REGIÃO – Carro desgovernado: homem morre e três mulheres ficam gravemente feridas em acidente

Carro desgovernado: homem morre e três mulheres ficam gravemente feridas em acidente em Cataguases

Ocorrência foi registrada na noite desta sexta-feira; mulheres sofreram traumatismo cranioencefálico grave

Por Tribuna de Minas
25/11/2023 às 11h50

Um homem, de 60 anos, morreu e três mulheres ficaram gravemente feridas após o carro em que estavam colidir contra um muro. O veículo teria descido uma rua desgovernado antes da colisão. O acidente foi registrado pela Polícia Militar, por volta das 19h, na noite desta sexta-feira (24), no Bairro São Pedro, na cidade de Cataguases, localizada a cerca de 120 quilômetros de Juiz de Fora.

Conforme informações do boletim de ocorrência, com a chegada do Corpo de Bombeiros, o homem já foi encontrado sem vida e encontrava-se preso às ferragens no banco do carona.

A condutora do automóvel, de 46 anos, sofreu traumatismo cranioencefálico grave e escoriações. Outras duas mulheres que ocupavam o veículo, de 36 e 51, foram socorridas pela equipe médica e também apresentavam traumatismo cranioencefálico grave e escoriações.

Segundo o boletim, com o impacto da batida, a vítima mais jovem foi arremessada para fora do automóvel. As três mulheres foram socorridas e encaminhadas para o hospital de Cataguases.

Ainda conforme aponta o documento policial, devido à gravidade do quadro clínico apresentado pelas vítimas, após avaliação inicial no hospital Cataguases, elas foram transferidas para o Hospital Municipal de Leopoldina.

Não foram divulgadas informações a respeito das circunstâncias que teriam favorecido o acidente.

Mãe denuncia estupro de menino de 3 anos

Caso aconteceu na região Sul de Juiz de Fora, de acordo com o boletim de ocorrência

Por Pâmela Costa – Tribuna de Minas
24/11/2023 às 13h36- Atualizada 24/11/2023 às 15h23

Uma mulher denunciou um grupo de adolescentes à Polícia Militar, após descobrir que eles teriam estuprado seu filho, de 3 anos, com o uso de um palito de picolé. O caso ocorreu na região sul de Juiz de Fora e foi registrado nessa quinta-feira (23) pela PM.

O crime teria acontecido, de acordo com o registro policial, em uma rua de pouca movimentação. A criança teria sido levada para para o local por três adolescentes de 12, 13 e 14 anos e uma outra criança de 10 anos de idade.

Ainda segundo o boletim de ocorrência, a vítima foi levada para um hospital onde realizou o protocolo de atendimento a risco biológico, ocupacional e sexual, sendo o resultado inconclusivo para o abuso. O objeto usado durante o crime não foi encontrado pela Polícia.

Os adolescentes foram apreendidos e encaminhados para a delegacia junto a seus familiares, e posteriormente liberados. Uma conselheira tutelar acompanhou a ação e o processo continua em curso. A criança continua sob os cuidados da mãe.

A Polícia Civil confirmou, em contato com a reportagem, que o caso foi recebido pela delegacia e que os policiais ouviram os envolvidos.

Mais detalhes da ocorrência não serão divulgados para evitar a identificação das crianças e dos adolescentes envolvidos no caso. Em conformidade com os parâmetros estabelecidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Aluno que acusa professora de amarrar o black power dele à força é apaixonado pelo cabelo: ‘Ele só corta as pontas’, diz mãe

Garoto contou à mãe que docente teria dito na sala de aula que o cabelo dele era feio e o prendido contra a sua vontade no recreio. Aluno de 8 anos estuda em escola de Juiz de Fora; Secretaria de Educação disse que investiga incidente e repudia qualquer prática de racismo.

Por Pedro Emerenciano*, g1 Zona da Mata e TV Integração — Juiz de Fora
22/11/2023 14h47 Atualizado há um dia

Garoto, menino, black power, professora, juiz de fora, suspeita injúria racial — Foto: Rayelle Keller/Arquivo Pessoal

aluno de 8 anos que acusa uma professora de amarrar o black power dele à força em uma escola de Juiz de Fora é apaixonado pelo cabelo, contou a mãe em entrevista à TV Integração, nesta quarta-feira (22). Rayelle Keller diz que o filho usa o cabelo assim desde muito novo e que não gosta de cortar os fios para ficarem cada vez maiores.

Corta de vez em quando só as pontinhas. Ele ama o cabelo dele.

Rayelle contou que o penteado é parte essencial da personalidade do filho e que essa identidade arranca muitos elogios de amigos e familiares. Às vezes, para variar, ele trança o cabelo com a própria mãe, que trabalha como trancista. Ela está indignada pelo comportamento da professora e afirma que a atitude ocorreu ao longo do ano:

“Eu fui deixando, só que, agora, foi uma coisa mais grave. Fala se tiver cabelo no olho, que não vai assistir a aula dela, fala para prender o cabelo dele”.

O caso denunciado à direção do caso teria ocorrido na Escola Municipal Doutor Adhemar Rezende de Andrade, no Bairro São Pedro, em Juiz de Fora, e foi registrado pela Polícia Militar na última semana. A Polícia Civil já investiga o caso.

Rayelle Keller contou ao g1 que o garoto estava dentro da sala de aula quando foi abordado pela professora.

“Ele falou que a professora chamou o cabelo dele de feio na sala de aula. Na hora do recreio, falou com ele numa ignorância danada: ‘Senta aí agora!’. Pegou uma buchinha dela, nem é dele, ele não tem buchinha, e prendeu com força. Ele falou que até doeu”.

De acordo com Rayelle, o filho disse que no mesmo momento respondeu à professora que não queria e correu para o banheiro onde tirou o acessório para arrumar novamente o penteado.

“Ela falou com ele que não aguenta olhar pro cabelo dele. Ele odeia o cabelo preso. Nem eu, que sou mãe, forço ele a prender. Fica de cabelo solto até em casa o tempo todo”.

Após o fato, que ocorreu no dia 14 de novembro, a mãe do aluno contou que foi à escola dois dias depois e pediu uma reunião com os representantes da unidade de ensino. O encontro foi registrado pela direção do colégio em uma ata.

“Só tinha a vice-diretora pra conversar, ela anotou tudo que a gente tava falando. A professora estava na sala, mas ia sair mais cedo. Foi informado pra gente [Rayelle e o pai da criança] que ela não poderia conversar naquele momento”, contou a mãe.

A Secretaria de Educação de Juiz de Fora disse que apura o incidente e repudia veementemente qualquer prática de racismo e adota como política pedagógica um trabalho contínuo de conteúdo antirracista. Veja a nota na íntegra mais abaixo.

Ofensas teriam se repetido
O menino de 8 anos também foi à aula no mesmo dia, 16 de novembro, e frequentou a sala da professora denunciada pela mãe. Ao chegar em casa, contou que foi vítima novamente de ataques verbais da docente.

“E aí ele respondeu para ela assim: ‘Não, eu gosto assim. Eu prefiro assim, eu e minha mãe’. Aí ela falou: ‘Mas isso não é motivo não, pode prender esse negócio'”, diz a Rayelle.

No dia seguinte, sexta-feira (17), os pais do menino voltariam à escola para uma reunião agendada, mas foram informados por telefone que o encontro com a professora não seria mais possível porque ela teve um imprevisto.

O que diz a Prefeitura, responsável pela escola

Escola Municipal Adhemar Rezende de Andrade em Juiz de Fora — Foto: Reprodução/TV Integração

Em nota enviada ao g1 na terça-feira (21), a Prefeitura de Juiz de Fora informou que:

“A Secretaria de Educação tomou conhecimento do caso, ocorrido em escola municipal, no qual teria se registrado uma conduta racista. Imediatamente, foi iniciada a apuração do incidente. A Secretaria de Educação repudia veementemente qualquer prática de racismo e adota como política pedagógica um trabalho contínuo de conteúdo antirracista, intensificado e fortalecido pela constituição em 2023 do NUPRER ( Núcleo Permanente de Relações Étnico Raciais). Concluída a apuração da situação denunciada, serão tomadas as providências cabíveis”.

A pasta foi questionada se a professora continua dando aula na mesma turma enquanto o caso é investigado, mas não houve resposta até a publicação deste texto.

*Estagiário sob supervisão de Fabiano Rodrigues.

Deslizamento ‘engole’ mais um trecho de rua e se aproxima de casas em Juiz de Fora; imagem impressiona

Por g1 Zona da Mata e TV Integração — Juiz de Fora

Um novo deslizamento de terra “engoliu” mais um trecho da Rua José Orozimbo, no Bairro Santa Luzia, em Juiz de Fora, na noite de quarta-feira (22). Parte da via já havia caído em 2020 e casas precisaram ser interditadas. Em maio deste ano, quase 3 anos e meio depois, obras de contenção foram iniciadas no local.

Segundo a Defesa Civil, após vistorias no local na noite de quarta e manhã desta quinta-feira (23), foi constatado que a obra está segura e não será atrasada em função do deslizamento.

Ao todo, 23 imóveis já estavam interditados nas ruas José Orozimbo de Oliveira e José Nicodemos.

“Infelizmente, proprietários de alguns imóveis interditados, atendidos pelos auxílio-moradia, alugaram imóvel para terceiros. A fiscalização já foi acionada”, complementou a pasta em nota.

Veja o antes e depois nas fotos abaixo:

Problema desde janeiro de 2020

Outro ponto da Rua José Orozimbo, no Bairro Santa Luzia, em Juiz de Fora, foto de arquivo — Foto: Gabriel Landim/TV Integração
  • Em janeiro de 2020 houve o deslizamento da encosta com a queda do muro na Rua José Orozimbo de Oliveira, no Bairro Santa Luzia;
  • Três casas na Rua José Nicodemos da Silveira, que fica abaixo da via atingida, foram interditadas, assim como um trecho da rua;
  • Em maio do mesmo ano a Defesa Civil fez a colocação de sacos de rip-rap para prender a lona instalada para evitar novos deslizamentos no local;
  • No dia 14 de setembro de 2020, o primeiro chamado do processo licitatório foi publicado pela Prefeitura para contratação de serviços para elaboração de projeto de contenção nos bairros Vila Ideal, Santa Luzia, Santa Cecília e São Benedito;
  • Em 2021, um novo edital foi divulgado, mas nenhuma empresa se interessou;
  • Já em janeiro de 2023 outro certame foi informado pelo Executivo, com valor estimado em R$ 4.953.312,86;
  • Em maio deste ano foi assinado contrato com a Remar Construtora para execução da obra de contenção e a previsão é de que a mesma seja concluída em até 12 meses.

 

Restaurante explode no Centro de JF e deixa duas funcionárias com ferimentos

Área foi isolada pela Guarda Municipal enquanto Corpo de Bombeiros atua no local

Por Nayara Zanetti e Pâmela Costa – Tribuna de Minas
22/11/2023 às 10h28- Atualizada 22/11/2023 às 12h12

Um restaurante, localizado na Galeria Ali Halfeld, próximo ao Cine-Theatro Central, no Centro de Juiz de Fora, explodiu na manhã desta quarta-feira (22) e deixou duas funcionárias com ferimentos leves. Segundo informações preliminares da Guarda Municipal divulgadas à reportagem, o estouro teria acontecido após vazamento em um botijão de gás que fica próximo a rede de energia elétrica do estabelecimento.

De acordo com a Guarda Municipal, a loja ficou destruída, vidros foram quebrados e a porta de acesso ao primeiro andar, danificada. No momento do acidente, três funcionários estavam no restaurante e, agora, aguardam atendimento médico, mas a princípio apenas duas trabalhadores tiveram ferimentos leves. A reportagem da Tribuna apurou, ainda, que o restaurante possuía autorização prévia do Corpo de Bombeiros para funcionamento.

A perícia da Polícia Civil e os bombeiros foram acionados e estão no local.

Procurado pela Justiça registra boletim de ocorrência e fica impune

Suspeito seria um dos principais traficantes de JF; MP solicita investigação à Polícia Civil e aponta suspeita de falsidade ideológica

Por Sandra Zanella – 22/11/2023 às 07h37 – Tribuna de Minas

Um homem de 41 anos, procurado pela Justiça e apontado como um dos principais suspeitos ligados ao tráfico de drogas em Juiz de Fora, registrou um boletim de ocorrência no dia 8 de novembro na 4ª Delegacia de Polícia Civil, em Santa Terezinha, Zona Nordeste, mas não foi preso, mesmo havendo contra ele três mandados de prisão expedidos pelas 1ª e 2ª Varas Criminais. O caso despertou a atenção do Ministério Público, o qual indica possível crime de falsidade ideológica em documento público por parte do investigador que preencheu o Registro de Eventos de Defesa Social (Reds), já que o suposto traficante não teria sequer estado na delegacia.

Segundo o promotor de Controle Externo da Atividade Policial, Hélvio Simões Vidal, informações dão conta de que o suspeito estaria escondido na comunidade de Nova Holanda, no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio de Janeiro. “O nominado investigador de polícia nível especial deixou de efetuar a prisão do criminoso e, possivelmente, prevaricou e\ou praticou favorecimento pessoal em favor (do suspeito), sendo, possivelmente, autor de falsidade ideológica em documento público, acaso o nominado traficante, de fato, não tenha comparecido ao órgão, o que demanda competente investigação policial”, diz o ofício da 5ª Promotoria, encaminhado ao chefe do 4º Departamento de Polícia Civil, Eurico da Cunha Neto. O promotor ainda destaca se tratar de “conhecido traficante de drogas no Bairro Vila Ideal e contra quem estão pendentes de cumprimento três mandados de prisão expedidos pela Justiça Criminal de Juiz de Fora.”

Perda do recibo de compra e venda de moto

No Reds, o investigador descreve: “Sr. delegado! Compareceu na data de hoje neste órgão, o sr. (nome suspeito), para relatar: que perdeu o recibo de compra e venda da motocicleta (marca e placa) em local incerto e não sabido.” No campo do documento “unidade responsável pelo registro” está escrito: 4ª Delegacia de Polícia Civil/Juiz de Fora. Além disso, a parte sobre “como foi solicitado o atendimento da ocorrência” está preenchida com: “pessoalmente em uma unidade/posto”.

O Reds foi registrado como “Outras ações defesa social/perda do recibo de compra e venda”, com endereço na Vila Ideal, onde o solicitante teria residência e comandaria o tráfico, com provável envolvimento em homicídios. Há pouco mais de 10 anos, em 3 de outubro de 2013, o mesmo suspeito foi preso no município de Petrópolis (RJ) em ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que cumpriu um mandado de prisão expedido exatamente pelo Tribunal do Júri, que apura crimes contra a vida. Na ocasião, ele foi encaminhado ao Ceresp. A última passagem dele pelo sistema prisional mineiro foi entre 15 de fevereiro de 2016 e 16 de março de 2016, data em que recebeu alvará de soltura, expedido pela Justiça, e deixou o Ceresp, de acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).

Suspeito não compareceu à delegacia, garante polícia

Em nota, o 4º Departamento de Polícia Civil informou já ter sido apurado que o suspeito em questão não compareceu presencialmente à delegacia, ao contrário do que consta no documento de Reds registrado pelo investigador. “Procedimento foi instaurado na corregedoria para apurar a conduta do policial”, destacou a instituição.