Imagens fortes | Mãe de bebê morta confessa crime em vídeo: ‘Sufoquei com a almofada da sala’

Eduarda de Oliveira confessou que embalou o corpo da filha com o saco do enxoval. Ana Beatriz tinha apenas 15 dias de vida

Redação Terra
17 abr 2025 – 09h47 (atualizado às 10h01)

O depoimento da mãe que confessou ter matado a filha recém-nascida em Novo Lino, no interior do Alagoas, foi gravado em vídeo, na noite desta terça-feira, 15. As imagens mostram Eduarda de Oliveira, de 22 anos, contando para policiais que asfixiou a filha, Ana Beatriz, com uma almofada. Ela também enrolou o corpo em sacos plásticos e escondeu em um armário com materiais de limpeza.

Antes do depoimento, Eduarda havia dado outras versões para a morte da bebê. Ela chegou a dizer que a filha se engasgou durante a amamentação, mas depois confessou o crime.

“Ela ficou chorando um pouquinho. Levei ela para o sofá e sufoquei com a almofada da sala. Eu botei ela no sofá e peguei a almofada e botei [no rosto da filha]. No sofá da sala. Foi a almofada e o lençol”, afirmou Eduarda.

Ela foi presa preventivamente por ocultação de cadáver. A polícia ainda espera o resultado da necropsia do corpo da criança. Caso a morte por asfixia seja confirmada, a mãe pode responder pelo crime de infanticídio.

A defesa de Eduarda não foi localizada pelo Terra para um posicionamento.

Eduarda confessou ter matado a filha, Ana Beatriz, de 15 dias de vida

No depoimento, a mulher contou que chegou a amamentar a filha antes de cometer o crime, e deu detalhes de como escondeu o corpo. “Depois, eu peguei um saco grande que tinha comprado as coisas do enxoval e coloquei ela.”

Em outro momento, ela diz que, após esconder o corpo da bebê, sentiu arrependimento por ter matado a filha. “Eu não consegui dormir, fiquei perambulando na casa, fui para a porta, voltei e fui no armário, achando que ela poderia estar viva, mas ela não estava. Eu deixei ela lá. Ela ficou lá desde quando coloquei, não mexi mais.”

Ana Beatriz ficou desaparecida desde sexta-feira, 11

O cadáver foi encontrado enrolado em um saco plástico dentro de um armário com materiais de limpeza.

Eduarda relatou que não teve ajuda de ninguém, e que o marido estava em São Paulo a trabalho. Ele só soube do que aconteceu quando ela confessou tudo para o advogado.

Nesta quarta-feira, 16, a mulher passou por uma audiência de custódia, que determinou que ela continuasse presa preventivamente. Ela irá passar por um tratamento psiquiátrico enquanto estiver presa.

Fonte: Redação Terra