Um homem (29 anos) foi encontrado morto barbearia em que era sócio, em Juiz de Fora, no Bairro São Mateus. Lucas Castro teria morrido após pular um portão de ferro do estabelecimento, próximo a uma rede elétrica. O caso foi registrado pela Polícia Militar na segunda-feira (13/5), pela manhã.
De acordo com a PM, o outro sócio do salão teria chegado ao estabelecimento e se deparado com a vítima caída no chão. Assim sendo, o Samu foi chamado, e o óbito constatado. O homem estava inchado, mas não foram constatados sinais de violência, apenas de eletroplessão (descarga elétrica acidental) e queda. A perícia da Polícia Civil esteve no local para os trabalhos de costume e as demais providências foram tomadas pelas autoridades competentes.
A criança foi socorrida pelo Samu com ferimentos na região do pescoço, ombro e coxa. Ela foi socorrida e levada para o Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus e, posteriormente, transferido para o HPS.
Por g1 Zona da Mata — Juiz de Fora 09/05/2024 09h10 Atualizado há 37 minutos
O caso ocorreu no fim da tarde de quarta-feira (8), em Juiz de Fora, na Zona da Mata, em Minas Gerais.
Segundo o Corpo de Bombeiros, testemunhas afirmaram que a menina estava na casa de uma cuidadora, onde o cachorro estava preso na corrente. No entanto, o cão se soltou e atacou a criança.
Ela foi socorrida pelo Samu com ferimentos na região do pescoço, ombro e coxa. Em seguida, foi levada para o Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus e depois transferida para o HPS, com o quadro de saúde estável.
A cuidadora também ficou machucada, mas o estado de saúde dela não foi informado. O animal foi contido pelo Corpo de Bombeiros e permanece preso a correntes reforçadas na casa.
À TV Integração, uma moradora da região disse que o cachorro também atacou o filho dela pelas costas na última semana.
A Polícia Militar informou que não registrou ocorrência sobre o caso.
Na noite deste sábado (4/5), um homem (28 anos) foi assassinado a tiros dentro de casa, em Ubá, na Avenida João Gomes Pereira, no Bairro Deputado José Pires da Luz. A companheira da vítima relatou que uma dupla encapuzada entrou na residência efetuando disparos no pé do seu marido. Na sequência, os pediram que ela retirasse os filhos do casal, ainda crianças, do cômodo. Quando ela deixou a casa, escutou vários tiros e começou a pedir socorro. A PM compareceu, mas o homem já estava morto, e os assassinos escaparam pelos fundos do imóvel.
Um motociclista (21 anos) e uma adolescente (17anos) morreram, após a moto em que estavam colidir com um cavalo parado no meio da Rua Benedito Sebastião, Bairro Monte Castelo, em Juiz de Fora.
A batida aconteceu na madrugada de sábado (4/5). De acordo com informações da Polícia Militar, após bater no cavalo, o condutor da moto perdeu o controle da direção e atingiu veículos que estavam parados no local.
Os óbitos foram detectados, ainda no local, por um médico do Samu. A perícia esteve presente. A PM não soube dizer as condições de saúde do cavalo.
Dois amigos de infância se encontram em um livro póstumo. As crônicas de Amilcar Rebouças e as ilustrações de Bello foram reunidas no livro “Urbanos e Sacanas”, que será lançado na próxima terça-feira (7), às 19h30, na Câmara Municipal de Juiz de Fora. Ao longo das páginas, foram escolhidos textos e charges que resumem bastante o que os dois eram, em vida, e trazem trabalhos bem humorados que conversam entre si. A organização é de Maria Angélica Rebouças, irmã do cronista, com projeto gráfico de Eduardo Bello e apoio da Sinteac, Indorama Ventures e Supermercados Santo Antônio. A venda dos livros terá verba destinada para a Ascomcer e para o Lar Cristão Paulo de Tarso.
O projeto deste livro começou quando Amilcar estava com câncer e, acompanhado da irmã e da mulher, revelou que tinha o sonho de escrever um livro. “Nós conversamos muito sobre as crônicas, que ele escrevia para o Diário Regional, chegou a escrever também para a Tribuna e, desde 2000, na Em Voga, revista que organizo. Ele dizia que não ia dar tempo de realizar esse sonho”, relembra Maria Angélica. Desde então, no entanto, os dois começaram a conversar sobre como seria o tal livro, e ela foi, aos poucos, começando a planejar de fato como faria para realizar o sonho dele.
A ideia era homenagear o irmão e, ao mesmo tempo, trazer para os leitores uma seleção de textos que agradassem diferentes públicos. Entre mais de 800 crônicas publicadas, Maria Angélica optou por aquelas que fossem leves e bem humoradas, deixando de lado temas como política e religião. Apesar de confessar que ela e o irmão eram bastante diferentes, entende a importância da cultura na vida do irmão como ninguém, já que afirma que esse foi o principal legado que o pai os deixou. “Ele sempre foi muito sério, não tinha muito tempo, era engenheiro. Tínhamos gênios opostos. Gastava pouco pra falar, escutava e observava muito. Mas passava tudo para o papel”, conta. Foi então que chegou a seleção de uma centena de crônicas escritas de 2002 a 2022, até o fim da vida do cronista, que tratavam de diferentes temas que lhe interessavam.
Para a irmã, ter esse contato com os textos foi uma forma de lidar com a falta, e também perceber a importância que alguns temas tiveram na vida de Amilcar. “Ele era muito espirituoso. Me chamou atenção os valores que ele sempre teve. Também sempre foi um leitor assíduo, tinha uma inteligência fora do comum e sempre estudou muito a língua portuguesa. Era um amante dos bons vinhos, das melhores comidas, dos restaurantes gostosos, das viagens e da música”, conta Maria Angélica. Além disso, também tinha a sustentabilidade como bandeira (o que ela levou para o livro, com as páginas em papel certificado) e também a filosofia estoica. Isso, então, fica espelhado nos textos do livro, que eram escritos aos finais de semana, quando o autor estava ao lado da sua família e de seus cachorros.
Amizade de Amilcar Rebouças e Bello
A amizade de Amilcar Rebouças e Bello começou ainda na escola, no Jesuítas, e continuou ao longo de toda a vida. O primeiro nasceu em 1955, em Bicas, e formou-se em Engenharia Civil, tendo continuado na área por toda a vida e feito diferentes obras residenciais e públicas. Também foi perito judicial, Secretário Municipal de obras e, aos finais de semana, escrevia crônicas. O outro, no entanto, apesar de ter se formado no mesmo curso, seguiu a carreira como chargista e cartunista, criando charges diárias por muitos anos. O desenho já se manifestava como talento desde a infância.
Os dois, ao longo da vida, tiveram rumos diferentes, mas mesmo assim, sempre mantiveram um diálogo. “Eles sempre tiveram o humor, o papo e a cervejinha em comum. Então mantiveram a ligação. Um escrevia algo, mandava pro outro, e aí respondia com charge”, explica Maria Angélica, que resolveu eternizar isso no livro.
Homem de 68 anos foi encontrado durante operação da Polícia Civil que investigava ferro-velho por receptação de cobre
Por Tribuna de Minas 25/04/2024 às 12h07- Atualizada 25/04/2024 às 12h11
O proprietário de um ferro-velho localizado no Bairro Santos Dumont, em Juiz de Fora, firmou Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Trabalho (MPT) na última terça-feira (23) por submeter um idoso de 68 anos a condições degradantes de trabalho. O empregador se comprometeu a pagar as verbas rescisórias e indenizações por danos morais individuais e coletivos.
“As investigações revelaram que o idoso trabalhava, há cerca de um ano, na limpeza e manutenção de um sítio que funcionava como depósito do ferro-velho. O trabalhador estava alojado nos fundos da propriedade, em local extremamente sujo e insalubre, tomado por lama e dejetos de animais, sem estrutura de pisos, paredes ou cobertura, tampouco banheiros”, descreve o procurador do Trabalho que atua no caso, Fabrício Borela, ao site do MPT-MG.
Após recebimento da denúncia feita pela PC, o MPT instaurou inquérito civil para adoção de providências na seara trabalhista, que resultou com a assinatura da carteira de trabalho (CTPS) do trabalhador, de forma retroativa, com pagamento das verbas trabalhistas e rescisórias e no pagamento de indenização por danos morais e individuais, no valor de R$ 55 mil.
O TAC também contém obrigações de fazer e não fazer a serem observadas, doravante, pelo empregador, tais como “não submeter pessoas a condições degradantes de trabalho, observando as disposições constitucionais e legais que garantem o patamar mínimo de dignidade, saúde, segurança, conforto e higiene ocupacionais, tanto nas frentes de trabalho quanto nos alojamentos ou moradias dos trabalhadores; admitir empregados com anotação em CTPS, bem como registrar o contrato no e-Social; efetuar a pagamento da remuneração devida ao trabalhador, que não poderá ser inferior ao salário-mínimo; respeitar a duração normal do trabalho de oito horas diárias e 44 horas semanais; efetuar o pagamento das verbas rescisórias devidas aos seus empregados par ocasião da extinção do contrato de trabalho, nos prazos previstos em lei”.
Complementação
Os valores pactuados no TAC envolvem o pagamento de uma complementação de verbas trabalhistas e rescisórias ao idoso no valor de R$ 4.688 e indenização por danos morais individuais no valor de R$ 55 mil. Além disso, o trabalhador já havia recebido R$ 5.594,25 referente a outros direitos trabalhistas. Houve ainda a determinação de uma indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 5 mil, que será destinada a instituição social definida pelo MPT. O TAC fixou também uma multa, em caso de descumprimento de tais compromissos, no valor de R$10 mil, sendo esse valor dobrado em caso de ausência de pagamento ou pagamento incompleto das verbas rescisórias ou das indenizações.