Todo verdadeiro sentimento é universal
Tudo que vem acontecendo pelo mundo, apesar das vaidosas conquistas pelas ciências e pelas tecnologias, só serve para demonstrar a falência moral e ética que compromete as culturas e as educações modernas, subjugadas aos perversos interesses materiais da civilização atual.
Aliás, mais do que a presença do materialismo contundente da cultura e da educação modernas, caminhamos, conscientes, para o desfecho de nossas ilusões de consciência, de inteligência e de sensatez, para o descalabro de uma autodestruição coletiva de nossa espécie, tão natural e instintiva quanto qualquer outra, e que insistimos, paranoicamente, de chamarmos de “humana”.
Coloquei o adjetivo humana, entre aspas, porque, ao nos chamarmos, a nós mesmos, de humanos, contrariamos a condição natural da vida, e acabamos sendo vítimas de nós mesmos.
Nós mesmos, disse-o eu.
Pior do que isso! Pois vítimas e assassinos – leia-se suicidas – de nós mesmos!
O famoso refrão “assim caminha a humanidade” acabará substituído por “assim se mata a humanidade”, a não ser que troquem humanidade por outro nome…
O que nos falta, de verdade, é sentimento natural, universal, espontâneo, sincero e, acima de tudo, produto daquilo que sempre removeu montanhas: A Fé.
Mas uma Fé ecumênica, global, universal, que independa de religiões, de ideologias, de fanatismos capazes de criarem – pelas paixões desenfreadas – aquilo que tem crescido e ameaçado, modernamente, o lema civilizatório de Viver e deixar Viver.
E sabem que coisa horrorosa é essa?
O famigerado terrorismo, produto das paixões criadas por falsas e insensatas emoções, usadas por discursos de falsos líderes, aos quais só interessa o poder, ou o famoso “pudê”, em terras perdidas de nosso auriverde país…
Eu já tive cães, especialmente em minha infância, e sentia tristeza e sofrimento, ao vê-los morrer… Pois também sentia que eles também sentiam – e sofriam -, ao perderem seus donos.
Isso por que havia sinceridade, coragem, paz e amor entre cães e donos… E vice-versa!
Hoje, a democracia deturpada do refrão de “Abe” Lincoln, de “governo do povo, pelo povo e para o povo”, tornou-se o contrário, ou seja, povo do governo, pelo governo e para o governo, em virtude do que “nossos” representantes fazem, cada vez pior, para apenas representarem seus próprios e interesseiros “sentimentos” – leia-se corrupções impunes.
As soluções todos nós sabemos, ou seja: educação verdadeira, caráter e sentimento universais, famílias criadas pelo amor e pela paz, e, acima de tudo, um sentimento universal de tudo isso.