Duzentos “mirréis”
A pandemia não dá sinais de recuo e parece que até a nota de R$100,00 foi infectada. No no fim agosto, já vão ser duzentos…
Quando o plano real foi criado pelo Presidente Itamar Franco, e o senil FHC pegou corona, digo, carona no seu sucesso, a nota de cem reais valia cem dólares americanos. Isso no papel, porém tudo certo, só que hoje essa mesma nota que antes era como um sonho de consumo passou a girar de mão em mão numa rapidez “boltica”.
Hoje a mesma nota vale apenas US$19,50 e a de duzentos reais, no dia que começar a circular, vai valer algo em torno de US$39,00. Tem alguma coisa muito errada nesse Brasil!
Uma das coisas que mais tem surgido nos últimos anos é comentarista de tudo na TV e nas rádios. Tem comentarista de futebol (a grande maioria tá lá porque não sabe fazer mais nada a não ser ficar assistindo qualquer “pelada” disputada no planeta). Tem comentarista de cozinha (a grande maioria só come…e bebe), tem o comentarista político (a grande maioria só abre a boca pra meter o pau no Bolsonaro). Na Globo News, por exemplo, o jornal Em Pauta, começou com 3 comentaristas, atualmente são 7 e cada um no seu escritório mostrando ao fundo uma estante abarrotada de livros. Fico pensando que leram tudo aquilo e não aprenderam nada… só blá, blá, blá e chutes em todas as direções: especialistas em florestas tropicais, especialistas em covid-19, especialistas em Donald Trump, em Oriente Médio, em Vaticano, em tráfico nas favelas, gafanhotos, Venezuela, dengue, Oscar do cinema, em tudo.
Economistas então nem se fala. Se você ouve um economista dizendo o que sabe com sua verborragia impregnada de termos e jargões em puro economês, no fim você suspira e pensa: Esse cara é foda!
Quem vai na onda e aplica dinheiro na bolsa por exemplo só toma ferro! E, com um agravante, quando resolve vender não recupera nem o capital inicial…
Agora estão especulando sobre a nota de duzentos mirréis. Estão dizendo que é inflação (é claro que é inflação mais desvalorização), outros falam que o país vai economizar na fabricação de dinheiro.
Não adianta estampar o Lobo Guará na cédula, porque ele está em extinção, assim como a nossa economia.
Eu não sou comentarista de nada… Sou apenas um rapaz latino americano sem dinheiro no bolso e continuo achando que o problema está nos 3 poderes. Todos, sem exceção gastam mais do que arrecadam e com um agravante fundamental: NÃO PRODUZEM NADA QUE PRESTA, ou melhor, produzem mais despesas e a bola de neve é daquelas que se forma lá no alto do Himalaia ou no Aconcágua e vem rolando morro abaixo cada vez maior. Enquanto isso, cada um de nós fica mais vulnerável e mais fiscalizado.
Deixe de pagar as taxas, impostos e outros emolumentos pra tu ver onde vais parar, contribuinte!
Bem, uma coisa eu prevejo, essa nota de duzentos, no início, vai ser bem restrita; porém, com o tempo, só criando uma de R$500,00 e com um dinossauro Tiranorex estampado. Vai nascer extinta!