Mercadorias e drogas avaliadas em R$ 50 milhões são apreendidas em aeroportos da Zona da Mata e de BH
Produtos tinham como destino uma importadora de Juiz de Fora, segundo investigações da Polícia Federal
A Polícia Federal (PF) e a Receita Federal apreenderam 39 toneladas de produtos ilegais importados, dentre eles 152kg de haxixe escondidos em caixas. As apreensões foram feitas no Aeroporto Regional da Zona da Mata (Presidente Itamar Franco), em Goianá, e no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte (Confins). A PF classificou o resultado da operação feita como “a maior apreensão de haxixe em carga estrangeira”.
Segundo a PF, a atividade começou a ser realizada nesta quarta-feira (29), no Aeroporto de Confins, na capital do estado. Ali, foram identificados 152kg de haxixe escondidos dentro de caixas metálicas e misturadas com outras mercadorias de origem estrangeira.
Importadora é de Juiz de Fora
Conforme demonstraram as investigações federais, a carga tinha como destino uma empresa importadora sediada em Juiz de Fora. Isso fez com que fosse rastreada outra mercadoria que vinha para a mesma importadora.
A segunda carga, da mesma empresa, estava endereçada ao Aeroporto Regional da Zona da Mata. A ação de fiscalização no local foi feita na quinta-feira (30), conforme informou a concessionária que administra o aeroporto. Segundo a assessoria de imprensa, o aeroporto “recebeu nesta quinta-feira (30) operação da Polícia Federal e demais órgãos competentes para vistoria de volumes lacrados recebidos em seu terminal de cargas”. A concessionária informou ainda que “a ação foi concluída sem qualquer impacto aos voos”.
Dois caminhões com mercadorias
Somente no local, de acordo com a PF, foram carregados dois caminhões da Receita Federal do Brasil, repletos de mercadorias. Os produtos foram levados por meio de escolta federal até Belo Horizonte para análise.
Juntas, as duas apreensões contabilizaram 39 toneladas de produtos estrangeiros que – até o momento, estão sob suspeita de irregularidades – além dos 152kg de haxixe, qualificado como tráfico internacional de drogas. Toda a mercadoria foi avaliada em cerca de R$ 50 milhões.