Fim do martírio
Seu marido caiu de cama e ficou inválido com a gravidade da doença. Ela, bonita a formosa, cumpria à risca seu papel de esposa. Cuidava sozinha do enfermo sem reclamar…
Assim a vida ia indo, porém, a jovem mulher, com o passar do tempo, se queixou com uma amiga do calor que sentia por dentro e não sabia o que fazer. Sua amiga entendeu o recado e minimizou: “Olha, você sempre foi fiel, embora os olhares dos homens quase te fizeram vacilar, mas seu marido sempre colocou água na sua fervura. Agora que você está pegando fogo e ele não tem como te acalmar, não vejo nada de errado arrumar alguém para te esfriar, afinal é uma maneira de você ser compensada.”
Já havia um amigo do marido que sempre jogava piadinhas apimentadas para ela, quando ia visitar o doente. Um dia, ela o atendeu na porta e disse: “Depois que você fizer a visita, finja que vai embora e me espere no quartinho dos fundos.” Assim foi feito. O doente estranhou a brevidade da visita, mas o amigo disse que tinha que desemperrar uma fechadura que estava inativa há tempos.
Ela o acompanhou, abriu e fechou a porta sem sair ninguém, depois falou para o marido que ia passar roupas no quartinho e que ele esperasse um pouco… Seu corpo desejoso e cheio de calor avançou sobre o visitante, que demorou para suprir a demanda da bela mulher. Ela voltou alegre para sua rotina e o amante teve a certeza que desemperrou e lubrificou bem a fechadura… Bicas sem ferrugem.