Dia de fúria
Dia de Fúria
A nata da molecada estava rodando pião em frente à casa da dona Guiomar. Sr. Alberto Moleque vinha com sua caixa de ferramentas no ombro. De repente, Valdir do Cesário passa correndo e gritando: “Sai da frente meninada, se a Chica me pegar ela me mata”. Na pressa, derrubou a caixa do Sr. Alberto. Enquanto ajudávamos a recolher as ferramentas, Francisca, com um cabo de vassoura na mão gritava: “Volta aqui seu vagabundo. Vou te dar um chá de coragem pra você arranjar um serviço”.
Nesse momento, Revalino teve a infeliz ideia de soltar uma “cabeça de nego” no depósito de lenha da Cooperativa…
Sr. Eurico estava descarregando o leite de sua carroça e o cavalo se assustou com o estrondo. Foram pulos e coices. Natalino tentou segurar as rédeas e foi para o chão. Sr. Valmor gritou: “Sai de perto que o bicho tá com o diabo.”
A carroça bateu no caminhão do Manezinho e foi parar dentro do córrego. Sr. Ismael, com sua calma de sempre, foi lá e acalmou o animal.
Nisso, já rolava um jogo de bolinhas de gude na esquina da Dona Ciloca, e vinha descendo escoltado por dois soldados, o Bijuca acusado de comer mais um gato da Dona Bebete…
Bicas agitada!