Entrevista – Jogadores da fase de ouro do futebol biquense
Marco Antônio Gomes (Marquinho Gomes), 65 anos, casado com Rita Helena, três filhos (Douglas, Frederico e Ariane), quatro netos (Beatriz, Luísa, Liz e Guilherme), representante comercial, residente em Juiz de Fora.
Onde iniciou sua carreira?
Esporte Clube Biquense.
Quem foi seu primeiro treinador?
Sr. José Vieira.
Colegas desta época.
Ferrari, Benigno, Cesar, Tressinha, Vaval, Jorginho Pulguinha, Marinho etc. Time infantil do Sport.
Quais os clubes em que jogou?
Esporte Clube Biquense e Flamenguinho, em Bicas; Tupynambás e São Carlos, em Juiz de Fora; Juvenil do Cruzeiro, em Belo Horizonte.
Posição em que atuou.
Meia armador.
Partidas e gols inesquecíveis.
Biquense e Nacional de Muriaé pelo Campeonato Regional. Ganhamos de virada de 5×4 com dois gols meus. E a outra partida inesquecível foi em Além Paraíba contra o Independente. Ganhamos de 3×1, numa tarde super inspirada do nosso time.
Títulos conquistados.
Campeão do Torneio Regional em 1972.
Teve chance de atuar profissionalmente?
Sim, joguei de 1969 a 1970 no juvenil do Cruzeiro, em BH. Só não cheguei no profissional porque o time do Cruzeiro da época teve os dos melhores elencos de toda a história, como Raul, Tostão, Dirceu Lopes, Piazza, Natal, Evaldo, Procópio, Zé Carlos etc.
Adversário mais difícil.
No juvenil do Cruzeiro, sem dúvida, o Atlético Mineiro e, no Biquense, o eterno e competente adversário, Leopoldina AC.
Escale a melhor equipe em que atuou.
Suca, Licinho, Sergio Brim, Waguinho (meu capitão) e Panô; Valdo, Nevito e Marquinho Gomes; Pedrinho , Lema e Jorginho Wanderléa.
Melhor jogador com quem atuou.
Vou citar dois, Nevito e Jorginho Wanderléa.
Melhor jogador de Bicas que enfrentou.
Sem dúvida, o Álvaro, quando jogava no Leopoldina. Na minha opinião, craque de bola
Melhor marcador que enfrentou.
Julinho, do Botafogo de São João Nepomuceno. Excelente marcador
Melhor treinador.
Ozorinho, do Esporte Clube Biquense.
Melhor árbitro.
José de Paula Júnior.
Escale uma seleção de Bicas com os melhores da sua época.
Além do time do Biquense, Campeão Regional de 1972, eu incluiria, Álvaro, Pio, Nélio Ferrari, Nem Abrantes e Carlinhos Gomes.
Ainda bate uma bolinha.
Infelizmente, não. Uma artrose nos joelhos não me permite mais ter este prazer
Confusão inesquecível em alguma partida em que atuou.
Vou citar duas: a primeira, em Pará de Minas, no campeonato Mineiro Juvenil de 1969 e, a segunda, inesquecível na decisão do Torneio Regional de 1972, em Rio Novo, contra o Minas de Goianá, quando aconteceu uma briga generalizada das torcidas. Acabamos campeões neste dia.
Comentário final…
Agradeço ao meu amigo Veiguinha pela oportunidade desta entrevista. Sinto-me muito honrado em ser lembrado pelo nosso jornal O Município para responder sobre um dos melhores momentos vividos em nossa querida Bicas, no nosso sempre querido e inesquecível Esporte Clube Biquense.