tomorrw Colation “um quarto de todas as substâncias ativas medicinalmente origina-se de plantas tropicais. Cerca de 1.400 plantas em florestas tropicais podem conter agentes efetivos contra o câncer. Muitos dos produtos usados na indústria vêm das florestas tropicais, incluindo gomas, resinas, látex, cera, borracha, fibras, corantes, curtumes, terebintina, lubrificantes, junco e banbu”. É preciso evitar o desflorestamento.

Na cidade de Bicas, citamos, como exemplo a conhecida Mata da Dona Zezé (nome popular) localizada na rua Dona Ana, no Sítio Santana. Sua destruição é visível.

Vamos educar nosso povo. O que fazemos ao meio ambiente, incide diretamente sobre nós. O retorno é inevitável. A vida é o nosso maior patrimônio. (Publicada em 07 de julho de 2002)

Texto de Leonardo Rezende Faria