Temer, aprenda com os próprios erros

É claro, o certo e aconselhável é aprender com os erros dos outros, mas, o mais corajoso é aprender com os próprios erros.

E, na democracia, aprender com os próprios erros é a conduta mais certa e corajosa, pois todo democrata verdadeiro, ao reconhecer os próprios erros, começa a atuar com a certeza de que valeu a pena a reação popular contra seus erros, porque começa a entender, de fato, que democracia é governo do povo, pelo povo e para o povo.

Portanto, Temer, não tema fazer, de agora em diante, um governo realmente democrático, fazendo um sincero e corajoso exame de consciência, mostrando ao mundo, na filosofia de nosso ascendente libanês, Gibran K. Gibran, que você é, mais que filho dileto de seus pais, um corajoso filho do mundo.

Faça rápido o que deve, pois 2018 está aí! Alea jacta est!

Deus salve o Nordeste

Lamentável, mas é a verdade! Queiram ou não queiram os coronéis dos eternos cabras-da-peste, que fazem das tripas coração – mesmo fugindo do Nordeste – vagão da miséria – para a locomotiva paulistana – aí está Lula. Mas nunca para – jamais – esquecerem de sua terra amada- viu Lula? -, mas seca, agreste, calcinada pelo sol, e acima de tudo, preconceituada da Bahia para cima.

Mesmo que saibamos que  não existe baiano burro – e aí está o grande Ruy Barbosa para provar -, nem pernambucano vendedor da pátria – e aí está  a exceção patriótica de Gilberto Freyre -, continua o nordestino aperreado, casmurro, mas sempre provando que, antes de tudo, é um forte! Só de continuar subsistindo com tantos coronéis a escravizá-los, onde as “casas grandes”, de Gilberto  Freyre, se  modificaram em palacetes modernos,  mas habitados por senhores muito mais perversos do que os do tradicional romance patriótico, e onde as senzalas agora são mais “democráticas”, pois estão lotadas de seres humanos sacrificados pela ambição dos eternos donos do “pudê”, sejam negros, índios, cafusos, mamelucos, mas todos se identificando pela ausência de educação para todos, assistência médica que previne – e não apenas “socorre”… na tragédia: vejam agora Alagoas – terra do Collor, amigo do Lula – e Pernambuco – terra do grande Jarbas Vasconcellos, grande patriota, mas cuja presença -como exceção -, apenas confirma a regra da prevalência dos coronéis, que, de tantos, me permito não nomear, para não contaminar o artigo…

E assim caminha a humanidade! Perdão, escrevi humanidade? De fato, assim caminha a desumanidade, numa terra brasileira tão rica de benesses da terra e do mar – olha o Pré-Sal, olha as hidroelétricas, olha as florestas, que os “homens” do “pudê” ainda não destruíram, mas, graças a Deus, sem tragédias da Natureza  a agredirem – como essas atuais de Alagoas e Pernambuco, mas todas – sempre- a caírem  sobre as senzalas desprotegidas, mocambos de casas, mulambos de gente sofrida, de tanto abandono, quase clamando para as hecatombes num “vem quente que  tô fervendo!”,  mas fervendo de coragem, de amor à terra, de grandeza moral, mas com os senhores de sempre, jamais permitindo que vingasse um novo Antônio Conselheiro, vestido de político patriótico e libertário, capaz de por a correr toda a coronelada, lá de cima para baixo, pois aqui, da Bahia para baixo, sem nenhum preconceito, pelos privilégios de melhor educação e assistência médica e social, portanto, melhor padrão econômico, jamais vingariam.

Apesar de Brasília – perdoe-me JK – recebê-los sempre, de braços abertos, mesmo que coronéis, mas fantasiados de “políticos”… O que fazer? Consultar Sarney? Consultar Collor? Consultar Lula? Mas quem faria essas consultas? Por favor, não perguntem a Lula, que ele, confuso – no mínimo – dirá, como sempre: “Eu não sabia…não sei… e jamais saberei”, como competente Sócrates – o filósofo, não aquele que frequentava Brasília. Que Deus salve o Nordeste – não pelos coronéis, mas pelos cabras-da-peste.

Rombo, roubo e propina

Rombo…roubo…e propina!!!

Para mim, tudo isso é filho de outra palavra que jamais consegui entender o significado!

Sabem que palavra é essa?! Burocracia!!!

Se vocês souberem defini-la, mais do que poderem me explicar o significado, mais que tudo, irei denunciá-los à Polícia!

Disse Polícia?!

Mas…e a burocracia para fazê-lo?!

Entenderam?! Nem eu…

Então, burocraticamente, estamos entendidos!!!

Agora, sem burocracia, vamos analisar: rombo…roubo…propina!

Sem qualquer burocracia, garanto-lhe, são meros sinônimos da falta de honestidade, da falta de caráter e, principalmente, daquilo que meu pai, inteligente libanês, descendente de fenícios, me ensinou, quando ainda criança, e eu jamais esqueci: todo esperto é filho do bobo!!!

Eu ainda repetiria aquele duvidoso patriota, também político, quando disse que o voto obrigatório deveria continuar até o eleitor brasileiro aprender a votar!

Daí prevalecer a frase mais adaptável ao Brasil atual: Creio, porque absurdo!

E eu diria: nosso Brasil é um país absurdo! Por isso mesmo creio nele!

Quando digo creio nele, me refiro ao povo, ao cidadão  ingênuo, jamais àqueles que aqui se tornam poderosos, pela riqueza, pelo ambição de poder,e que criam sinônimos espertos para – burocraticamente…- “justificarem” suas estranhas – porque perversas!!!- atitudes!

Ora… apelidarem de rombo, aquilo  que todos sabemos não ser sinônimo de roubo!

Ora…apelidarem de propina aquilo que todos sabemos ser sinônimo de roubo!

Enquanto isso, o país está quebrado! País não! Quem está quebrado é o povo, todos os cidadãos honestos, que trabalham, hoje com mais de 13 milhões de desempregados, enquanto o “governo” – entre aspas mesmoi!!!-  creio, porque absurdo!!!-  tenta equilibrar “suas” finanças, vendendo ao exterior, coisas públicas, transformando-as em

posses de capitalistas estrangeiros, sem pátria, cujo único objetivo é o lucro bucaneiro e escravizante do ingênuo cidadão verde-amarelo!

O que fazer?!

Eu sei, mas não me arrisco a dizer nem escrever!

Pois, lembrando-me do ensinamento de meu querido e saudoso pai, afirmo-lhes que, mesmo não querendo ser esperto, sinônimo de ladrão, que aqui proliferam, jamais serei bobo, para também me tornar vítima deles…Bye, boy! como diria Trump… a Temer…se despedindo dele, lá na terra dos furacões…

Do alto do morro do Jacarezinho

Do alto do morro do Jacarezinho vislumbro, no que me rodeia, a miséria, o desconorto social e econômico, a cultura da malandragem e do ócio sem dignidade, e concluo, olhando para baixo, vendo os bem-aventurados pela hipócrita sociedade de consumo, em restaurantes caros,  automóveis importados, sinto que asUPPs poderiam modificar tudo isso…

Mas…Sempre haverá um mas…Vejo perplexo a bandidagem florescer dentro da própria polícia…e os moradores em dúvidas cruéis se chamam os traficantes para protegê-los das milícias dentro das polícias. Tudo isso me inspirou a escrever o que lerão abaixo.

Comecemos escolhendo duas palavras altamente humanas e eternas: Direito e Necessidade. Construamos duas frases com elas: a necessidade do Direito e o direito da Necessidade.

Analisemos a primeira opção – a necessidade do Direito: ideal, porém, subjetiva, visto que a subjetividade do Direito, controverso por sua própria natureza dialética, sofre interferências de ordem cultural, moral, religiosa e política.

Raramente há isenção, tal o número daqueles que usufruem direitos além da maioria, motivo pelo qual se transformam em privilégios, ou, melhor dizendo, direitos além das necessidades… Em compensação, o número imenso dos afastados das mais comezinhas necessidades, humilhados pela pobreza, recebe as migalhas como um prêmio oferecido pelos privilegiados, ou se revoltam, tornando-se marginais e assassinos,  assumindo o legítimo direito da Necessidade.

Enquanto os mensaleiros, julgados e condenados, continuam soltos, milhares e milhares de miseráveis chafurdam nas superlotadas prisões verde-amarelas. Mostrem-me um membro das “zelites” atrás das grades que lhes darei um prêmio: um troféu de Rei da Ingenuidade!

Mas surgiu Sérgio Moro…e com ele a Lava-jato. Alguns já foram presos…Mas de verdade? Faltam muitos!!! Enquanto isso 100 policiais já foram mortos na ex-Cidade Maravilhosa. Hoje  maravilhosa para os bandidos…Chamem Elliot Ness!!!

Temer, faça logo a reforma política

Determinado político, que se iguala à maioria dessa atual safra – nada a ver com o famoso banco -, afirmou – alto e bom som – que devemos manter o antidemocrático “voto” obrigatório, porque o brasileiro ainda não sabe votar. Como diria o romano Tertuliano: Credo quia absurdum! ou seja, em português – não de Rui Barbosa – Creio, porque absurdo.

Aliás, como brasileiro altamente consciente da verdadeira democracia do povo, pelo povo e para o povo, devo advertir a nossos eleitores ainda inconscientes dessa verdade que nos trouxe Abraham Lincoln, que podemos assumi-la aqui, a partir de nós mesmos, sem qualquer interferência de nossa quadrilha política.

E sabem como? Simplesmente tendo a coragem de mostrar aos representantes de nossos direitos e deveres, que também eles não estão à altura de nos representarem, dando exemplos de patriotismo e amor à pátria verde-amarela.

E como? Muito simplesmente, comparecendo espontaneamente às urnas, abandonando toda manipulação politiqueira de compra antecipada de votos, e pensando que o lucro maior que teremos será a escolha de verdadeiros e patriotas representantes.

Ora, se assim fizermos, e alcançarmos mais de 50% de votos nulos, anularemos todos os falsos políticos que transitam em torno de eleitores criminosos que trocam seus votos por interesses pessoais, egoístas e antipatrióticos. E tem o mais importante.

Em novas eleições, cidadãos honestos e patriotas sentirão também que poderão e deverão se candidatar, ocupando espaços democráticos atualmente entregues a falsos e desonestos, e que, criando corporativismos políticos e econômicos, transformaram nossas eleições em criminosos manipuladores de povo do “governo”, pelo “governo” e para o “governo”, o uso criminoso e desonesto, portanto corrupto, de nossas supostas instituições públicas, transformando-as em instituições privadas de roubo “legalizado”, que Sérgio Moro tem procurado combater.

Caros amigos patriotas, em resumo, outubro de 2018 nos cobrará – a todos nós – a coragem democrática de fazer o que sugiro acima. A democracia real e corajosa se instala a partir dos eleitores e não de seus falsos e criminosos manipuladores.

Veremos tudo isso em outubro de 2018. Até lá, caros amigos corajosos e patriotas eleitores.

O incrível “doutor” propaganda

De início, dizia-se: “O segredo é a alma do negócio.” Depois, inverteram: trocaram o segredo pela propaganda…Passaram a dizer que a propaganda é a alma do negócio… Mas negócio tem alma?! Principalmente num país que obedece à famigerada lei de Gérson, em que todos querem levar vantagem em tudo, onde a imunidade parlamentar transforma ladrões em “políticos” para se protegerem das falcatruas que cometem, onde a impunidade grassa para os ricos e bem colocados na vida e atinge apenas os pobres e miseráveis gabirus que pululam de norte a sul à procura de sobrevivência. A ponto de, recentemente, uma ex-presidiária ter se recusado a sair da prisão por achar que lá a vida lhe era mais compensadora do que em liberdade: tinha cama, comida e roupa lavada, além do convívio social com suas companheiras de infortúnio. Que me perdoem aqueles que pensam apenas no lado nobre da propaganda a facilitar o conhecimento dos cidadãos a respeito de artigos úteis e necessários e que podem e devem ser consumidos. Inclusive acredito nos benefícios da propaganda e da publicidade éticas, humanas e honestas. Mas pergunto-lhes, quando vejo determinadas e duvidosas propagandas nos meios de comunicação: Há sinceridade nisso?! Alguns exemplos: 1) Álcool, promovendo bem-estar, felicidade e alegria, em rodas onde o antes inocente samba, servia apenas de lazer, prazer e distração para o corpo e a própria alma, mas que criaram uma perigosa sociedade de consumidores de bebidas alcoólicas, a somarem, e muito!, para as trágicas mortes no trânsito! 2)Enquanto as televisões, as rádios e os jornais mostram o sangue, a morte e a tragédia de quase 100 mortos por dia, num total anual superior a 60.000 “assassinados” pelo trânsito, onde muitos motoristas alcoolizados são mais assassinos do que simples atropeladores, aí está “ a alma do negócio” – a barulhenta propaganda, ao mesmo tempo, distribuindo numa incrível concorrência diabólica entre os fabricantes de veículos, oportunidades de cada um ter seu carro, do modo mais fácil e econômico: e as ruas e avenidas se locupletam de vaidosos e estúpidos motoristas da famigerada sociedade consumo, na qual, quem não tem seu carro não é considerado bem sucedido! 3) E as “ofertas” de medicações, sem consulta e sem receita médica?! Prometendo curas e prevenções onde não existem doenças – ou pior!- foram “diagnosticadas” pelo incrível Dr. Propaganda, ainda que “ele” se salve, em letras quase ilegíveis, com a clássica frase: “Não melhorando procure um médico”… Sócrates, já àquela época, dizia:” Gosto de ir ao mercado para olhar tudo aquilo de que não preciso”. E Lao-Tsé, melhor ainda: “ O conhecimento(consumo) é a arte de acumular coisas, e a sabedoria (o bom senso) a arte de se desfazer dessas coisas”… A propósito, habitantes de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e todas as grandes cidades brasileiras, vamos nos desfazer de nossos veículos – guardando-os para momentos especiais – e vamos usar, diariamente, transportes coletivos?! E vocês, políticos e governantes, vamos parar de fazer politicagem barata e criminosa, confiando na imunidade parlamentar, e reforçar e atualizar, em qualidade e em quantidade, os transportes coletivos, dentro das cidades, deixando a megalomania dos trens-bala para ligar as grandes cidades para depois de nos civilizarmos dentro delas!