Empresário de JF ganha mais de R$ 1 milhão ao vencer torneio no Brasileiro de Poker
Léo Rizzo superou 88 adversários em evento do BSOP, com profissionais entre eles, para a sua maior “forra” como jogador de poker
Poker, cerveja, pizza e amigos
Como acontece com muitos jogadores de poker, Léo conheceu o esporte da mente em sua casa, ao jogar com amigos. “Comecei a jogar em 2014. Era todas as quartas-feiras à noite. Poker, cerveja e pizza na minha casa”, conta.
Formado em Educação Física, a veia competitiva de Léo o levou à evolução como jogador, tendo a prática sempre como hobby. “Me identifiquei muito com o poker depois que eu parei de jogar futebol. Por ser um esporte individual, que só depende de mim para ter bons resultados, e ter essa adrenalina, a vontade de vencer todo mundo que tiver em um torneio. Isso me motiva demais. E sempre encarei como um hobby, para me divertir e poder distrair do meu dia a dia.”
Apesar do lado recreativo, Léo joga torneios do BSOP há quase uma década e coleciona pódios. “Já tenho bastante troféus de BSOP, são mais de 15. Também tenho oitavo lugar do campeonato mundial, terceiro de outro mundial, títulos em países como México, Panamá, França, Estados Unidos, Uruguai e Argentina.”
De mesas com Neymar ao maior reconhecimento do esporte
Por desconhecimento da dinâmica do jogo, os amantes de poker ainda acabam tendo que lidar com o preconceito, sobretudo por uma relação inexistente, mas invencionada com os jogos de azar. No entanto, Léo Rizzo vê um reconhecimento crescente na modalidade.
“O poker é, mais do que nunca, um esporte super reconhecido. É legalizado, está na mesma prateleira que damas, xadrez, outros grandes esportes da mente. E virou essa febre nacional. Hoje, a gente tem federações em todos os estados brasileiros. Eu já tive a oportunidade de jogar desde Neymar até com lutadores do UFC, atores americanos, jogadores europeus, então o poker hoje é um esporte que muita gente aprecia”, avalia o empresário.
“Acho que o preconceito existe pra quem não conhece o esporte, pensando que é um jogo de azar. E muito pelo contrário, poker é habilidade. Se você não tiver inteligência emocional, for bom de estatísticas, de matemática, você nunca vai conseguir chegar a uma semifinal de BSOP, de um campeonato mundial. O poker é um jogo de estratégias e, acima de tudo, de pessoas. É você saber lidar com aquela situação, com as duas melhores cartas que você tem naquele momento e conseguir trabalhar. A sorte é mínima quando você sabe jogar.”
Léo conta, ainda, que é comum encontrar juiz-foranos pelas mesas no país. “Viajando e estando no circuito brasileiro, recentemente encontrei dois juiz-foranos na mesa. Até postei no meu Instagram. Eram três jogadores de Juiz de Fora, a cidade tem bons nomes no esporte. E, com certeza, no ano que vem eu espero estar na Seleção Mineira representando Minas Gerais e Juiz de Fora também”, projeta.