Na arquibancada do seu coração

Depois de vários anos, no ano passado recebi uma carta daquelas, que era como antigamente, o carteiro apertou a campainha, minha cachorra latiu, peguei o envelope, olhei o remetente e fiquei contente antes de abri-la. Primeiro, pela escassez dessa modalidade de comunicação, atualmente, e também pela origem da carta.   Era da minha professora do Grupo Cel. Souza…

Quero pedir desculpas a dona Elcy por tornar público o assunto, mas tamanho foi o meu contentamento, que resolvi dividi-lo… Minha querida professora me fez voltar naquela carteira de madeira onde aprendi o bê a bá. Me lembrei também de dona Noêmia, a diretora, dona Zenóbia, a merendeira e tantas outras professoras daquela época.

Dona Elcy tinha preocupação em nos ensinar as coisas corretas além da didática escolar. Minha esposa também é professora e gosta de usar também técnicas extras. Vejo a história se repetindo, apesar da distância entre as duas… Dona Elcy, obrigado pelas palavras de carinho contidas na sua carta que guardarei em lugar especial.

A senhora tem muita influência nas coisas que escrevo e na minha vida em geral. O trecho que mais gostei, foi aquele que a senhora disse que eu estou na “arquibancada do seu coração”. Sua dedicação e seu conhecimento estão presentes aqui no meu coração… Bicas batendo um bolão.