Os “Bluezeiros”
Depois desses anos todos de rock cheguei à conclusão que a grande maioria dos rockeiros de raiz, dinossauros, progressivos de nascença, metaleiros e outros bichos dessa espécie, sempre chegam num ponto comum: o velho e ótimo blues!
Os ingleses, que sempre formaram as melhores bandas de rock do sistema solar, foram os primeiros a sentir e divulgar o blues norte-americano, aquele de Memphis, Louisiana, Chicago, St. Louis, Mississippi.
Existem discos do Rolling Stones, do Led Zeppelin e vários do Eric Clapton que são verdadeiros tributos a esse ritmo afro-americano.
Tive a oportunidade de visitar e curtir muito um dos templos de Blues em NYC, o subterrâneo B.B. King Blues & Grill, em Manhattan na região da Times Square.
Na verdade essa “casa” tem dois ambientes muito bons: um com teatro e outro o Luccilla’s Bar, onde se apresentam vários estilos de músicos e bandas de blues, jazz e rock, enquanto você toma umas ou pode se arriscar a dançar.
O grande lance do blues é que o som é de fácil assimilação e contagiante, o ritmo é dançante, porém cadenciado.
Gosto muito de escutar o John Mayall, inglês com 86 anos, multi-instrumentista: toca gaita, guitarra e teclados. Seus discos são verdadeiras obras primas do blues. Tem parcerias com outros monstros como Eric Clapton e Buddy Guy.
Atualmente, quem anda tocando muito e fazendo ótimos discos é o excelente guitarrista Joe Bonamassa. Vale a pena conferir.
“Nunca desconfie de um bluezeiro. Ele sempre tem razão!”