Ex-mulher de homem-bomba de Brasília morre após incêndio em casa em SC

Diane Dias é suspeita de atear fogo de propósito no imóvel onde vivia Francisco Wanderley, autor do atentado

Na foto, casa de Tiu França é alvo de incêndio em Rio do Sul (SC)

PODER360 3.dez.2024 (terça-feira) – 13h00

Diana Dias, ex-mulher do autor do atentado a bombas em frente ao STF (Supremo Tribunal Federal), morreu na madrugada desta 3ª feira (3.dez.2024), aos 41 anos, depois de supostamente ter ateado fogo na casa de Francisco Wanderley, o homem-bomba, em Rio do Sul (SC).

Dias é suspeita de ter provocado o incêndio propositalmente. Depois do episódio, ela foi retirada da residência e, segundo o Corpo de Bombeiros de Santa Catarina, ela apresentava queimaduras de 1º, 2º e 3º graus no corpo.

A informação de sua morte foi confirmada pela SES (Secretaria de Estado da Saúde) de Santa Catarina. A ex-mulher de Tiu França, como era conhecido, estava internada no Hospital Geral Tereza Ramos, na cidade de Lages. “A direção do Hospital Geral Tereza Ramos, de Lages, informa que a paciente faleceu na madrugada desta terça-feira, 3 de novembro, devido a complicações no seu quadro de saúde. Prontamente, o óbito foi comunicado à família e acionada a Polícia Científica de Santa Catarina”, afirmou em nota.

Investigações preliminares da Polícia Civil do Estado indicam que Dias teria tentado se matar poucos dias depois de Wanderley ter causado explosões em frente ao Supremo, em 13 de novembro.

A mulher teria adquirido produto inflamável em um estabelecimento comercial da cidade. Em seguida, se deslocou até a residência e provocou o incêndio, tendo permanecido no interior do imóvel.

A Polícia Civil instaurou um inquérito policial para apurar os fatos. Assista a imagens do incêndio (46s):

No dia seguinte às explosões em Brasília, Diane prestou depoimento à PF e afirmou que o objetivo de Francisco era matar o ministro do STF Alexandre de Moraes. No mesmo dia a PF realizou buscas na casa do homem em Santa Catarina e apreendeu documentos. Ela disse ainda que o ataque foi planejado e que houve pesquisas no Google sobre o ministro.

Fonte: Poder 360