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São muitas as manifestações de pesar pelo falecimento do juiz aposentado Jorge Franklin Alves Felipe (68 anos). Mineiro de Bicas, ele foi professor da UFJF, diretor do Fórum, destacado advogado e autor de diversos livros sobre Direito Previdenciário.

A propósito

A coluna ouviu quatro advogados que manifestaram admiração pelo magistrado e tristeza pela perda irreparável.

Valério Ribeiro: “Jorge Franklin era um professor a quem muito respeitava. Em sua palestra, certa vez, me ensinou que para ser um bom orador são necessários quatro requisitos: conhecimento, convicção, coragem e emoção. Nunca mais esqueci a lição”.

Homero Gonçalves Neto: “recebi com muita tristeza a notícia, ele era muito querido. Um grande professor e colega, que tinha a humildade de sempre ouvir, o prazer de ensinar e a grandiosidade de dividir o mérito das vitórias, nos casos que trabalhamos juntos”.

Ricardo Fortuna: “era um juiz de fino trato, destacado jurisconsulto, o sol e a bússola de todos os estudiosos do Direito. Ser humano inigualável, uma unanimidade de pessoa. Deixa muita saudade”.

Alexandre Elias Ferreira: “Homem incomum, que honrou e dignificou a magistratura mineira. Professor amado, ser humano com extremado verniz cultural e sensibilidade única. Advogado forte e combativo, reconhecido por seus pares pelos dotes jurídicos e humanísticos. Ele ainda amealhava as características de ser um exímio jogador de peteca e, o principal, pai amoroso de três grandes profissionais do Direito que fortalecem a expressão: ‘o fruto não cai longe do pé’. Meu carinho e agradecimento pela convivência com um ser tão nobre e que as suas famosas gotas de espiritualidade tornem mais verdes os jardins do paraíso!”

Fonte: Tribuna de Minas – Coluna Cesar Romero deste domingo, 13 de julho de 2020