São Tomé e o corona
Dia desses me disseram que algumas cidades de Minas não tinham nenhum caso do Covid-19, sendo que uma delas é São Tomé das Letras.
Logo apareceu alguém pra explicar o inexplicável, apesar de lá ser um local preferencial para pouso de objetos voadores não identificados (OVNI’s) e centro mineiro de Gnomos, Duendes, Elfos e Pirilampos.
Conforme relato de quem já entrou na Gruta do João Antão e conversou com alguns Duendes, que vivem nas imediações e plantam cogumelos, um desses seres verdes e extremamente sacanas disse que o corona infectou um caboclo que havia consumido um pouco do chá e não conseguiu se estabelecer no sujeito.
Outra pessoa frequentadora assídua da Cachoeira da Lua no Vale das Borboletas (onde vive o Barbosil) contou que um disco voador, de outro planeta, pousou perto dele e o ET lhe aplicou uma injeção a base de lírio do campo. Imediatamente ele se sentiu totalmente imune e capaz de enfrentar qualquer vírus que se aproximar.
Cada um que chega em São Tomé das Letras tem uma historinha pra contar. Alguém disse que tanto os Duendes quanto os Gnomos usam as naves espaciais e viajam pra outros planetas sempre que nova safra de cogumelos floresce pelos campos.
Dizem até que assim como no Brasil vendemos o pruduto bruto e compramos o mesmo produto industrializado, ou seja: os Elfos vendem os lírios do campo e os cogumelos de zebu (de melhor qualidade) pra outros planetas e os ET’s nos vendem de volta produtos industrializados a partir dos cogumelos como os chás, sucos, refrigerantes e até licores a base de psilocibina, que é um fungo com propriedades alucinógenas e a moçada usa e abusa como droga recreativa.
O problema desses alucinógenos é que o cara vai pra São Tomé das Letras, toma o chá, chapa de cerveja e outras bebidas alcoólicas e ainda pita um cânhamo paraguaio com alto teor de tetra hidro cabinol. Aí meu amigo é lógico que começa aparecer tudo quanto é coisa naquelas pedras, inclusive naves espaciais. Tem gente que conta que dá pra ir até no Japão adentrando pela gruta dos gnomos esverdeados e seguir a caverna cheia de estalactites e estalagmites…
Tem gente conversando com árvores, outros tentando contar as estrelas, alguns empilhando pedras em equilíbrio, uns sobem no morro e começam a discursar. No fim, surge a verdade que São Tomé sempre dizia: É preciso ver pra crer.
Nessas alturas o corona não quer nem saber, vai pra outras mãos.
Moral da história: Você acredita em Duendes???