
(Sentados) João Batista de Oliveira, Walter Bezerra, Wagner Barreto, Inspetor Mário, Geraldo Cerdeira, Edson Itaborahy e João Corrêa Neto
O título é parecido com uma conhecida marca de um produto viticultor; entretanto, nosso homenageado é mais velho na amizade e na tradição familiar, além de patrimônio biquense. Trata-se do saudoso CARLOS BARRETO, ao qual, eu e meus patriarcados, éramos unidos pelos laços afetivos de longa amizade.
Quem não se lembra dele? Pois bem, ele era natural de Campos/RJ, porém, desde cedo veio para nossa terra, constituiu família com Dª Glória (ah, a saudosa Dª Glória, mulher de fibra), cujos filhos formam essa querida e popular família, assim como foi um ferroviário que contribuiu para a grandeza e crescimento de Bicas.
Conheci-o como Encarregado de Pintura na E. F. Leopoldina, o qual, pela sua inteligência, cortesia e educação de berço, soube instilar o respeito e admiração de seus colegas, naquela ferrovia, inclusive com a alta chefia de Barão de Mauá.
Sempre alegre, cordato, era um apaixonado pelo futebol. E não podia deixar de ser, pois que, anteriormente foi jogador de um antigo clube além-paraibano, o Bayne F. C, de prestígio em vários estados que formavam a rede ferroviária da Leopoldina.
Lembro-me dele como técnico em nossa cidade, onde atuou, respeitado e um dos raros que se preocupavam em estudar e teorizar em mapas, papéis, pondo em prática nos treinos a estratégia que iria adotar com seus jogadores no dia do jogo.
Destaque-se que seus filhos foram jogadores de futebol conhecidos na região, como o Dr. Urias, colega advogado e da Leopoldina, talvez o maior zagueiro da época, convindo dizer que atuou, também, como excelente atacante.
Da mesma forma, o Maury, grande centroavante e do Urly, meu colega como professor no SENAI e no Ginásio Francisco Peres, que também atuava como armador.
Por fim, lembro-me do saudoso Antônio Carlos, o Cacai, este colega no SENAI e em Niterói, onde trabalhamos e estudamos juntos. O Cacai também atuava na defesa, volante armador de fina classe. Eu e ele jogamos bola num time de várzea em São Gonçalo, o Mauá F.C. (clube de expressão). Claro que eu compunha o time, eis que jogava pedra n’água, mas ele, não, era craque.
Querido leitor. Exaltei-os com quem convivi e, com isso, recordei a figura de Carlos Barreto, uma legenda nos esportes e um grande nome como cidadão biquense.
(Homenagem do saudoso articulista Frank Granado, ao saudoso ferroviário e esportista Carlos Barreto / Publicado no jornal O MUNICÍPIO, em 10 de agosto de 2006)
A data de 20 de abril de 2021 marca os 25 anos da inauguração do Centro Comercial “José Maria Veiga”, em Bicas.
O empreendimento, incorporado pelos irmãos José Maria e Luiz Roberto Machado Veiga, ocupou um endereço de muita história onde, por 65 anos, funcionou a Papelaria e Tipografia “A Minerva”, a pioneira em Bicas. No local, também, funcionava a redação e a oficina do jornal “O Município”.
A rua Cel. Souza, 72, ganhou uma imponente obra de quatro andares, com 19 lojas e sobrelojas, de 50 m2, e 25 salas comerciais, de 30 m2, todas com banheiro, utilizando mais ou menos 3.000 m2 de obra, com ligação ao fundo com a Rua Eduardo Gomes Baião.
Fachada e escadas em granito, pisos da galeria e corredores em mármore veneziano, esquadrias em alumínio bronze, com fechamento em vidro no mesmo tom, revelam, até hoje, a qualidade da construção.
O patrono do Centro Comercial não poderia ser outro, senão “JOSÉ MARIA VEIGA”, que nas palavras de Chicre Farhat foi “homem raro, que não faltou a sua gente, que enriqueceu seu tempo e deu, como poucos, à terra comum o melhor de sua existência”.
Nas fotos, lembranças do evento:
Entrega das chaves aos proprietários
Fotografia da Igreja Matriz do Divino Espírito Santo, datada de 1932. Essa imagem foi publicada numa revista do Rio de Janeiro. Nela podemos observar que a Matriz sofreu poucas modificações externas ao longo dos tempos. A exceção é sua torre que foi reconstruída na década de 1970. Através de fotografias antigas, podemos identificar e recordar um pouco de nossa memória e história. Aproveitamos a oportunidade para pedir as pessoas que possuem fotografias antigas de Guarará para que divulguem nessa página ou em outros meios digitais.
Fonte do texto: Guarará Patrimônio Histórico/Facebook – Fonte da imagem: Internet
FAMÍLIA CROCE
O cognome Croce ( Cruz, em português) teve a sua origem, provavelmente, na devoção de alguém ao símbolo maior do cristianismo, ou por relação afetiva do fundador deste tronco familiar a uma das muitas localidades conhecidas na Itália com este nome. E um cognome com grande freqüência na Ligúria e na Lombardia, mas pode ser encontrado em outras regiões do país, como na região dos Abruzzi e em Saierno, perto de Nápoles.
Tem brasão de nobreza e o título de Conde de Doiofa.
Os Croce mais antigos e conhecidos são de Vigevano. É bem provável que a família tenha começado com Rodolfo Croce, poderoso chefe do lugar, em 1227. Existiram, também, outras personalidades importantes nos séculos passados, como Antonia delia Croce, mulher de Guglielmo da Camino, que foi sepultada com o brazão da família em São Francisco de Vigevano (15 de maio de 1.500), e um Francesco delia Croce, que foi proclamado magnífico do lugar, por decreto de 1533. Estudos genealógicos mais seguros apontam que tudo teria começado com Bernardino Croce, designado juiz de provimento de alimentos de Vigevano, (diploma cesáreo de 25 de março de 1722). Bernardino foi pai do advogado fiscal Gianfrancesco que o sucedeu no juizado de provimento. (14 de maio de 1732). Por sua vez, Gianfrancesco foi pai do advogado Bernardino que faleceu em Vigevano com 89 anos em 1824. Bernardino foi juiz de provimentos e juiz de paz da cidade tendo sido nomeado conde de Doíola. Do seu casamento com a milanesa Giuseppa de Treeate, nasceu o filho Giovanni que-lhe herdou o título. O conde Giovanni foi prefeito de Vigevano e casou-se com Maria Fusi. Deste casamento nasceu outro Bernardino. Daí por diante as proles tornaram-se numerosas, destacando-se os homens com muitas atividades públicas principalmente na carreira diplomática, na política e nos negócios.
A família Croce, de Bicas, tem suas raízes-em Verona, terra de Romeu e Julieta. Desta cidade, partiu Pedro Croce, com sete filhos, inclusive Domingos, pai do nosso amigo Jair Croce. Chegaram ao Brasil em 20 de novembro de 1894, diretamente para esta região, sendo que Domingos, já adulto, trabalhou em fazenda de Pequeri. Hoje, os descendentes de Pedro Croce se ramificaram e dignificaram o nome da família.
Ao “Conde” Jair Croce, respeitável empresário na região e a todos os que carregam este belo cognome, as nossas homenagens.
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