Uma volta no tempo XXV

Em casa, quietinho, só aguardando, encontrei um pouco da história de mais uma mulher que muito contribuiu com a Educação e o progresso de Bicas. A nota foi publicada originalmente na Coluna do Zé Arnaldo, na internet, em 02/03/2003.

Maria Antonieta Gomes de Souza

Nasceu em Bicas, em 17/02/1911. Fez o curso primário no Grupo Escolar “Cel. Joaquim José de Sousa”. Estudou o ginasial e o normal no Colégio Sacre-Coeur de Marie, em Ubá.

Fez o curso de aperfeiçoamento no Instituto de Educação, em Belo Horizonte.

Foi professora, diretora e orientadora no Grupo “Cel. Sousa”, no período de 23/04/27 a 23/04/52. Fez muitos trabalhos importantes, destacando a construção da cantina para alunos carentes. Foi também diretora do Ginásio “Francisco Peres”, em 1953.

Fundou e dirigiu a Escola Normal “Anna de Souza”, a Escola Primária Modelo e o Jardim de Infância “O Colibri”.

Fez de todas essas funções um verdadeiro sacerdócio. Exerceu-as com talento, dinamismo, dedicação, eficiência e muita garra. Por tudo isso, quando se aposentou, em 1952, recebeu de suas colegas uma medalha com os seguintes dizeres:

“Mestra! Teu apostolado merecerá na terra a gratidão da Pátria e no céu as bênçãos de Deus”.

Faleceu em 13/02/1975.

Fonte: I Feira Cultural do extinto Colégio São José / Bicas

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Máscaras e capotes

Ontem, Pequeri foi contemplada com a doação de 3 mil máscaras e 300 capotes provindos da Ação Social David Luiz.

“Estamos vivendo tempos difíceis, provocados pela pandemia da Covid-19; com isso, o uso da máscara de proteção individual e o distanciamento social são indispensáveis para o enfrentamento e a diminuição do contágio. Agradecemos ao David Luiz por essa parceria importante… Nossa cidade estará sempre de portas abertas para recebê-lo”, manifestou o prefeito Glauco Braga Fávero.

UFJF contrata 37 professores

A UFJF difundiu, ontem, um edital de seleção, objetivando contratar 37 professores substitutos para atendimento temporário, tendo em vista a pandemia de covid-19. Das vagas oferecidas, 29 são para o Campus de Juiz de Fora, seis para o de Governador Valadares e duas para o Colégio de Aplicação João XXIII.

As inscrições, disponíveis no site www.ufjf.br, começam hoje e vão até 7 de abril. Remuneração: entre R$ 2.236,32 até R$ 5.831,21. Isso depende do encaixamento. 

Uma volta no tempo XXIV

Em casa, quietinho, tale-e-coisa-coisa-e-tale, encontrei um bocado da trajetória de uma mulher que, com muita luta e determinação, marca a cidade de Bicas e região, com o seu trabalho e empreendedorismo. A nota foi publicada originalmente na Coluna do Zé Arnaldo, na internet, em 19/01/2003.

Marta Helena Dias Rossi

Nasceu em 09/11/1959. É filha do saudoso casal Alberto Rossi e Margarida Dias Rossi. Tem 11 irmãos e 02 filhos.

Começou a trabalhar aos 10 anos, vendendo salgados pelas ruas da cidade, juntamente com seus irmãos Betinho e André. Sempre muito responsável, sabia que aquele trabalho era para ajudar nas despesas da casa.

Aos 18 anos topou vender joias e roupas íntimas. Iniciava, assim, mais uma batalha para Marta, que sempre saía para visitar seus clientes com pesadas bolsas sob chuva ou sol, sem horário para voltar.

Mesmo como vendedora, não deixou o serviço de casa ao lado da mãe, a quem ajudava a confeccionar bolos, doces e salgados para festas.

Em 1993, Marta perdeu sua mãe, Margarida, a grande heroína da família.

Então começou a ser procurada por várias pessoas pra dar continuidade ao trabalho da mãe.

Com o movimento aumentando, a saída foi a profissionalização do negócio. Assim sendo, montou o Martha’s Buffet, hoje o melhor da região.

Aliado ao excelente material que utiliza, sua labuta é o seu cartão de visita.

Marta traz nas veias a raça de uma família de trabalho que sempre soube fazer das adversidades um motivo a mais para vencer.

Fonte: I Feira Cultural do extinto Colégio São José / Bicas

Revista Cosmopolita

Uma flecha foi disparada no WhatsApp 98***-4*5*, apregoando o lançamento da Revista Eletrônica Cosmopolita, “um espaço aberto para compartilhamento e discussão da arte e da cultura, com novas edições a cada quinzena. Em tempos em que o Brasil atinge a triste marca de mais de 290 mil vidas perdidas pela pandemia da Covid-19, resolvemos que não devemos nos calar. Toda arte é um manifesto, nasce de uma inquietação, convida-nos a sair de um lugar para outro, e é isso que pretendemos. Escrevemos porque sentimos, e sentimos porque não nos dissociamos de nosso tempo, tempo esse atravessado pelo absurdo”.

Davidson dos Santos, Déborah Silva, João Paulo Lanini, Mateus Guimarães Borges, Vinícius Lara e Waldyr Imbrosi são os autores do magazine e convidam, assim mesmo, de cara, “autoras e autores que têm pensado essa angústia do presente como ponto de partida para o embate e a mudança. Somos pessoas advindas de diversas formações, idades e visões de mundo, não falamos em nome de instituições, e existe uma coisa que nos une a todos: o horror à barbárie e à normatização crescente do debate em torno do que se produz”.

Com ensaio fotográfico de Brendha Torres, é por essas e outras que eles (e vocês) querem escrever na www.revistacosmopolita.com.