IVAN BOTELHO – MINEIRO UNIVERSAL
Ivan Botelho
O presidente do Conselho da CATAGUAZES-LEOPOLDINA, IVAN BOTELHO, disse que a nova usina termelétrica a ser construída em Juiz de Fora, até final de 2002, terá capacidade de 103 MV de potência, 820 GHW/ano, em energia, suficiente para abastecer 340 mil residências, criará 150 empregos durante as obras e mais 25, quando em operação, no mês de outubro deste ano.
A usina termelétrica utilizará moderna tecnologia de geração térmica a gás, de comprovada eficiência, a PRIMEIRA EM MINAS. Até 2003, IVAN BOTELHO fará, além da termelétrica, CINCO USINAS HIDRELÉTRICAS.
Este é o IVAN BOTELHO que conheço, diplomado em universidades americanas e filho de exemplar figura humana, o nosso saudoso Dr. ORMEU JUNQUEIRA. Quando candidatei-me a deputado estadual, honrou-me fazer dobradinha, em algumas cidades, com seu ilustre pai, eleito consagradoramente deputado federal pela UDN.
Infelizmente, Dr. ORMEU cedo enjoou de um Parlamento, que discute há meio século leis fundamentais à modernização do país: os CÓDIGOS CIVIL E PENAL. Civilizado, fina cultura, empresário pioneiro, comandando fábricas de tecidos, papel, jornais, a CATAGUAZES-LEOPOLDINA, o Banco Ribeiro Junqueira e outros empreendimentos, logo sentiu no apurado olfato, a pequenez da vida pública, recheada de profissionais do vazio e do atraso. Não era sua seara o campo de ação do fazedor de coisas, contemporâneo do futuro.
Ao filho engenheiro IVAN BOTELHO deixou a liderança do imenso império. Mas antes o enviou ao exterior para cursos do que havia de mais avançado no mundo. IVAN seguiu a trilha vitoriosa do pai, ampliou iniciativas e negócios Brasil afora, com empresas em estados nordestinos.
Irmão do Gilberto, meu colega de Universidade e no Banco do Brasil, IVAN é companheiro de caminhada no Leblon, onde sempre extraio do seu talento e atualizada sensibilidade ensinamentos da nova política de globalização, que empolga as nações.
Estudioso, valente para mudar o curso dos acontecimentos – políticos ou da natureza – IVAN BOTELHO mantém-se na cúpula dos que buscam não ser jamais ultrapassados da constante evolução tecnológica. É permanente viajante procurando novidades do engenho humano.
Eis o capitão de indústria da Zona da Mata, espírito universal, e profundas raízes progressistas, que precisamos, capaz de remover montanhas, no melhor sentido bíblico. Nada o impede de abrir horizontes, no ritmo dos autênticos desbravadores.
Quase o tivemos candidato a deputado federal. A família o dissuadiu. Mas o que apreendi da privilegiada inteligência, esse mineiro de Leopoldina é o talhe de voos bem acima da triste mediocridade reinante. Estrela de primeira grandeza, necessitamos de IVAN BOTELHO em Postos Públicos relevantes, onde tem faltado, de há muito, a marca superior dos criadores de riquezas, trabalho e justiça social.
Cansamos da mesmice frouxa e incapaz, do blá-blá-blá rançoso, dos que nada mais têm a dizer ou fazer! Ergamo-nos em favor do povo tão sofrido. O Brasil exige gente preparada, audaciosa, e não fantoches primários e estadistas do fundo do quintal.
(Crônica do saudoso Chicre Farhat, publicada no jornal O MUNICÍPIO,
em 30 setembro de 2001)
Nota do jornal / O engenheiro eletricista Ivan Muller Botelho é presidente do Conselho de Administração da ENERGISA – empresa criada em 1905 por sua família e que hoje ocupa a posição de sexta maior distribuidora de energia do país, com mais de seis milhões de consumidores.