Ferrovias já
Ainda que considerando JK o melhor presidente que o Brasil já teve, continuo, desde sua “belle époque”, a indagar porque JK se esqueceu de nossas importantes ferrovias, facilitadoras do progresso a que sempre se referia, e com o qual hoje temos a prova desse mesmo progresso, negado pela ausência de uma concorrência democrática entre nossos principais meios de transporte!
Ora… não vivemos apenas de rodovias… não dependemos apenas do petróleo…
Antes de JK, muito antes, o progresso já estava se estabelecendo em nosso gigante país, de mais de 8 milhões e meio de quilômetros quadrados, e eu, ainda adolescente, já fazia lindas viagens, trafegando entre matas frondosas e observando suas criaturas aladas, serpentes e caminhantes, sem se importarem com nossas incursões, afora as belezas da Cidade Maravilhosa, da crescente bela Belo Horizonte, e da estonteante e borbulhante São Paulo, a irradiar trabalho para toda a pátria brasileira!
Mas, como sempre, o tempo passou, e as ferrovias acabaram!
E por que?
Não me digam que foi culpa de JK!
Garanto-lhes que não foi.
Por que, por tudo que fez, não pode ser culpado pelo que outros não fizeram.
E que outros?
Todos os outros que vieram, sem exceções, inclusive, nossa total comunidade, por não deporem, como agora o faço, em nome da corajosa e verdadeira democracia, que não se faz apenas com discursos e com palavras ao vento, mas com atitudes sinceras e patrióticas em nome do bem-estar de todos os cidadãos!
E a concorrência é depoente desse patriotismo!
Inclusive a concorrência entre os meios de transporte, evitando os horrorosos locautes, em que empresários ambiciosos usam seus próprios empregados para combater, em greves corporativas, a fim de aumentarem seus lucros bucaneiros, mas prejudicando a evolução social, humana e educacional da maioria dos pobres cidadãos que os sustentam.
Há patriotismo nisso?
Claro que não.
Energia de todos os pontos obtidos na mãe terra.
Energia solar!
Energia eólica!
Energia elétrica!
Enfim, energia de onde pudermos obter, pois Deus as criou para que pudéssemos usá-las, mas sempre para o bem do povo, verdadeiro dono da democracia, onde, o verdadeiro lucro se consubstancia no ditado de Lincoln, ao afirmá-la como governo do povo, pelo povo e para o povo, e, jamais, como governo para políticos, para empresários e contra os cidadãos!