Próximo!

Apelidado por muitos como sendo o “seu último suspiro”, o SUS – Sistema Único de Saúde – deixou de ser o único vilão nacional no quesito saúde. Com uma demanda elevada e oferta não proporcional, vemos que os planos estão cada vez mais presentes nas queixas dos cidadãos espalhados pelo país.

Se por um lado depender do básico é ruim, por outro, investir num possível atendimento diferenciado nem sempre é vantajoso. Uns cobrem consultas e alguns exames, outros pequenas cirurgias e leitos hospitalares. Mas, às vezes, não vemos uma agilidade condizente com o valor cobrado pela prestação do serviço. E não são raras as circunstâncias em que o paciente ainda necessita pagar um adicional, pois o plano não cobre justamente o que ele precisa no momento.

Seria mais viável guardar o dinheiro que é destinado a um plano de saúde numa aplicação particular para este fim e só utilizá-lo quando preciso? Ou investir mensalmente, ainda que sadio, é o melhor caminho para garantir rapidez e melhores condições quando debilitado?

A reflexão é relevante, visto que o alto valor do “fantasma da mensalidade” assusta tanto e cada vez mais, que pode ser até justificativa para o desencadeamento de novos problemas nos clientes. A fuga de muitos em decorrência do caos no sistema único provocou uma “avalanche” surpresa nas operadoras, que agora lutam para prestar um serviço digno de suas propagandas.

Enquanto nada se resolve e o povo continua pensando no que melhor lhe satisfaz, as filas continuam crescendo. Sejam nos hospitais ou nas agências do Procon.