Olho vivo

Com o fim da concessão da Concer, a partir de março, será suspensa a cobrança de pedágio na BR-040, entre Juiz de Fora e o Rio.

Além de economia para os motoristas, também os passageiros de ônibus deverão ser beneficiados com a redução do preço da passagem.

Perguntinhas

Qual é a previsão do Dnit para tapar as centenas de perigosas “crateras” na BR-267, entre Juiz de Fora e Bicas?

Quando, afinal, começa a capina dos canteiros centrais da Avenida Rio Branco?

Fonte: Tribuna de Minas – Coluna Cesar Romero desta terça-feira, 02/02/2021

Uma volta no tempo XXII

Em casa, de bobeira e tal… Achei um pouco da vida de mais um grande exemplo, principalmente, para os mais jovens. A nota, que teve uma pequena adaptação pros dias de hoje, foi publicada originalmente na Coluna do Zé Arnaldo, na internet, em 22/12/2002 e 29/12/2002. Chico Mineiro atualmente está com 84 anos. 

Francisco de Oliveira Filho, o Chico Mineiro

A história a ser contada pertence ao cidadão Francisco de Oliveira Filho, 67 anos, eficiente Representante Comercial, atualmente, pegando leve na profissão. Das poucas vezes em que conversei com o entrevistado, percebi que se tratava de homem culto, erudito, intelectual e empreendedor. Coisas que pouca gente sabe. Então pintou o meu interesse em realizar essa “emboscada”. Meu interlocutor relutou em fazer o trabalho que se segue, por achar que nada tem a acrescentar em exemplo de vida; mas, pensando o contrário, perseverei… e a entrevista saiu.

Mineiro de Mar de Espanha, pobre, nasceu no Sítio da Graminha, sendo o quinto dos dez irmãos. Aos 10 anos entrou pra escola na localidade dos Machados, estudando até o terceiro ano primário.

A família veio parar na Saracura, em Bicas, para trabalhar na fazenda de Carlos de Oliveira. No meio rural, fazia de tudo, mas nessa altura exercia a atividade de charreteiro do dono das terras. Na plateia de um circo, candidatou-se a cantar, conquistando o primeiro lugar. Ao ser apresentado pelo locutor, foi chamado de Chico Mineiro, e o apelido pegou.

Aos 18 anos, incomodado com a vida que levava, vendeu seu cavalo e foi para o Paraná, acompanhando um tal de Vasco Leite, figura conhecida na região. No destino, foi deixado numa fazenda, que atualmente pertence ao município de Guaravela. Na lida machucou o pé e teve de ser internado, sendo esquecido pelos que o conhecia. Recuperado, trabalhou de faxineiro em hospital e lavou pratos nos bares da vida.

Três anos no Paraná e… nada. Voltou. Querendo estudar, procurou o professor Nélson de Sousa Ramos que providenciou uma sabatina para suprir a falta do 4o ano primário. Passou no teste e fez o Curso Comercial Básico. Comunicativo e inteligente, trabalhou na venda do João Teloni e, como guarda-livros, no escritório do armazém do Edgard de Oliveira.

O prefeito de Pequeri na época era Júlio Cézar Vanni que acabara de criar o curso ginasial no município vizinho e precisava de um professor. Nelson Ramos o indicou e ele foi lecionar Prática de Comércio e Matemática, chegando a dar 12 aulas por noite.

O dono da Beneficiadora de Minérios Pequeri, José Augusto Dias Júnior, português culto e de visão, contratou-o para chefiar o escritório da empresa. Com o tempo foi assumindo todo o controle do negócio, virando Capitão de Indústria, atualmente denominado Executivo. O período dirigindo a beneficiadora durou 9 anos. A morte do português e as peruadas desacertados de seus filhos fizeram com que Chico pedisse o boné. Não demorou muito, a firma quebrou.

Nas reuniões do Rotary Club de Bicas, Dalton Curzio era parceiro certo nas conversas da vida, e brotou dos papos o convite para trocar de atividade. O sócio do Calçados Almirante S/A o convidou para ser vendedor. Sentado num fusca 1300, branco, saiu oferecendo os produtos nos estados do RJ, ES, PR e SP. Durante 13 anos se consagrou como o maior vendedor de calçados da indústria acima mencionada, sendo fiel a ela até o fim.

Um caso: poderoso comerciante em Nova Iguaçu, RJ, sugeriu a confecção de um sapato plataforma em cores. Chico trouxe a ideia para Dalton e Milton Curzio, que se mostraram reticentes; mas, por fim, toparam. Batata! A fábrica foi a única no Brasil a criar o tipo, o que rendeu ao entrevistado vender 96.000 pares, num só ano.

No campo da intelectualidade, interessou-se pela filosofia, lendo Sócrates, Platão, Xenofonte, Pitágoras e outros. Na literatura brasileira, conheceu várias obras de Rui Barbosa, Olavo Bilac, Machado de Assis, Camilo Castelo Branco, Jorge Amado etc. Leu as dificílimas Sumas de São Tomas de Aquino. Autodidata, aprendeu inglês, francês e latim. Sempre pensa no seguinte provérbio árabe: “Se não for rico, alegra-se porque outro o seja, pois assim será assombrado com a felicidade que advém do seu contentamento”.

No mais, disse que…

Sempre se interessou por leitura. Na época das vacas magras, na Saracura, lia jornais velhos que recolhia pela casa do patrão. Tempos atrás, também, tinha mania de andar com algum livro debaixo do braço …

 A obra que mais gostou de ler foi O Pequeno Príncipe. Está escrevendo um livro de poesias e tem intenção de publicá-lo …

 Ajudou a fundar o Rotary Club de Bicas, tendo participado, ainda, da Maçonaria e de Movimentos da Igreja Católica. Hoje, está dando um tempo pra essas atividades …

Lê O Estado de Minas, O Globo e a Veja. Como especializou-se em calçados femininos, a leitura das revistas Cláudia, Ele e Burda tornou-se indispensável …

Desfilou por dois anos (1981 e 1982) na Comissão de Frente da Real Biquense, sendo esta sua escola do coração. Naquele tempo, após os desfiles, brincava carnaval no Esporte CB …

Cidade mais bonita: Curitiba. Comediante: Chico Anysio. Comida: Frango ao molho pardo. Bebida: aperitivo. Melhor prefeito: Amílcar Verlangieri Rebouças. Personalidade local: dr. Ralph Grunewald. Personalidade Nacional: Juscelino Kubitschek de Oliveira …

Cor: rosa. Cantor: Vicente Celestino. Música: Besame Mucho, de Consuelo Velásquez. Lazer: baralho. Novela: Irmãos Coragem. Compositor: Chico Buarque de Holanda. Filme: Guerra e Paz. Atriz: Suzana Vieira …

Com sua esposa, Ana Regina, passeou pela Itália, Inglaterra e França, destacando o primeiro país, por representar muito na história mundial. É o viajante mais antigo de Bicas. Em sua trajetória, conheceu vários homens inteligentes e aproveitou muito do que eles falaram e realizaram…

‘Niver’ da Banda

Zé Kodak: quatro décadas à frente da Banda Daki

Exatamente no dia 5 de fevereiro de 1972, portanto há 49 anos, era fundada a Banda Daki. Segundo Jarbas Batitucci, “a ideia começou após uma festa de réveillon na boate do Brasão. Um grupo de amigos ao redor de uma mesa no tradicional restaurante, comentava sobre a criação de uma banda nos moldes da Banda de Ipanema, que tinha como destaque a bela atriz Leila Diniz”.

Jarbas se lembra das presenças: “Luiz Carlos (Capeta) Novais Rosa, Walmir Pifano, Márcio (Jacaré) Alves, os gêmeos Munir e Samir Yazbeck, José Paulo Abdalla, Adair Araujo, Nicolau Helvécio e Ivanir Yazbeck, único que não morava em Juiz de Fora, pois trabalhava na imprensa carioca”.

Ivanir foi quem “desafiou” os integrantes da Turma do São Roque a fundar a banda, que logo recebeu adesão de outros amigos foliões. No Bar do Bolão, a ideia prosperou com a participação de Ivan Barbosa, Antônio Augusto Teixeira, dos irmãos Ciro e Leopoldo Tristão, Paulo Eduardo (Pauleca) Abreu, Manoel (Galinha) Monteiro Vianna, Duca Freitas, Osmany Maninho e dos irmãos Cesar e Márcio Itaboray.

Festa dos 50 anos
Há mais de quatro décadas à frente da Banda Daki, José Carlos (Zé Kodak) Passos, desde já, não esconde seu entusiasmo para o desfile do cinquentenário no Carnaval de 2022. Mesclando emoção e alegria, ele ficou sabendo que a prefeita Margarida Salomão manifestou interesse que o tema do próximo carnaval seja a irreverente e bem humorada Banda Daki.

Fonte: Tribuna de Minas – Coluna Cesar Romero desta sexta-feira, dia 05/02/2021

A biquense Beth Ank, musa da Banda Daki

Mistura

Vinicius e Ueverton

O Mistura, pra comemorar 2 anos de presença na área, vai disparar dia 07 agora, às 18h, a primeira música de trabalho e o primeiro clipe… rodando em todos os palanques digitais possíveis e imagináveis.

O misto é composto por Ueverton Tomaz (vocalista) e Vinicius Aguiar (produtor musical, cavaquista e bacharel em música pela UFJF). Os dois,  juntaram-se, faz 2 dois anos, e reformularam o antigo Grupo Mistura de Raças.

O conjunto estreou no Maneiríssimo, em Bicas, com lotação máxima, e assim, passando o tempo, fez shows em outros pontos da cidade, operando também na região, particularmente, quando o assunto é Carnaval e ExpoAgro.

E agora, pra comemorar o binário em tela, e amansar a saudade do público e do palco, fará esse lançamento bacana, inaugurando o trabalho autoral do Ueverton e do Vinicius, que anunciam para breve, mais novidades, novos clipes, músicas e gravação do primeiro DVD.