O velho Barreto

O título é parecido com uma conhecida marca de um produto viticultor; entretanto, nosso homenageado é mais velho na amizade e na tradição familiar, além de patrimônio biquense. Trata-se do saudoso CARLOS BARRETO, ao qual, eu e meus patriarcados, éramos unidos pelos laços afetivos de longa amizade.

Quem não se lembra dele? Pois bem, ele era natural de Campos/RJ, porém, desde cedo veio para nossa terra, constituiu família com Dª Glória (ah, a saudosa Dª Glória, mulher de fibra), cujos filhos formam essa querida e popular família, assim como foi um ferroviário que contribuiu para a grandeza e crescimento de Bicas.

Conheci-o como Encarregado de Pintura na E. F. Leopoldina, o qual, pela sua inteligência, cortesia e educação de berço, soube instilar o respeito e admiração de seus colegas, naquela ferrovia, inclusive com a alta chefia de Barão de Mauá.

Sempre alegre, cordato, era um apaixonado pelo futebol. E não podia deixar de ser, pois que, anteriormente foi jogador de um antigo clube além-paraibano, o Bayne F. C, de prestígio em vários estados que formavam a rede ferroviária da Leopoldina.

Lembro-me dele como técnico em nossa cidade, onde atuou, respeitado e um dos raros que se preocupavam em estudar e teorizar em mapas, papéis, pondo em prática nos treinos a estratégia que iria adotar com seus jogadores no dia do jogo.

Destaque-se que seus filhos foram jogadores de futebol conhecidos na região, como o Dr. Urias, colega advogado e da Leopoldina, talvez o maior zagueiro da época, convindo dizer que atuou, também, como excelente atacante.

Da mesma forma, o Maury, grande centroavante e do Urly, meu colega como professor no SENAI e no Ginásio Francisco Peres, que também atuava como armador.

Por fim, lembro-me do saudoso Antônio Carlos, o Cacai, este colega no SENAI e em Niterói, onde trabalhamos e estudamos juntos. O Cacai também atuava na defesa, volante armador de fina classe. Eu e ele jogamos bola num time de várzea em São Gonçalo, o Mauá F.C. (clube de expressão). Claro que eu compunha o time, eis que jogava pedra n’água, mas ele, não, era craque.

Querido leitor. Exaltei-os com quem convivi e, com isso, recordei a figura de Carlos Barreto, uma legenda nos esportes e um grande nome como cidadão biquense.

(Homenagem do saudoso articulista Frank Granado, ao saudoso ferroviário e esportista Carlos Barreto / Publicado no jornal O MUNICÍPIO, em 10 de agosto de 2006)

25 anos da inauguração do Centro Comercial “José Maria Veiga”

A data de 20 de abril de 2021 marca os 25 anos da inauguração do Centro Comercial “José Maria Veiga”, em Bicas.

O empreendimento, incorporado pelos irmãos José Maria e Luiz Roberto Machado Veiga, ocupou um endereço de muita história onde, por 65 anos, funcionou a Papelaria e Tipografia “A Minerva”, a pioneira em Bicas. No local, também, funcionava a redação e a oficina do jornal “O Município”.

A rua Cel. Souza, 72, ganhou uma imponente obra de quatro andares, com 19 lojas e sobrelojas, de 50 m2, e 25 salas comerciais, de 30 m2, todas com banheiro, utilizando mais ou menos 3.000 m2 de obra, com ligação ao fundo com a Rua Eduardo Gomes Baião.

Fachada e escadas em granito, pisos da galeria e corredores em mármore veneziano, esquadrias em alumínio bronze, com fechamento em vidro no mesmo tom, revelam, até hoje, a qualidade da construção.

O patrono do Centro Comercial não poderia ser outro, senão “JOSÉ MARIA VEIGA”, que nas palavras de Chicre Farhat foi “homem raro, que não faltou a sua gente, que enriqueceu seu tempo e deu, como poucos, à terra comum o melhor de sua existência”.

Nas fotos, lembranças do evento:

Dª Conceição Machado Veiga desatando a fita inaugural
Benção do Padre Elias-José Saleh
Discurso da prefeita Wanda Maria Correa Lamha
Dª Conceição e sua filha Ana Maria descerrando a placa inaugural e a foto do patrono
Dª Conceição com seus filhos, Ana Maria, José Maria, Luiz Roberto, Carlos Augusto e Bertoldo
O incorporador, José Maria Machado Veiga com sua esposa Josette e os filhos Guilherme, Marcelo e Raphael
Leatrice, Veiga e Lauro Machado
Dª Wanda Lamha, Gibson Leite e Emil Farhat
Vice-prefeito Wolney Sarto, Gibson Leite e Veiga
Jornalista César Romero e Veiga
Vista parcial do coquetel servido pelo Martha´s Bufet
Vista parcial do coquetel servido pelo Martha´s Bufet I

Entrega das chaves aos proprietários

Karine e Gilson Elias
Wandenise Stephani
Dedé Oliveira
Adilton Ferreira
Aloísio Granado
Gibson Leite
Ary Maroco e sua filha Arize
Warner e Adelaide Stephani
Danilo Campos
Mariozinho Nascentes
Eurico Possas Araújo
Ronaldo Granato (representando o Sr. Renê Cozac)
Alvino Novaes
Márcia e José Renato Grassano
Lierce Pereira e esposa
Eunice e Newerton (Nevito) de Oliveira Pinho
Jorge Franklin Alves Felipe
Décio Monteiro da Silva
Neuza Maria Coelho
Edir Pereira
Fachada do prédio

Igreja Matriz do Divino Espírito Santo / Antes e depois

Fotografia da Igreja Matriz do Divino Espírito Santo, datada de 1932. Essa imagem foi publicada numa revista do Rio de Janeiro. Nela podemos observar que a Matriz sofreu poucas modificações externas ao longo dos tempos. A exceção é sua torre que foi reconstruída na década de 1970. Através de fotografias antigas, podemos identificar e recordar um pouco de nossa memória e história. Aproveitamos a oportunidade para pedir as pessoas que possuem fotografias antigas de Guarará para que divulguem nessa página ou em outros meios digitais.

Fonte do texto: Guarará Patrimônio Histórico/Facebook – Fonte da imagem: Internet