Show de papo | Sobre o Flamengo | Um horror

Show de papo

Zagueiro do Flamengo com passagem marcante pela Seleção Brasileira e com investimentos em Juiz de Fora (o Vila Clube é um deles), o biquense Danilo deu show de participação ao vivo no “Galvão e amigos”, na Band.

Tranquilo, com excelente vocabulário e evidenciando muita convicção, ele destacou a necessidade de um senso de responsabilidade de todos na Seleção, numa alusão aos jogadores mais jovens. Danilo disse que “tento motivar os mais novos para que façam na Seleção o mesmo que fazem em seus clubes no Brasil e no exterior. É difícil que essa geração (na faixa de 23/24 anos) e a minha (34 anos) tenham a mesma interpretação de responsabilidade.

Temos que olhar e jogar com mais seriedade”.
Galvão, Paulo Roberto Falcão, Ricardo Rocha, Walter Casagrande e Mauro Naves foram unânimes em elogiar: “é uma raridade um cara esclarecido como você”.

Sobre o Flamengo

Perguntado como é jogar no Flamengo, Danilo afirmou que “é a realização de um sonho diário, de um menino do interior de Minas, que sempre teve influência dos jornais e TV do Rio e de uma família de rubro-negros. Ainda estou me acostumando, porque no Flamengo não se joga, se vive o Flamengo”.

Na sequência, ao falar sobre o técnico Felipe Luiz, Danilo manifestou sua admiração e lembrou que jogou com ele na Seleção, além de terem se enfrentado em seus times na Europa: “eu sabia que seria um treinador competente”.

Um horror

Ainda no programa, Galvão Bueno condenou a troca das cores do segundo uniforme da Seleção Brasileira que deixaria de ser azul para vermelho, como pretende a marca fornecedora de material esportivo. Ele chegou a recorrer ao estatuto da CBF que não permite outras cores a não ser as da entidade. Conclamou o senador Romário a botar a boca no trombone e foi seguido por seus colegas de programa: “um horror. A camisa vermelha é um crime contra a história da Seleção”.

Fonte: Tribuna de Minas – Coluna Cesar Romero – 30/4/2025