Roberto Carlos em Bicas
O níver de 80 anos do rei remeteu José Maria Machado Veiga, diretor do jornal O MUNICÍPIO, a uma inesquecível lembrança de uma fria noite do mês de junho de 1964. RC estava em início de carreira, quando se apresentou em Bicas, debaixo da lona de um circo chinfrim, armado no bairro Santana.
O circo, além das atrações habituais, apresentava um show especial no encerramento do espetáculo. Para aquela noite, estava programado o cantor Adilson Ramos que deixou furo. Pra preencher o vácuo, foi anunciado, meios às pressas, o nome de Roberto Carlos, deixando em polvorosa as fãs biquenses.
Apesar de ser um dia de semana, a notícia se alastrou, e muitos até mataram aula no Ginásio Francisco Peres para conferir se a parada era verdadeira; entre eles, o Veiga e seus amigos Zé Américo e Sérgio Frade foram asseverar se o trem era fake news ou não. O jornalista Antônio Arruda não podia ficar de fora, do episódio… Ele assessorou o artista.
Roberto Carlos chegou num Volkswagen e foi para os fundos do pavilhão do circo, onde ficava o camarim; antes, porém, trocou de roupa na garagem da casa do seu Nelson Ramos, segundo informações do filho Magela Ramos.
Ao ser anunciado, subiu ao palco por uma escadinha lateral e iniciou a apresentação, que terminou no picadeiro, com as músicas da época: Parou na contramão, Splish Splash, Só por amor, O calhambeque, É proibido fumar, Minha história de amor e tal.
Foi uma glória! Depois da exibição, algumas fãs mais exaltadas adentraram na arena e puseram uma faixa no Roberto, abraçaram e até roubaram alguns beijinhos daquele que se tornou o bambambã da Jovem Guarda.
Infelizmente, não existe nenhuma foto da apresentação do maior cantor/compositor do Brasil na cidade.
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