Cultura, Gente e Ideias, pelo saudoso Julio C. Vanni: Genealogia Família Croce

FAMÍLIA CROCE

O cognome Croce ( Cruz, em português) teve a sua origem, provavelmente, na devoção de alguém ao símbolo maior do cristianismo, ou por relação afetiva do fundador deste tronco familiar a uma das muitas localidades conhecidas na Itália com este nome. E um cognome com grande freqüência na Ligúria e na Lombardia, mas pode ser encontrado em outras regiões do país, como na região dos Abruzzi e em Saierno, perto de Nápoles.

Tem brasão de nobreza e o título de Conde de Doiofa.

Os Croce mais antigos e conhecidos são de Vigevano. É bem provável que a família tenha começado com Rodolfo Croce, poderoso chefe do lugar, em 1227. Existiram, também, outras personalidades importantes nos séculos passados, como Antonia delia Croce, mulher de Guglielmo da Camino, que foi sepultada com o brazão da família em São Francisco de Vigevano (15 de maio de 1.500), e um Francesco delia Croce, que foi proclamado magnífico do lugar, por decreto de 1533. Estudos genealógicos mais seguros apontam que tudo teria começado com Bernardino Croce, designado juiz de provimento de alimentos de Vigevano, (diploma cesáreo de 25 de março de 1722). Bernardino foi pai do advogado fiscal Gianfrancesco que o sucedeu no juizado de provimento. (14 de maio de 1732). Por sua vez, Gianfrancesco foi pai do advogado Bernardino que faleceu em Vigevano com 89 anos em 1824. Bernardino foi juiz de provimentos e juiz de paz da cidade tendo sido nomeado conde de Doíola. Do seu casamento com a milanesa Giuseppa de Treeate, nasceu o filho Giovanni que-lhe herdou o título. O conde Giovanni foi prefeito de Vigevano e casou-se com Maria Fusi. Deste casamento nasceu outro Bernardino. Daí por diante as proles tornaram-se numerosas, destacando-se os homens com muitas atividades públicas principalmente na carreira diplomática, na política e nos negócios.

A família Croce, de Bicas, tem suas raízes-em Verona, terra de Romeu e Julieta. Desta cidade, partiu Pedro Croce, com sete filhos, inclusive Domingos, pai do nosso amigo Jair Croce. Chegaram ao Brasil em 20 de novembro de 1894, diretamente para esta região, sendo que Domingos, já adulto, trabalhou em fazenda de Pequeri. Hoje, os descendentes de Pedro Croce se ramificaram e dignificaram o nome da família.
Ao “Conde” Jair Croce, respeitável empresário na região e a todos os que carregam este belo cognome, as nossas homenagens.