Eu estava indo para o Estadual com meus colegas, quando uma amiga do meu brotinho me parou e me entregou um bilhetinho. Alvaro, muito esperto, brincou, “Xi… lá vem dor de cotovelo de novo”. Maurício Vidon foi mais enfático: “Pé no traseiro”. Coloquei o papelzinho no bolso e me fechei. Até a portaria, foi só gozação.
Durante a aula de Moral e Cívica, do prof. Aníbal, tirei discretamente o bilhetinho e comecei a ler. Para o meu alívio, meu brotinho estava é com saudades das serenatas, pois já havia passado mais de mês e nada…
Já existia naquela época o som da madrugada com vinil na vitrola. A parada técnica foi por causa de um desacordo empresarial. Minha irmã que emprestava a vitrola portátil queria que nós pagássemos o estrago que foi de nossa culpa, mas todo mundo duro e fomos enrolando…
Depois da aula, Im me disse que também recebeu um bilhetinho parecido… Demos um jeito, fizemos uma vaquinha e fomos ao Fenelon, pagamos e retiramos nosso instrumento de trabalho noturno e acertamos os ponteiros com minha irmã.
Mandei um recado pro brotinho, dizendo que sexta-feira estaríamos de volta. No dia, encontrei com ela. Foi quando me falou que, debaixo do alpendre, atrás do vaso de antúrio, teria uma surpresa pra nós. Cinzano, Vodka e salgadinhos. O repertório foi caprichado: Run to me, Yesterday, The end, Carinhoso e tantas outras…. Bicas na seresta.
O que acontece aí pra baixo, em letras tombadas, é um copiar-colar do Facebook/Estadual Bicas (E.E. Deputado Oliveira Souza). Pra você sacar mais depoimentos, acesse identicamente a conta da escola acima falada.
Eu sou Estadual!
Com muito orgulho, ouviremos hoje Luiz Felipe Novais Falcão, ex-aluno da Escola Estadual Deputado Oliveira Souza e hoje jornalista e professor universitário. É uma grande honra saber que tantos homens e mulheres de destaque social frequentaram nosso pátio, nossas salas de aula e os demais espaços coletivos que temos a oferecer, ajudando assim na construção desses 55 anos de tradição na Educação Biquense e da região.
Municípios de Carangola e Espera Feliz foram atingidos por temporais durante o final de semana
Por Gabriel Silva, estagiário sob supervisão do editor Eduardo Valente 22/02/2021 às 11h56
Pelo menos 1.600 pessoas ficaram desalojadas ou desabrigadas nos municípios de Carangola e Espera Feliz, na Zona da Mata, após os temporais que atingiram as cidades durante o fim de semana. O impacto das chuvas foi revelado por representantes da Defesa Civil dos dois municípios em conversa com a Rádio CBN Juiz de Fora na manhã desta segunda-feira (22).
A brutalidade das chuvas em Carangola já havia sido noticiada pela Tribuna no sábado (22). A cidade, que fica a cerca de 170 quilômetros de Juiz de Fora, ficou com 1.135 pessoas desalojadas ou desabrigadas após um temporal que atingiu a cidade entre a sexta (22) e o sábado. O município decretou estado de emergência após as chuvas que atingiram fortemente a nascente do Rio Carangola, que deságua na cidade. “Nós estamos encaminhando as pessoas para os abrigos que nós disponibilizamos na Escola (Municipal) Antônio Marques e na Igreja Nossa Senhora Aparecida. Tendo mais demanda, nós já temos outros abrigos preparados”, explicou o coordenador da Defesa Civil de Carangola, Alessandro Tolentino.
De acordo com Tolentino, a enchente já é considerada a pior da história do município, mas as chuvas foram interrompidas no domingo e a cidade aproveita a oportunidade para se reorganizar. “Não chove desde domingo e o nível do rio está voltando à normalidade. A cidade não tem pontos de alagamento mais”, celebra. Os índices meteorológicos, segundo a Defesa Civil de Carangola, apontam para tempo estável na região durante os próximos dias.
516 atingidos em Espera Feliz
A Defesa Civil de Espera Feliz também contabiliza os danos causados pelas chuvas do final de semana. A cidade, distante 260 quilômetros de Juiz de Fora, teve 516 pessoas afetadas pelas tempestades, entre desalojados e desabrigados. “Nós tivemos muitos danos na área rural. Várias regiões foram alagadas e taludes se romperam. Na cidade, foi a mesma coisa. Entre 60% a 70% do perímetro urbano ficou alagado”, calcula o coordenador da Defesa Civil de Espera Feliz, Wagner Villa Verde.
Foram 116 pessoas acolhidas em um abrigo provisório montado emergencialmente pelo município. Dessas, apenas 15 permanecem no local, enquanto as demais já puderam retornar para as residências.
O temporal remete ao que foi observado no ano passado em Espera Feliz, quando cerca de oito mil pessoas ficaram desalojadas na cidade. “O município foi afetado pelo segundo ano consecutivo com as duas maiores enchentes da história. Nós nunca tivemos nada parecido até o ano passado, e agora volta a acontecer. A proporção foi menor, mas atingiu muito as cidades”, lamenta Wagner. Segundo ele, foram registrados 198 milímetros de chuvas entre quinta-feira e sábado.
Pelas previsões da Defesa Civil, o município também deve ter um período de trégua das chuvas mais fortes, o que deve permitir a retomada da rotina dos moradores. No entanto, com os diversos prejuízos, a população conta com doações para conseguir conter os danos causados pelos temporais. “A gente precisa, principalmente, de cesta básica e produtos de limpeza para que as pessoas consigam limpar os lares e voltarem para a residência. A gente restabeleceu o abastecimento de água, mas tem um consumo muito grande de água por conta da sujeira que está na cidade”, contabiliza o coordenador.
Interessados em realizar doações devem entrar em contato pelo número: (32) 3746-1306.