Recordista mundial, Ronaldo da Costa rifa tocha olímpica
Atleta natural de Descoberto, na Zona da Mata, arrecada fundos para ajudar dois projetos sociais da região de Brasília (DF)
Sem remorso
Quase três anos depois de ter guiado a tocha olímpica pelas ruas de Bicas, cidade vizinha a Juiz de Fora, Ronaldo ainda se lembra do sentimento que teve naquele momento. “Eu estava do lado da minha cidade, minha filha e meus amigos foram me ver, foi maravilhoso”, relembra. Mesmo que a tocha olímpica represente uma boa memória para o atleta, que já disputou os Jogos Olímpicos de Atlanta em 1996, Ronaldo afirma não sentir remorso em se desfazer do presente. “Eu fiquei feliz de carregar a tocha em 2016 por ter sido lembrado, mas fui contra ter as Olimpíadas no Brasil, porque o que adiantou termos as Olimpíadas? Que legado deixaram? Só deixaram dívidas para pagarmos, muitos ganharam dinheiro, e os atletas não receberam apoio. Tirando o futebol, para os outros esportes, as coisas estão muito ruins. Não tenho remorso, estou fazendo o bem para o próximo.”