Pedro Paulo Bandeira Bastos de Melo estava desaparecido desde o dia 20; vítima foi encontrada no domingo
Tribuna de Minas – Por Pedro Moysés 27/08/2024 às 19h25
Pedro Paulo Bandeira Bastos de Melo foi encontrado morto (Foto: Reprodução)
O mineiro natural de Juiz de Fora, Pedro Paulo Bandeira Bastos de Melo, de 33 anos, foi encontrado morto em uma área de mata na cidade de Búzios, Região dos Lagos, no estado do Rio de Janeiro. O corpo foi localizado na tarde de domingo (25), com a cabeça decapitada, e possuía as mãos e pés amarrados. Pedro Paulo estave desaparecido por cinco dias, desde terça-feira (20).
Segundo informações preliminares, divulgadas pelo porta Rlagos Rio, Pedro Paulo não possuía envolvimento com o tráfico de drogas e residia próximo ao local onde seu corpo foi encontrado. Ele trabalhava e há suspeitas de que sua morte esteja ligada à ação de traficantes ligados a uma facção criminosa. O corpo foi encaminhado ao IML de Cabo Frio, onde passará por perícia.
A Tribuna demandou a Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ). A corporação informou que “o caso foi registrado na 127ª DP (Armação de Búzios). Diligências estão em andamento para apurar os fatos”.
Polícia Civil comenta sobre prisão de suspeitos de matarem um casal no Parque Independência e da execução de um homem com 25 tiros no Bairro Santo Antônio
Tribuna de Minas – Por Pâmela Costa
22/08/2024 às 15h58- Atualizada 22/08/2024 às 16h14
A Polícia Civil entrou em uma nova fase da investigação de dois homicídios que ocorreram na cidade durante esse ano. Foram identificados os suspeitos de assassinarem um casal e desovarem os corpos em um pasto no Parque Independência, na região Nordeste, e os supostos autores da execução de um homem, de 29 anos, com 25 tiros no Bairro Santo Antônio, na zona Sudeste da cidade. Até o momento, pelo menos quatro pessoas já foram presas. Os suspeitos ainda vão prestar depoimento, e outras testemunhas também serão ouvidas. Os inquéritos seguem em andamento.
À Tribuna, a delegada Camila Miller, da Delegacia Especializada de Investigações de Homicídios de Juiz de Fora, destacou que os crimes contra vida vêm sendo investigados e resolvidos. “O que eu posso esclarecer e prestar informação para sociedade é que as investigações estão tendo prioridade, estamos dando o máximo de prioridade que a gente consegue. As investigações têm tido andamento, todas as cautelares que a gente tem representado no Poder Judiciário têm sido deferidas e estamos cumprindo as prisões”.
Casal encontrado morto em pasto
No dia 29 de março, um morador do Bairro Parque Independência encontrou um crânio em um pasto, enquanto pastoreava um rebanho de gado. Devido ao avançado estado de decomposição, os corpos só foram identificados pela família no Instituto Médico Legal (IML). Segundo apontou a delegada, responsável pelo inquérito desde então, as vítimas eram um casal de 22 e 24 anos, que supostamente realizava roubos pela região.
As apurações também demonstraram que eles seriam usuários de drogas, e um desacerto com uma dupla de irmãos – com quem chegaram a morar juntos – seria a motivação do crime. A última vez que o casal teria sido visto vivo foi sendo colocado dentro do carro dos irmãos, que estariam os agredindo durante a ação. Depois, desapareceram.
Os dois irmãos suspeitos do crime tiveram o mandado de prisão expedido. Enquanto um rapaz de 27 anos foi preso em Congonhas – a cerca de 190 km de Juiz de Fora -, o mais novo, de 23, encontra-se foragido da justiça. As polícias civis das duas cidades estão em diligências para que o caso venha para a equipe de Juiz de Fora.
Morto com mais de 20 tiros
No dia 17 de maio, um homem, 29 anos, foi executado com 25 tiros por dois indivíduos que se aproximaram de motocicleta. A vítima estava instalando um som dentro do carro quando foi surpreendida e morta. A delegada Camila Miller contou que uma briga de bar teria sido a motivação, seguida de uma ordem de assassinato.
A desavença teria ocorrido dentro do estabelecimento, mas, a partir dali, a morte do homem foi decretada no bairro – como uma espécie de poder paralelo do tráfico na região. O crime foi flagrado por câmeras de segurança, e três pessoas já foram presas, sendo dois encontrados com flagrante de drogas. A suspeita é que os detidos sejam os executores e o mandante do crime.
Homem pegou faca e teria gritado que iria matar a vítima; caso é registrado durante campanha de enfrentamento à violência doméstica
Tribuna de Minas – Por Sandra Zanella 22/08/2024 às 17h33- Atualizada 22/08/2024 às 17h34
Em meio à campanha Agosto Lilás, de enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher, mais uma vítima foi esfaqueada em Juiz de Fora. Desta vez, uma jovem, de 23 anos, foi atacada pelo ex-companheiro, 29, na frente do filho, de 1 ano. O caso foi registrado pela Polícia Militar no início da madrugada desta quinta-feira (22) no Bairro São Pedro, na Cidade Alta.
De acordo com informações do boletim de ocorrência, quando a equipe chegou ao local, a mulher estava sentada em uma cadeira com a perna ensanguentada. Ela relatou aos policiais que o suspeito havia ido em sua casa para visitar o filho. Aproveitando de um momento de distração da vítima, ele teria pegado o celular dela e visto uma conversa. A jovem conseguiu tomar o telefone de volta e também pegou a criança no colo. Na sequência, o homem teria pegado uma faca, com cerca de 12 centímetros de lâmina, e gritado que iria matá-la.
A jovem ainda tentou correr, mas sofreu dois golpes na coxa esquerda. A vítima foi socorrida pelo Samu e encaminhada ao HPS, onde permaneceu internada para a realização de exames e procedimento cirúrgico. O suspeito conseguiu fugir e, apesar das buscas, não foi localizado.
Foi com uma animada reunião de família no Lourdes Square que Wagner Barreto comemorou seus 80 anos. Na foto, o aniversariante com o filho Wagner, Paloma Vaz de Mello Barreto, Isabela Tostes, Marília Barreto, a mulher Lígia Barreto, os filhos Ana Paula Calixto e Paulo Henrique Barreto, Júlia Barreto, Ana Elisa Calixto, Guilherme Marques, Gabriel Calixto, Betinho Calixto, Felipe Calixto e Helena Barreto.
O jornalista Marcelo Barreto, felicitou o pai, ao vivo, durante a cobertura dos Jogos em Paris.
Fonte: Tribuna de Minas – Coluna Cesar Romero – 18 e 19 de agosto de 2024
Ricardo Martins, de 42 anos, sempre foi comerciante. Entretanto, há cerca de cinco anos, foi impossibilitado de trabalhar por conta de uma condição genética rara. O juiz-forano tem Síndrome de Li-Fraumeni. Devido aos altos custos, ele e sua família organizam uma vaquinha para auxiliar no tratamento, além de utilizarem o Instagram para divulgar atualizações. A doença é causada por uma alteração no gene TP53 – que cria uma defesa para impedir a formação de tumores no organismo.
Conforme a National Library of Medicine, do governo dos Estados Unidos, a incidência da doença é de 0,005% a 0,02%. Em conversa com a Tribuna, Carolina Martins, irmã de Ricardo, conta que a doença genética foi descoberta em 2015, após ele ter um sarcoma de partes moles. “O médico ficou muito intrigado com aquilo, porque o sarcoma atinge 1% da população, e o tipo dele – na parede abdominal – atinge 0,3%. Por isso, solicitou o exame para a família inteira. Infelizmente, tanto ele como seu filho testaram positivo para a síndrome. Desde então, Ricardo já teve nove cânceres. Agora, ele luta com três metástases: pulmonar, suprarrenal e retroperitoneal.”
Os tumores apareceram em locais diferentes: principalmente na parede abdominal, mas também no ombro, costas, umbigo e outros. Carolina relata que isso aconteceu em sequência. “Em 2022, um mês e meio depois de uma cirurgia, apareceram mais dois tumores, então precisou operar de novo. Inclusive, os médicos usaram o corte da mesma cicatriz. Cerca de dois meses depois, surgiram três novos, resultando em nova operação. Depois apareceram mais, e a equipe médica decidiu não operar novamente, porque perceberam que não estava adiantando”, diz.
A partir disso, os médicos partiram para uma outra diretriz: a radiocirurgia. Segundo Carolina, o protocolo melhorou bastante o quadro – dois tumores sumiram, mas outro permaneceu. Apesar de continuar ativo, não apresenta grandes problemas. Por isso, a família afirma que a atenção médica está voltada para as metástases no momento.
Outra questão levantada pela irmã de Ricardo é o tipo da Síndrome de Li-Fraumeni, que não é o “mais comum”. Ela explica que é outra mutação. “A partir de estudos, descobriram que a doença é divida entre brasileira e não-brasileira. A primeira existe no Sul e no Sudeste do nosso país e é uma mutação mais leve, que provavelmente não leva os pacientes a desenvolver câncer. O Ricardo tem uma mutação que junta as duas: o pior tipo da síndrome”, esclarece.
Vaquinha por dificuldades financeiras
“Infelizmente, nesse momento tão difícil, os nossos recursos acabaram”, lamenta Carolina. O tratamento realizado por Ricardo é no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo – isso porque, de acordo com a irmã, em Juiz de Fora não há médico e equipamento especializados para exames relacionados à síndrome. “Por isso, os custos são altos, e nosso plano não arca com a parte médica, que o manteve vivo até hoje. Por isso, resolvemos abrir essa vaquinha, para que ele possa continuar o tratamento.”
Além dos custos de transporte e do hotel, a família precisa arcar com os preços dos médicos e exames não conveniados ao plano de saúde. “Ele está internado no Sírio-Libanês no momento para fazer uma punção nos dois pulmões. Pagaremos o exame e a diária dos oncologistas. Nesses dez anos de tratamento, foi muito dinheiro gasto. Já fizemos nove ciclos de quimioterapia.”
“É uma doença muito triste, acho que as pessoas deveriam se testar. Pelo menos aquelas que têm na família casos de câncer muito precoces. A síndrome deveria ser mais conhecida, para salvar mais pessoas. Meu sobrinho realiza os testes semestralmente. Ele nunca vai ter um câncer avançado: vai descobrir, no máximo, em estágio zero”, alerta. Ela ressalta que, embora os exames não pertençam à realidade financeira de todos, eles são questão de vida ou morte para seu irmão.
Nesta sexta-feira (16 de agosto), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) efetuou a prisão de um homem de 49 anos no bairro Cidade do Sol, na Zona Norte de Juiz de Fora, condenado por estupro de vulnerável.
A Justiça de São Paulo determinou uma pena de 18 anos em regime fechado após ele ter sido acusado de estuprar sua ex-enteada de 9 anos em São José dos Campos, São Paulo.
A operação, conduzida em colaboração com a Polícia Civil de São Paulo (PCSP), resultou na localização e detenção do condenado pelos investigadores da 3ª Delegacia de Polícia Civil de Juiz de Fora.
O delegado Daniel Buchmüller, responsável pela prisão, informou que o homem residia na cidade com uma namorada e duas enteadas e trabalhava como marceneiro.
Samu confirmou oito pessoas atropeladas e outras duas que precisaram de atendimento médico
Tribuna de Minas – Por Mariana Floriano e Sandra Zanella 09/08/2024 às 14h37- Atualizada 09/08/2024 às 18h56
Dez pessoas foram vítimas de um acidente que parou o Centro de Juiz de Fora na tarde de sexta-feira (9). Um carro desgovernado avançou o sinal vermelho e atingiu pedestres que esperavam para atravessar na faixa em frente ao Parque Halfeld, por volta das 14h. Oito pessoas foram atropeladas, dentre elas uma gestante. Outras duas também precisaram de atendimento médico em decorrência da situação.
O carro era conduzido por um homem mais velho, cuja idade não foi informada. Ele seguia sentido Centro x Bom Pastor. Conforme o Samu, das vítimas atropeladas, tratam-se de: uma mulher de 23 anos, que teve múltiplas lesões na perna; uma mulher de 48 anos, que estava estável e foi encaminhada ao HPS; uma gestante, cuja idade não foi divulgada, que teve um hematoma na cabeça; uma adolescente de 16 anos, diagnosticada com uma lesão no tornozelo direito; outra mulher de 23 anos, que teve uma possível fratura do braço esquerdo; uma mulher de 43 anos, com possível fratura na costela; um homem de 55 anos que foi encaminhado ao HPS e uma idosa de 65 anos, também levada ao HPS.
O adolescente de 12 anos estava acompanhando a mãe, de 43, que foi atropelada. Ele chegou a ser atendido, mas liberado. A mãe da adolescente de 16 anos, uma mulher de 41 anos, passou mal e também foi encaminhada ao hospital.
Conforme a Secretaria de Saúde da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), nenhuma das vítimas corria risco de vida até as 19h de sexta-feira, quando esta matéria foi atualizada.
Além do HPS, quatro das vítimas foram para o Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus (HMTJ). A gestante, por ter plano de saúde, foi internada no Hospital Monte Sinai. Não há mais detalhes sobre o quadro da vítima.
Motorista teria dito que pé agarrou no acelerador
Segundo o sargento da Polícia Militar, Wastein Silva Damasceno, o condutor é motorista de aplicativo e estava seguindo pela Rio Branco. “No momento, ele foi tentar encostar no ponto do Parque Halfeld, mas falou que o pé dele agarrou no acelerador e não conseguiu parar o veículo, atropelando as pessoas.”
Ainda conforme a polícia, as documentações do motorista e do automóvel estão em dia. Apesar de o condutor não ter apresentado sinais de embriaguez, ele será submetido ao teste de etilômetro, conforme o sargento.
A Tribuna questionou a Polícia Civil acerca de uma possível abertura de inquérito para investigação do acidente, a polícia, no entanto, não tinha informações da ocorrência até a noite de sexta-feira.
O trânsito chegou a ficar interditado por cerca de uma hora até a retirada do veículo do local.
Testemunhas relatam como foi o acidente Uma mulher que presenciou o atropelamento contou o que viu: “Eu ia atravessar no Parque Halfeld quando, de repente, veio um carro desgovernado atropelando todo mundo, pessoas que estavam no passeio também. Acho que foram umas seis.”
Ainda segundo ela, uma grávida está entre os feridos. “Ela foi tirada debaixo do carro com a cabeça toda ensanguentada e ficou deitada de lado.” A testemunha ainda cita criança e idoso entre as vítimas. “Umas pessoas foram colocadas no canteiro, uma com fratura exposta.”
Um vendedor ambulante que trabalha na região acredita que o motorista possa ter passado mal ao volante. “O carro estava parado, de repente subiu na calçada, atropelou as pessoas e parou. Era um senhor, no mínimo passou mal. Ou por ser carro automático, pode ter pisado errado”, acredita. Ele disse que seis pessoas teriam sido atingidas e que o condutor aguardou o socorro no local.
Uma motorista que estava na Rio Branco teve seu automóvel batido durante o atropelamento. “Eu estava parada, o sinal estava vermelho para mim. Primeiro, escutei as pessoas gritando, porque o carro já estava em cima do passeio. Houve uma colisão, fez um barulho, e senti meu veículo ser atingido. Arrancou o retrovisor direito.” Ela permaneceu no local aguardando a perícia e os demais profissionais para as medidas cabíveis.
Trânsito
Por volta das 15h30, a pista sentido Centro x Bom Pastor continuava totalmente interditada. Os carros que seguem pela Avenida Rio Branco sentido Manoel Honório x Centro antes do trecho do acidente são orientados a desviar o trajeto pela Rua São Sebastião.
Já o tráfego sentido Bom Pastor x Centro flui normalmente, assim como os ônibus, na faixa exclusiva da Avenida Rio Branco.
Conforme a Prefeitura de Juiz de Fora, a orientação é para que motoristas busquem rotas alternativas, já que a pista ainda estava fechada por volta das 15h para realização de perícia, atendimento às vítimas e outros procedimentos.
Segundo a investigação, os suspeitos teriam agredido a vítima após ela ter importunado sexualmente um dos suspeitos. As imagens de câmeras de segurança que capturaram as agressões possibilitaram a identificação e localização dos autores das agressões.
O laudo de necropsia apontou que, no momento das agressões, a vítima ainda estava viva. A perícia também concluiu que os arranhões nas costas do homem foram causados pelo fato de o corpo ter sido arrastado e abandonado às margens da via.
Imagens da dupla tentando reanimar a vítima, após as agressões, circularam nas redes sociais. No entanto, segundo o delegado responsável pelo caso, Luciano Vidal, os suspeitos assumiram o risco da morte da vítima ao pisarem em sua cabeça enquanto ela estava deitada no chão, sem condições de defesa. “Por isso, tentar reanimá-la não exclui nem ameniza o dolo nas agressões”, concluiu.
Bombeiros realizam resgate de pessoas presas em elevador no Centro
Em vídeo divulgado nas redes sociais, quatro pessoas foram vistas saindo do elevador após a ação das equipes
Tribuna de Minas – Por Elisabetta Mazocoli
06/08/2024 às 19h36- Atualizada 07/08/2024 às 08h12
O Corpo de Bombeiros informou que realizou um resgate, na manhã desta terça-feira (6), de quatro pessoas presas em um elevador no Centro de Juiz de Fora. Em vídeo divulgado pelo jornalista Benito Maddalena, o quarteto é visto saindo do local após a ação das equipes. De acordo com a corporação, não houve necessidade de encaminhamento dos envolvidos para unidades de saúde.
Não se sabe por quanto tempo ficaram presos e nem a causa do incidente até o momento. Segundo os bombeiros, as vítimas relataram que embarcaram no elevador, chegaram no térreo da galeria e a porta não se abriu. O contato com a corporação foi realizado em função de o equipamento com defeito não possuir uma empresa de manutenção contratada, além da não existência de porteiro, apenas síndico no local.